quinta-feira, setembro 30, 2010
terça-feira, setembro 28, 2010
A Gata e o Sábio
O sábio de Bechmezzinn (aldeia situada no norte do Líbano) era muito rico. Dedicava o melhor do seu tempo ao estudo e a tratar os doentes que o procuravam. A sua fortuna permitia-lhe socorrer os infelizes e toda a gente dizia que ele era a dedicação em pessoa.
Homem piedoso e recto, a injustiça revoltava-o. Muitas pessoas vinham consultá-lo quando tinham alguma divergência com vizinhos ou parentes. O sábio dava os melhores conselhos e desempenhava frequentemente o papel de mediador.
Tinha uma gata a quem se dedicava particularmente. Todos os dias, depois da sesta, ela miava para chamar o dono. O sábio acariciava-a e levava-a para o jardim, onde ambos passeavam até ao pôr-do-sol. Ela era a sua única confidente, diziam os criados.
A gata dirigia-se muitas vezes à cozinha, onde era bem recebida. O cozinheiro não escondia nem a carne nem o peixe, porque ela nada roubava, fosse cru ou cozinhado, contentando-se com o que lhe davam.
Ora, uma tarde, depois do passeio diário, a gata roubou furtivamente um pedaço de carne de uma panela. Tendo-a surpreendido, o cozinheiro castigou-a puxando-lhe severamente as orelhas. Vexada, a gata fugiu e não apareceu mais durante todo o serão.
Intrigado, o sábio perguntou por ela na manhã seguinte. O cozinheiro contou-lhe o que se passara. O sábio saiu para o jardim e durante muito tempo chamou a gata, que acabou por aparecer.
— Porque roubaste a carne? — perguntou o sábio.
— O cozinheiro não te dá comida que chegue?
A gata, que tinha parido sem que ninguém soubesse, afastou-se sem responder e voltou seguida de três lindos gatinhos. Depois, fugiu e trepou à figueira do jardim. O sábio pegou nos três gatinhos e entregou-os ao cozinheiro que, ao vê-los, mostrou uma grande admiração.
— A gata não roubou comida a pensar nela. — declarou o sábio. — O seu gesto foi ditado pela necessidade. Portanto, não é de condenar. Para alimentar os filhos, qualquer ser, mesmo mais frágil do que um mosquito, roubaria um pedaço de carne nas barbas de um leão. A gata limitou-se a seguir o que lhe ditava o seu amor maternal. A conduta dela nada tem de repreensível. O pobre animal está a sofrer por a teres castigado injustamente. Fugiu para a figueira porque está zangada contigo. Deves ir lá pedir-lhe desculpa, para que se acalme e tudo volte ao normal.
O cozinheiro concordou. Tirou o turbante, dirigiu-se à figueira e pediu perdão ao animal. Mas a gata virou a cabeça. O sábio teve de intervir. Conversou longamente com ela e lá conseguiu convencê-la a descer da árvore.
A gata desceu lentamente da figueira, veio a miar roçar-se nas pernas do sábio e foi para junto dos seus três filhotes.
Tradução e adaptação
Jean Muzi
16 Contes du monde arabe
Paris, Castor Poche-Flamarion, 1998
adaptado
Equipa Coordenadora do Clube das Histórias
ac@contadoresdehistorias.com
Escrito pelo Topas às 10:43 0 comentários
segunda-feira, setembro 27, 2010
Mais famílias no CEA
Mais uma a preencher os fins de semana do CEA:
Esta é a do Teatrinho, mas falta a Palmira. Palmira, volta, estás perdoada!
E esta é leverense: jovens unidos à volta da mini-cozinha:
Escrito pelo Topas às 16:07 0 comentários
Teatrinho com o Topas num curso
Este fim de semana e, para terminar este belíssimo curso, houve rios, o Zeca cantou só para nós e nós dançamos ao som do mar. O Rio visitou-nos cheio de lixo e o Topas revelou-se!
Palmira e Raquel
Escrito pelo Topas às 13:09 0 comentários
Eu estive a pedalar este fim de semana e tu?
Tudo por causa da semana europeia da mobilidade e do dia europeu sem carros.
Obrigado a todos os que participaram nesta "ciclada"!
E mais, ficou combinado que faríamos esta volta de bicicleta, pelo menos, uma vez por mês. Força aí, ciclistas leverenses!
Escrito pelo Topas às 13:09 0 comentários
quinta-feira, setembro 23, 2010
Recordações deste curso de teatro que estavam guardadas no baú:
E porque rir é bom e nós, aqui no CEA, gostamos de partilhar os nossos bons momentos, aqui fica um pouquinho do que foi este curso (hilariante, enriquecedor, cheio de novos e bons conhecimentos e muita, mas muita alegria). Riam-se à vontade que eu deixo:
Outro podem ver aqui, pois não conseguimos mesmo colocá-lo aqui. Pena...
Escrito pelo Topas às 17:43 0 comentários
Assim foi a nossa festa de Equinócio de Outono
Ah! Bela festa. Mabon com o seu pão feito no forno solar, vassouras mágicas e muito muito mais. Vejam como foi:
Escrito pelo Topas às 17:34 0 comentários
quarta-feira, setembro 22, 2010
Colégio Internato dos Carvalhos
Instituto de Soldadura e Qualidade - Centro de Formação Norte
AEA "O Mistério da Água para Consumo Humano"
Que pena não termos fotografias destes grupos...
Escrito pelo Topas às 14:25 0 comentários
1 mistério da água para consumo humano revelado
Fundação da Juventude
AEA "Mistério da Água para Consumo Humano"
Grupo de pessoas muito interessadas e animadas:
Escrito pelo Topas às 14:21 0 comentários
terça-feira, setembro 21, 2010
Há dias tristes...
As minhas queridas amigas bogas, companheiras desde o início do CEA (2007) partiram a noite passada.
Estou sem palavras...
Escrito pelo Topas às 10:54 0 comentários
segunda-feira, setembro 20, 2010
Teatro teatrinho!
Este fim de semana no CEA foi dedicado ao teatro.
Com muuuuuuuuuuuuuá's, tatetitotu's, saudações ao sol e flautas em alto e bom som, os participantes desta formação estão cada vez mais preparados para enfrentar o palco e a plateia. O que será que o Marco tem preparado para os formandos, no próximo fim de semana?
Escrito pelo Topas às 12:15 0 comentários
sexta-feira, setembro 17, 2010
Comércio justo
Hoje decidi dedicar-me a este tema.
Porque reparei que as lojas que conhecia de comércio justo, aqui no Porto, começaram a desaparecer. Será a falta de procura por parte das pessoas? Será que as pessoas têm conhecimento da existência destas lojas?
Afinal, o que é o comércio justo?
Aqui, consegui saber tudo:
O Comércio Justo (CJ) é um movimento social e económico que pretende construir uma alternativa ao comércio convencional. Ao contrário deste, que tem em conta apenas critérios económicos, o CJ rege-se também por valores éticos que incluem aspectos sociais e ambientais. Significa colocar o comércio, quer de produtos quer de serviços, efectivamente ao serviço das pessoas, buscando o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e do mundo como um todo. O que implica, antes de mais, um trabalho digno para todas as pessoas envolvidas e a adequação das actividades económicas às suas necessidades e aos seus interesses.
Igualmente essencial no CJ é a sensibilização das/os consumidoras/es para os desequilíbrios e injustiças do comércio internacional e para os impactos que as nossas decisões de compra têm sobre as condições de vida não só na nossa região/ nosso país, mas também noutras partes do mundo. Significa que cada um de nós, enquanto consumior/a e elo final de qualquer cadeia comercial, tem um papel activo e a responsabilidade de praticar um consumo responsável e de exigir justiça no comércio.
A vertente da sensibilização, que é uma actividade de Educação para o Desenvolvimento, implica também a promoção de mudanças no comércio internacional convencional com o objectivo de transformar o sistema económico dominante num sistema mais solidário e humano. Ao demonstrar na prática que é possível compatibilizar os critérios económicos com os critérios sociais e ecológicos, o CJ tem ao seu dispor um excelente argumento para pressionar os governos e as multinacionais a mudar a sua lógica de actuação.
O CJ rege-se por um conjunto de princípios, reconhecidos de forma geral por todas as entidades envolvidas no movimento mas com algumas diferenças na sua formulação. Estes princípios, que dividimos em 12 pontos, são:
O respeito e a preocupação pelas pessoas e pelo ambiente, colocando as pessoas acima do lucro;
O estabelecimento de boas condições de trabalho e o pagamento de um preço justo aos produtores e produtoras (um preço que cubra os custos de um rendimento digno, da protecção ambiental e da segurança económica);
A disponibilização de pré-financiamento ou acesso a outras formas de crédito;
A transparência quanto à estrutura das organizações e todos os aspectos da sua actividade, e a informação mútua entre todos os intervenientes na cadeia comercial sobre os seus produtos ou serviços e métodos de comercialização;
O fornecimento de informação ao consumidor sobre os objectivos do CJ, a origem dos produtos ou serviços, os produtores e a estrutura do preço;
A promoção de actividades de sensibilização e campanhas, quer junto dos/as consumidores/as (para realçar o impacto das suas decisões de compra), quer junto das organizações (para provocar mudanças nas regras e práticas do comércio internacional);
O reforço das capacidades organizativas, produtivas e comerciais das produtoras e dos produtores através de formação, aconselhamento técnico, pesquisa de mercados e desenvolvimento de novos produtos;
O envolvimento de todas as pessoas (produtores/as, voluntárias/os e empregados/as) nas tomadas de decisão que os afectam no seio das suas respectivas organizações;
A protecção e a promoção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, crianças e povos indígenas, bem como a igualdade de oportunidades entre os sexos;
A protecção do ambiente e a promoção de um desenvolvimento sustentável, subjacente a todas as actividades;
O estabelecimento de relações comerciais estáveis e de longo prazo;
A produção tão completa quanto possível dos produtos comercializados no país de origem.
Originalmente desenvolvido como forma de apoiar camponeses/as e pequenas/os artesãos/ãs dos países do Sul (África, América Latina e Ásia), tem-se assistido a movimentos dentro do CJ no sentido de integrar igualmente produtores marginalizados dos países do Norte.
Actualmente não se pode falar do CJ como um movimento coeso e unido em torno de uma única identidade; falamos antes de vários Comércios Justos, que embora partilhando princípios base entre si, assumem identidades distintas. Esta pluralidade de movimentos dentro do próprio CJ resulta do seu processo de evolução, do aumento dos interesses financeiros envolvidos, da diluição dos princípios, da entrada de actores convencionais no movimento, e por reacção/oposição a esta situação, do aprofundamento da reflexão dos seus actores e da adequação às actuais problemáticas do comércio local, nacional e internacional.
As questões mais delicadas, e que criam por vezes rupturas entre alguns dos actores de CJ, prendem-se com:
- a comercialização dos produtos na grande distribuição,
- o processo de certificação, quer pela forma como é conduzido junto dos produtores, quer pela forma como abre as portas às grandes multinacionais,
a aposta exclusiva no comércio internacional versus uma menor dependência face aos mercados dos países desenvolvidos e uma maior aposta nos mercados locais e na soberania alimentar,
- o empobrecimento da relação de parceria entre produtores e importadoras de CJ, reduzida à sua dimensão estritamente comercial.
O CIDAC tem obviamente acompanhado este processo de evolução, procurando analisar criticamente as diferentes posições e escolher aquela que vai mais de encontro à nossa visão do mundo e do que consideramos ser a cooperação e a educação para o desenvolvimento. Nesta perspectiva, defendemos por exemplo um CJ enraizado na economia social em todos os elos da cadeia; assim como defendemos, paralelamente a um CJ Sul-Norte, um CJ Norte-Norte e Sul-Sul, apostando nos mercados locais, na proximidade aos consumidores finais e não deixando de fora os produtores marginalizados dos países desenvolvidos. Nesta perspectiva, o CIDAC aproximou-se de actores ligados à rede Espaço por um Comércio Justo, à qual aderiu no início de 2008 e que conta agora com três dezenas de membros em Espanha e Portugal e com organizações próximas em França e Itália.
Pois, como em tudo, há o problema de produção em massa ou de distribuição em grande escala.
Tentei listar as lojas de comércio justo que existem no Porto e, tal como eu suspeitava, resta apenas uma.
Gostava que houvesse comércio justo Português. Produtos nacionais que respeitassem valores éticos, sociais e ambientais. Isso sim, é que era.
Escrito pelo Topas às 15:36 0 comentários
quinta-feira, setembro 16, 2010
Velas ecológicas: cera ou óleo?
Andei, andei e andei. Andei ainda mais um pouco. Custou, mas descobri! Não a pólvora, mas as velas de óleo.
Primeiro testei as de cera. Colori-as de verde e coloquei uma essência de maçã.
Depois procurei mais informações sobre as velas feitas a partir de óleo vegetal usado.
Como se fazem? Inspirei-me neste vídeo e voilá:
Escrito pelo Topas às 13:34 1 comentários
quarta-feira, setembro 15, 2010
Instituto de Soldadura e Qualidade - Centro de Formação
AEA - "O Mistério da Água para Consumo Humano"
Deixo um agradecimento especial ao Eurico Silva, operador da ETA, pelas informações preciosas sobre a ETA.
Escrito pelo Topas às 14:27 0 comentários
terça-feira, setembro 14, 2010
O almoço de hoje aqui no CEA...
... foi vegetariano e a salada, além de biológica é local (são os vegetais da nossa hortinha maravilhosa!)
Escrito pelo Topas às 14:58 0 comentários
Aconteceu há uma hora atrás, aqui no jardim do CEA
Uma Motacilla cinerea (alvéola cinzenta) comeu uma libélula... mesmo à frente dos meus olhos!
Escrito pelo Topas às 14:46 0 comentários
segunda-feira, setembro 13, 2010
Já vos contei que vamos fazer parte de um filme?
Um filme da Águas de Portugal. Porque o Centro de Educação Ambiental é um marco na Educação Ambiental no que respeita ao grupo Águas de Portugal. Ficamos muito felizes.
Obrigado a todos os meus amigos que aceitaram participar nas filmagens!
Escrito pelo Topas às 11:16 0 comentários
Fim de semana repleto de boas pessoas
Ah, como eu fico feliz com a visita dos meus amigos!
A minha querida amiga Andreia fez anos e eu não podia deixar de participar nesse dia tão especial. Todos os meninos e todas as meninas correram tanto para chegarem ao tesouro, que tiveram de recuperar as energias com uma bela fatia de bolo. Lembram-se da Mandala gigante que fizemos a semana passada? Todos os visitantes deste fim de semana puderam completá-la. Ficou tão bonita!
Ah, e como as saudades apertam, a querida Inês veio dar-me um beijinho e brincar um pouco comigo. E como tudo é mais agradável quando é partilhado, as brincadeiras foram animadas com a ajuda da Maria e do seu irmão. A Madeira esteve em grande no CEA e por isso, magicamente as maçãs transformaram-se em tesouros preciosos e as flautas "concertaram" o ambiente! Foi um verdadeiro concerto mágico e repleto de alegria infantil. Quero ver-vos outra vez! Um beijo especial para todos.
Escrito pelo Topas às 10:40 0 comentários
sexta-feira, setembro 10, 2010
Quem não sua que ponha o braço no ar!
E é mesmo disso que quero falar: transpiração e a forma mais ecológica de não cheirarmos mal das axilas!
O corpo sua, ponto final. O corpo tem de suar. O problema está no cheiro que isso pode provocar. A Tupilde queixa-se todos os dias das minhas axilas. Eu bem que lhe digo que é natural suar, mas ela aponta-me sempre o dedinho. Eu não tenho culpa de ter tanto pelinho e de ter de andar sempre debaixo de água! Bom, com tantas queixas, lá fui a todas as lojas que conheço para saber o que posso usar para combater este problema. Claro que optei sempre por soluções ecológicas. Mas digo-vos que é difícil! Temos mesmo de conhecer os sítios certos.
Na revista deste mês da Celeiro encontrei um artigo interessantíssimo sobre este assunto. Então, os desodorizantes naturais mais eficazes e importantes são a hamamélia, os óleos essenciais, os sais minerais, o bicarbonato de sódio e o lúpulo. Podem sempre adquirir desodorizantes já prontos nas lojas especializadas (Jason, Dr. Organic, Santé, ...).
Eu cá faço o meu desodorizante e funciona às mil maravilhas. Adiciono bicarbonato de sódio, água, óleo essencial de tea tree, óleo essencial de alfazema e óleo de extracto de pevide de toranja. Encontrei também esta receita:
Ferva um litro de água e desligue o fogo, acrescente então seis colheradas de sálvia e cinco cravos da índia na água fechando o recipiente e deixando repousar por um dia.
e esta.
O importante mesmo é que os desodorizantes que usem não contenham álcool, fragâncias artificiais, parabenos, cloreto de alumínio, triclosano e CFC's.
Boas axilas e sem cheirinhos!
Escrito pelo Topas às 15:43 0 comentários
quinta-feira, setembro 09, 2010
Calçado: ecológico ou não?
Um assunto que anda a "martelar" a minha cabeça é o calçado ecológico. Nas minhas pesquisas na internet consegui encontrar informação sobre a certificação ecológica do calçado, Biocalce, mas parece-me haver muitas coisas por explicar neste tipo de certificação ambiental. Achei os Pozu interessantíssimos; à venda em Portugal, mas internacionais e encontrei também, em São João da Madeira, a AlfaCalçados. Dei de caras com o projecto CEC-made-shoe que me fez entender outras formas de se considerar um par de sapatos ecológico e além disso, li também textos sobre o calçado vegan. Ora, calçado vegan não é a mesma coisa que calçado ecológico. O primeiro refere-se a calçado produzido com materiais cujo origem não é animal e calçado ecológico ou amigo do ambiente é calçado que, não só não é feito de material animal, como no seu processo produtivo são tidas em conta as questões ambientais (a meu ver).
No Animal Exploitation - "agora que deixaste de comer animais porquê calçá-los?" - a frase desta empresa diz tudo, não? Aqui, neste site, o calçado é Português (ah pois é!) e é vegan.
À conclusão que eu chego, após uma pesquisa exaustiva na internet, é que o ideal seria usar calçado cujo processo produtivo fosse amigo do ambiente e que além disso, a matéria prima fosse fibra vegetal.
O que acham?
Vou ali comprar os meus e volto já!
Escrito pelo Topas às 14:53 0 comentários
quarta-feira, setembro 08, 2010
Artesanato
OJO DE DIOS - é uma peça de artesanato tradicionalmente Mexicana. Lembro-me de ter aprendido a fazer estes objectos há muitos anos atrás. Fiquei de tal forma com o vício, que nessa altura, tudo lá em casa (ainda não conhecia a Tupilde) tinha Ojos de Diós (até com palitos de madeira pequenos se pode fazer!). E se aliarmos a meditação a este tipo de mandalas, melhor! Ontem, foi dia de construir uma mandala gigante aqui no CEA: o Rio Douro ofereceu os ramos de árvore e uma empresa francesa ofereceu o trapilho. Haverá melhor reutilização artesanal destes objectos?
Uma mandala inacabada, mas pronta a ser trabalhada:
Escrito pelo Topas às 12:45 0 comentários
terça-feira, setembro 07, 2010
Transformação de óleo em velas
Já tinha falado sobre este aparelho aqui, mas descobri que este mês, na National Geographic Portuguesa vem um pequeno "apontamento" sobre o transformador de óleo vegetal usado em velas. Fiquei a pensar num pormenor: estas velas ainda levam parafina. Que quantidade de parafina terá a pastilha que se coloca no equipamento? Ao fim de muitas velas não será tão prejudicial quanto as outras velas? A parafina nas velas normais ronda os 80% e não é uma matéria prima natural. Onde se podem comprar as velas de soja, por exemplo? E para plantar e semear seja não é necessário desvastar florestas inteiras, só porque tudo tem de ser feito em massa? Qual é o mal menor?
Encontrei este documento interessante no site da EPA: poluição do ar no interior dos edifícios pelas velas e incensos.
Descobri aqui uma receita e aqui outra e estou "mortinho" para a fazer. É só descobrir onde arranjar a cera de soja. E se trocasse por cera normal da que uso para fazer creme para o corpo?
Neste site as quantidades a comprar são enormes e os preços são exorbitantes! Além disso, a cera tem de percorrer milhares de quilómetros até cá chegar.
Vou fazer os meus testes e depois conto-vos como correu!
Escrito pelo Topas às 13:53 4 comentários
segunda-feira, setembro 06, 2010
A tão esperada colónia de férias de verão do CEA
Esta colónia de férias, não "desfazendo" as outras, foi até hoje, a mais completa aqui no CEA.
Pelas crianças que participaram, pelas actividades idealizadas e pelas concretizações efectuadas. Todos os colonos ficaram mais intimamente ligados a Mãe Gaya. Mas afinal, quem é Mãe Gaya? A curiosidade aumentava todos os dias. "O que vamos fazer amanhã?". A ansiedade de todos, sem excepção, foi marcante para as monitoras que os acompanharam. A Palmira e a Raquel tiveram os dias mais cansativos da vida de monitoras, mas os mais completos e mais emocionantes até hoje. Foram membros de uma tribo fantástica que aprendeu e ensinou. E isso é que é fantástico neste trabalho: cada dia é uma novidade. Cada dia se cresce mais um pouco. Cada dia se fica "um pouco mais perto do céu". Mal posso esperar pela colónia de Dezembro!
Escrito pelo Topas às 15:12 1 comentários
Uma viagem às minhas férias
Tenho tantas coisas para vos contar que nem sei bem por onde começar.
Antes da Colónia de Férias de Verão deste ano se realizar, eu prometi contar-vos e mostrar-vos um pouco das minhas férias e daquilo que se foi passando aqui no CEA durante o início do mês de Agosto.
Antes de mais, vou iniciar mesmo por aí, pelas minhas férias.
Foram umas férias felizes com um pouco de desilusão à mistura. Para todo o lado que eu olhasse havia um incêndio. Vi aves de rapina desorientadas no meio de locais paradisíacos, vi pessoas a deitar lixo em águas translúcidas, vi animais bem tratados e felizes dentro de grades, respirei ar puro quando os incêndios eram extintos, vi exposições de espaços naturais no meio de cidades, transformei objectos naturais com a ajuda de algodões não tão puros, senti a Natureza debaixo das minhas patinhas, mergulhei em águas frias e puras, senti frio no Verão, caminhei por terras onde nunca eu tinha cheirado fosse o que fosse, fiz novos amigos (uns até têm chifres!), descobri novos alimentos e lutei por um ambiente melhor. Por mais que eu tente perceber, não entendo as razões que levam algumas pessoas a atear fogos na floresta. Que podemos fazer para melhorar esta situação? Decerto vai ser um Inverno rigoroso e com ele, e sem as árvores, as terras vão deslizar e a tragédia vai marcar os telejornais e as vidas das pessoas e da Natureza!
Por aqui, no CEA, as coisas não foram muito diferentes: muitos amigos e incêndios à mistura. Os meus amigos esquilos bebem água da piscina, os vegetais da hortinha cresceram a olhos vistos e as flores ficaram mais lindas do que nunca. Ora vejam:
Escrito pelo Topas às 14:31 0 comentários
No Naturlink
Publicidade à formação de reutilização no Naturlink e da formação de teatro para a sustentabilidade.
Escrito pelo Topas às 14:13 0 comentários