Olá Amigos!
Bem-vindos ao meu diário na internet. Espreitem as ligações do lado direito e conheçam-me melhor, aos meus amigos e ao meu Mundo. Não se esqueçam que podem sempre deixar-me uma mensagem.
Voltem sempre e não se esqueçam de cuidar da nossa Natureza!

Topas

Querem fazer parte da nossa mailing list, para serem os primeiros a saber as novidades do CEA - AdDP? Escrevam para cea@addp.pt (assunto: mailing list) e todos os meses receberão novidades nossas!

quinta-feira, março 31, 2011

RTP - A VERDE E A CORES

Um novo e belo programa que dá na RTP2. Eu já vi! No último programa apareceu o nosso querido José Santos. Ora vejam: RTP - A VERDE E A CORES

Act. EA - 30/03/2011

Actividade de Educação Ambiental
Casa da Juventude de Gondomar

Ontem à noite, a Raquel foi até à Casa da Juventude de Gondomar para mostrar aos participantes deste tertúlia, como se trata a água na ETA de Lever e que terá como destino final o consumo humano.



Foi uma tertúlia muito interessante e que deu "pano para mangas"



Vejam o programa:

CASAS DA JUVENTUDE DO MUNICÍPIO TERTÚLIA A ÁGUA COMO RECURSO TERAPÊUTICO
Data: 30 de Março de 2011, 19h30
Local: Casa da Juventude de Gondomar Moderador: Dr. Fernando Paulo
Público: alunos de Cursos de Educação e Formação de Adultos (+-30)
Intervenções:
- Breve enquadramento histórico da utilização pelo homem de actividades aquáticas, como efeito terapêutico e de lazer (20 minutos)– Dr. Jaime Sousa
- A água que chega às nossas torneiras … – Dr.ª Raquel Perdigão
- Benefícios da prática de actividades aquáticas na saúde (20 minutos) – Dr. Tiago Paupério (coordenador técnico das piscinas municipais e professor de actividades aquáticas)



AEA do dia 31/03/2011 - manhã

Actividade de Educação Ambiental - comemoração do Dia Mundial da Água
SCOOL

Uma escola porreira? Foi assim que festejamos juntos o Dia Mundial da Água: juntando as histórias, o Yoga e a pintura:

quarta-feira, março 30, 2011

AEA tarde

AEA "O mistério da água para consumo humano"
Escola Secundária António Sérgio

AEA_31_03_2011

AEA Manhã

AEA "O mistério da água para consumo humano"
Escola Secundária António Sérgio

AEA_31_03_2011

terça-feira, março 29, 2011

AEA da tarde

AEA "O Topas explica-te o que é a água"
Jardim de Infância Nossa Senhora do Pilar

Hoje chamaram-me de tudo: porco, elefante, tropas e até vaca! O que interessa é que estes meninos se divertiram e souberam o que é a água.

AEA da manhã

AEA "O Topas explica-te o que é a água"
Jardim de Infância Nossa Senhora do Pilar

Pequenitos, lá foram pé ante pé à descoberta da água!

Prendinhas

O simpático Sr. J. ofereceu-nos um pouco das suas iguarias experimentais vegetarianas! E que boas estavam: Bolo de Alface e Bolachas de Alfarroba. Podemos publicar as receitas? BolachaAlfarrobaEBolodeAlface

sexta-feira, março 25, 2011

AEA "O Topas e o ciclo da água"
CASTIIS

Que linda turma! Souberam o bê à bá todo do Ciclo da Água!

Festa da Primavera

Actividade de Educação Ambiental para a comemoração do Dia da Água, Foresta, Árvore, Poesia e Semana da Primavera Biológica
Escola EB1 de Painçais

Adorei ter de novo, aqui no CEA-AdDP, os meus queridos amigos de Pançais.
Dançamos, cantamos, declamamos poesia, pintamos, semeamos e corremos atrás de bolas de sabão. Sejam todas as festas da Primavera animadas como esta!

Hora da Terra - é o quanto a unidade é o poder!

Não se esqueçam que amanhã decorre a hora da Terra. Em Portugal, às 20:30, irã apagar-se as luzes. Tal como em muitos outros países, mas nas horas locais. Durante uma hora, sem usarmos a energia eléctrica, o ambiente vai decerto agradecer!



At 8:30 PM on Saturday 26th March 2011, lights will switch off around the globe for Earth Hour and people will commit to actions that go beyond the hour.

With Earth Hour almost upon us, our thoughts are with the people of Japan during this incredibly challenging and sad time for their country.


日本の皆さん、勇気を持って頑張って下さい

Earth Hour started in 2007 in Sydney, Australia when 2.2 million individuals and more than 2,000 businesses turned their lights off for one hour to take a stand against climate change. Only a year later and Earth Hour had become a global sustainability movement with more than 50 million people across 35 countries/territories participating. Global landmarks such as the Sydney Harbour Bridge, CN Tower in Toronto, Golden Gate Bridge in San Francisco, and Rome’s Colosseum, all stood in darkness, as symbols of hope for a cause that grows more urgent by the hour.


In March 2009, hundreds of millions of people took part in the third Earth Hour. Over 4000 cities in 88 countries/territories officially switched off to pledge their support for the planet, making Earth Hour 2009 the world’s largest global climate change initiative.

On Saturday 27 March, Earth Hour 2010 became the biggest Earth Hour ever. A record 128 countries and territories joined the global display of climate action. Iconic buildings and landmarks from Asia Pacific to Europe and Africa to the Americas switched off. People across the world from all walks of life turned off their lights and came together in celebration and contemplation of the one thing we all have in common – our planet.

Earth Hour 2011 will take place on Saturday 26 March at 8.30PM (local time). This Earth Hour we want you to go beyond the hour, so after the lights go back on think about what else you can do to make a difference. Together our actions add up.


quinta-feira, março 24, 2011

O que fazer a uma camisola de lã velha?

Vejam aqui como podemos reciclar uma camisola velha. Quantas peças novas se podem fazer de uma?

VN Gaia: Foi registada a existência de lontras no Estuário do Douro

Uma lontra foi fotografada na madrugada de Terça-feira pela primeira vez na Reserva Natural Local do Estuário do Douro, em Gaia, o que significa que a população desta espécie “é mais abundante do que se pensava”. “A fotografia foi tirada por um guarda de uma obra, a decorrer no Canidelo, através do telemóvel, mas não oferece dúvidas de que se trata de uma lontra”, referiu o director da empresa municipal Parque Biológico de Gaia, Nuno Oliveira, em declarações à Agência Lusa.

Nuno Oliveira referiu que a lontra estava a passar do rio para os campos quando foi fotografada. O responsável precisou que esta é a primeira lontra que se detecta em registo no Estuário do Douro e a fotografia demonstra que “há mais lontras do que pensávamos” na zona.

Tratando-se de um mamífero que é considerado tímido, o facto de ter sido fotografada uma demonstra que “a população é mais abundante do que há alguns anos e do que se pensava”, disse. Questionado se a lontra vive bem com a poluição, Nuno Oliveira respondeu que a espécie “aguenta bem alguma poluição” e, ali no estuário, “tem muita oferta de alimento”. Nuno Oliveira destacou ainda as matas e campos agrícolas que há na zona, que dão às lontras “boas condições de abrigo”.

A lontra tem geralmente hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para procurar alimento, sendo que pode pesar até 35 quilos. O Estuário do Douro fica entre as margens do Porto e Gaia e tem uma extensão de cerca de 20 hectares, sendo considerado um local de excelência na região para a observação de aves, em especial as migratórias e as limícolas.

Fonte: Lusa

Clube das Histórias

* NÃO GOSTO DE NADA!*


Cena 1


(Na cozinha. Bater de loiça. A Mãe, contente, canta ou assobia. Barulho de portas. Passos.)

Jacob – Mãe! Cá estou eu! E com uma destas fomes!
Mãe – Óptimo, Jacob. Estou agora mesmo a preparar um pão.
Jacob – A Catarina veio comigo. E também está com fome. Eu disse-lhe que tinhas comprado torresmos.
Mãe – Catarina, onde é que te meteste? Entra!
Catarina – Viva, D. Mariana.
Mãe – Olá, Catarina, fica à vontade. Sentem-se. Querem chá com sumo de laranja?
Catarina – Obrigada.
Jacob – Espera, Catarina, eu sirvo-te.
Catarina – Não está nada mau este pão com torresmo.
Mãe – Foi divertido no parque?
Crianças – Mhm-mhm.
Mãe (A rir.) – Vocês empanturram-secomo se não comessem nada há dias. Estão a abrir-me o apetite. Vou fazer um pão para mim. Pronto, já está. Vêm cheios de calor, meninos. Andaram a correr?
Jacob – Primeiro fizemos de Índios. Depois, de artistas de circo ao pé do Toni… Depois, fizemos também de extraterrestres verdes que conseguiam cheirar tudo, principalmente torresmos. O Rudi também estava. Quis trazê-lo, mas ele diz que os torresmos são muito gordurosos
Mãe – Não é nada bom para a linha… Mesmo assim, quem quer mais?
Catarina – Eu, por favor.
Jacob – Eu também.
Mãe – E eu também… O Carlitos esteve lá?
Catarina – Não. Ele é muito aborrecido.
Jacob – Com ele não se pode fazer nada.
Mãe – Por ser aborrecido?
Jacob – Nem imaginas como ele é! Não gosta de nada.
Mãe – Não gosta de nada? Foi ele que disse isso?
Jacob – “Não gosto disto, não gosto daquilo…”.
Catarina – O Carlitos é tão… diferente, sabe, D. Mariana. Ou se gaba tanto, que só de o ouvirmos até nos massacra os ouvidos, ou então está aborrecido e não quer participar em nada. Fica sentado a dizer: “Não gosto de nada disso”.
Mãe – E quando ele conversa, o que é que diz?
Jacob – Oh, tudo e mais alguma coisa. Quanto é que o pai ganha, para onde é que vão nas férias, que já foi aos esquimós ou lá onde foi, quantos CDs é que já tem…
Catarina – 38…
Jacob – E que pode ver na televisão todos os filmes policiais que quer…
Mãe – Hum…
Catarina – E que nós somos uns coitados porque não podemos. Na turma, já ninguém lhe liga. Por ele ser tão parvo, a Susi até já disse que nunca mais o deixa copiar por ela. E que também nunca mais lhe vai dizer as respostas.
Jacob – Na escola, anda sempre a fazer asneiras e depois a Professora chama a mãe. Mas ela zanga-se de cada vez que tem de lá ir, porque perde um dia no escritório…
Catarina – Ele está a ficar cada vez pior. A única coisa que consegue fazer é o pino! É o único de nós todos. É capaz de fazer o pino e ficar a andar às voltas. Claro que faz isso quando e onde lhe apetece. A Susi sugeriu que, quando ele voltasse a fazer o pino, nós devíamos combinar e olhar todos para o outro lado.
Mãe – Então não me admira nada, coitado do rapaz. Se ninguém gosta dele, como é que ele há-de andar contente?
Jacob – Vamos passar a andar atrás dele? Mãe, eu já não o aguento! Prefiro outra pessoa qualquer. Até prefiro o Toni, embora ele só consiga dizer ããããã… (Catarina ri baixinho.)
Mãe – Jacob!
Jacob – Não digo isto por mal. Eu gosto do Toni. Mas, pronto, ele só faz ããããã…
Mãe – O Toni é uma criança deficiente, e não consegue falar como uma criança normal.
Catarina – Mas nós agora já sabemos o que ele quer dizer com ããã. Ele di-lo de diferentes formas. Hoje, quando representávamos o circo, ele acenou com a cabeça e gritou ããã e descobrimos que ele queria dizer “Outra vez!”.
Jacob – Isso foi quando o Rudi fez de leão e tu de domadora.
Catarina – É! Esse foi o número que mais divertiu hoje o Toni.
Mãe – Então vocês… Vocês brincam ao circo para o Toni?
Jacob – Achas esquisito?
Mãe (Apressadamente.) – Não, não. É que eu pensava que vocês o visitavam apenas de vez em quando e que só brincassem e falassem com ele. Mas fazerem circo…
Jacob – É difícil brincar com ele, porque ele tem de estar sempre no carrinho e não pode fazer nada. No fim de cada número, bate palmas. Foi a Susi que lhe ensinou. E às vezes agarra uma bola, quer dizer, atira-se a bola mesmo para o colo dele e depois ele agarra-a. Atirar a bola é que já não é capaz de fazer.
Mãe – Sabes porque é que eu primeiro me admirei que vocês fizessem coisas engraçadas em frente de uma criança deficiente, incapaz de andar e de correr? É que o Toni nunca há-de conseguir fazer isso.
Jacob – Mas ele gosta de ver. Se não, não se ria. Quando vê, diverte-se. Rir ele sabe.
Catarina – A princípio, a porteira do prédio ralhou connosco. Viu-nos através da janela do pátio e indignou-se por sermos insensíveis e fazermos coisas diante do Toni que ele, coitado, não consegue fazer. Nós ficámos muito assustados e queríamos ir embora, mas o Toni começou a choramingar e a mãe do Toni veio logo a correr cá abaixo e ouviu tudo. Fez festas ao Toni e disse: “ – Oh, eu, por exemplo, não sei tocar trompete, mas fico contente quando alguém toca para mim. Continuem com o vosso circo. Eu fico contente quando o Toni se diverte.”
Jacob – Ele fica mesmo contente, por isso é que gostamos tanto de ir lá. Porque ele gosta. O Rudi anda agora a treinar um número de cambalhotas.
Catarina – E a Susi, outro com bolas.
Mãe – O Carlitos não ficaria bem no vosso programa, já que sabe fazer o pino? … (Pequena pausa.) Ah?
Catarina – Bem…
Jacob – Primeiro, teríamos de lhe perguntar se ele queria mesmo vir…
Catarina – Seria uma boa oportunidade para ele se exibir…
Mãe – Teria principalmente uma oportunidade de dar uma grande alegria ao Toni! Gostava depois de ver se ele ainda diria: “Não gosto de nada!” Aquele que se sente útil e que dá uma alegria a outro decerto já não pode dizer: “Não gosto de nada!”
Catarina – Bem, não sei se o Carlitos vai deixar que o levemos até lá…
Mãe – Então, e se vocês precisassem mesmo dele?
Jacob – Será que ele vai acreditar que precisamos mesmo dele? Da maneira como nos temos portado com ele até agora…
Mãe – Jacob, vou dizer-te uma coisa, uma coisa difícil de compreender. E a ti também o digo, Cati. Quando alguém não gosta de nada – não interessa se é uma criança ou um adulto – quando alguém diz que não gosta de nada, isso é um grito de socorro. É alguém que pede socorro dessa maneira por se sentir mal. É ainda muito pior do que o Toni no seu carrinho, já que o Toni consegue alegrar-se com alguma coisa e é capaz de o demonstrar. Dessa forma, ele também vos dá alegria. Não é verdade que, quando o Toni fica contente, isso também vos faz felizes?
Crianças – Pois faz!!
Mãe – Quando o Carlitos diz: “Não gosto de nada!” está a querer dizer-vos: “Ajudai-me, por favor. Estou triste porque ninguém precisa de mim. Ninguém olha para mim.” Se vocês precisarem do Carlitos, se ele tiver a oportunidade de proporcionar alegria a outra pessoa, ele vai mudar. Não imediatamente, mas com o tempo. Não há-de precisar mais de se exibir nem de aborrecer os outros. Vai tornar-se diferente. Mas têm de ter paciência com ele. Eu, no vosso lugar, tentava.
Jacob – Mesmo que ele no início seja arrogante?
Mãe – Mesmo assim! Têm de arriscar. E não dar muita importância a isso.
Catarina – Eu faço-te sinal, Jacob, quando o Carlitos estiver a ser arrogante. Assim, não precisas de te zangar.
Mãe – Tens uma boa amiga, Jacob! (Catarina ri baixinho.)
Jacob – Bem, podemos tentar…

Cena 2


(Recreio da escola. Barulho do intervalo. Campainha.)

Jacob – Bem, Carlitos, fica combinado. Hoje vens connosco ao Toni.
Carlitos – Não! Acho que não vou gostar.
Catarina – Se vais gostar ou não, isso não interessa agora. Tens de vir, porque nós precisamos de ti.
Jacob – És o único que sabe fazer o pino e dar voltas.
Catarina – Podes indicar-nos outra pessoa que saiba andar de pernas para o ar?
Carlitos – Não!
Jacob – Então, estás a ver?
Catarina – Tu não tens de gostar, Carlitos, mas o Toni vai adorar. Ele nunca na vida viu ninguém que saiba andar e fazer o pino.
Jacob – Temos de explicar primeiro ao Carlitos como é que ele sabe que o Toni está a gostar, Cati.
Carlitos – Eu não sou parvo!
Catarina – Mas o Toni… bem, o Toni só sabe dizer ããã. Por isso, quando ele se rir e abanar a cabeça e disser ããã, quer dizer: “Outra vez!” E tu tens de repetir o número!
Carlitos – E quando ele não gosta?
Jacob – Então torce a boca e diz ããã.
Catarina – Mas ele vai gostar, vais ver. Nunca viu um número com esta categoria… (Música no fim desta cena.)

Cena 3


(Pátio. Crianças a rir.)

Carlitos (Em voz baixa.) – Este é que é o vosso Toni? Ora bolas! Tem cá um aspecto…
Catarina (Em voz baixa.) – Uma pessoa habitua-se. Espera quando ele se rir. De um momento para o outro, fica com outro aspecto. Fica mesmo querido!
Jacob – Minhas senhoras e meus senhores, caríssimo público! Segue-se agora o ponto alto do nosso programa de gala de hoje. Susi, tambor, por favor! (O tambor rufa.) Uma salva de palmas para Mister Carlitos Carlitovitch! (Aplausos.)
Carlitos – Bom, está bem. Já que aqui estou… Upa!
Crianças – Oooh… (Primeiro silêncio, depois aplausos.)
Toni – Ããã.
Carlitos – O que queres dizer, Toni? É comigo?
Toni – Ããã.
Catarina – Ele quer dizer: “Outra vez!”.
Carlitos – Mas com certeza! (Silêncio. Palmas.)
Catarina – Olha, Carlitos, o Toni está a aplaudir-te. Tens de fazer uma vénia! Nós fazemos sempre uma vénia como artistas de circo a sério!
Toni – Ããã.
Jacob – Logo vi que ia gostar.
Carlitos – Outra vez, Toni? Sim? Está bem, olha para aqui…
Porteira – Agora é que eu estou pasmada! Ele faz o pino e anda!
Catarina – Esta é a porteira, Carlitos. Traz-nos sempre sumo.
Porteira – Ele até abana os pés. Assim bem não me admira que o Toni se divirta. (Aplausos.) Anda cá, deixa-me olhar para ti. Tu és novo. Como te chamas?
Carlitos – Carlitos.
Porteira – Então és o Carlitos. Tens mesmo jeito para palhaço. E é bonito que te tenhas esforçado por causa do Toni…
Carlitos – Eu não me esforcei.
Porteira – Está aqui o vosso sumo, meninos. Peguem no tabuleiro. Têm de o segurar para o Toni poder beber também.
Catarina – Eu faço isso.
Carlitos – Dá cá, Cati. Eu faço isso. Aqui tens, Toni, bebe. Anda, põe as mãos em volta do copo. Segura tu sozinho. Anda, tenta… Cati, olha! Ele está a tentar!
Catarina – A mãe treina com ele todos os dias, mas é preciso ter paciência.
Carlitos – Muito bem, Toni. Outro gole… Sim, nós seguramos os dois no copo. Pronto. Cati, ele agora não parece tão… tão… quero dizer, parece muito querido!
Catarina – Porque está contente, Carlitos.
Carlitos – Achas que ele ia gostar de um número de palhaços com um acordeão pequenino a chiar horrivelmente? Ou um número de arcos? Mas eu iria precisar de uma outra pessoa.
Catarina – E essa pessoa precisa de saber fazer muita coisa?
Carlitos – Claro que não! Só tem de segurar no arco e gritar “Upa!”
Catarina – Eu podia fazer isso lindamente… se tu quisesses fazer comigo…
Carlitos – Claro que… que eu ia gostar muito...
(Alguns compassos de música, no final.)


Lene Mayer-Skumanz (org.)
Jakob und Katharina
Wien, Herder Verlag, 1986
(Tradução e adaptação)
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Grupo AdP celebra Dia Mundial da Água

Grupo AdP celebra Dia Mundial da Água
2011-03-22

A Águas de Portugal (AdP), que em parceria com os municípios presta serviços a cerca de 80 por cento da população portuguesa, comemora o Dia Mundial da Água de Norte a Sul do País.
Na Águas do Noroeste estão previstas visitas às infra-estruturas de tratamento de água para consumo e saneamento de águas residuais, sendo que estão já inscritos cerca de 173 participantes.

Já a Águas do Douro e Paiva está a promover actividades durante toda esta semana no Centro de Educação Ambiental, localizado na ETA do Lever, em Vila Nova de Gaia, para públicos diversificados. Por exemplo, para um grupo de idosos está agendade uma acção sobre agricultura biológica em que a importância da água na natureza terá um papel de destaque. Para os mais novos, haverá acções de educação ambiental, todos os dias, com o objectivo de sensibilizar para a qualidade da água da torneira.

Na Simria estão organizadas visitas guiadas na ETAR Sul para um grupo de idosos e de jovens com necessidades especiais. A Águas do Oeste também direccionou as suas acções para as escolas, nomeadamente com o ateliê «A Água é um Mundo Fantástico».

A EPAL aproveitou a efeméride para mostrar, no Museu da Água, o presente e o passado do abastecimento de água à cidade de Lisboa; bem como para reabrir a travessia do Vale de Alcântara do Aqueduto das Águas Livres, obra de engenharia hidráulica com mais de 250 anos, com uma recriação histórica.

AEA "O Topas e o ciclo da água"
CASTIIS



E estive mais uma vez com os meus amiguinhos da sala Girassol. E que bem disseram os girassóis o ciclo da água!

quarta-feira, março 23, 2011

AEA "O mistério da água para consumo humano"
Escola Secundária/3 Garcia de Orta


AEATarde23_03_2011

Faça você mesmo: Sistema de gotejamento com garrafa PET

Sistemas de irrigação por gotejamento molham as plantas de forma lenta, contínua e controlada e garantem uma boa economia de água. Uma maneira fácil, barata e eficiente de ter um sistema como esse em seu jardim ou horta é seguindo este passo a passo, que mostra como fazer um gotejador reutilizando garrafa PET.

A ideia é de um grupo do Programa UFBA em Campo, desenvolvido na Atividade Curricular em Comunidade da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e surgiu para resolver um problema de pequenos agricultores da comunidade do Distrito de Cordoaria, interior da Bahia, que possuíam o solo pobre em nutrientes e muito seco em virtude da má irrigação.

Assim, o grupo de estudantes e professores da Universidade, coordenado pela Profa. Dra. Josanídia Santana Lima, decidiu buscar uma forma de solucionar o problema de maneira simples e com materiais baratos ou reutilizáveis.

“Chegou-se então ao desenvolvimento de um método de irrigação por gotejamento com a reutilização de garrafas PET associadas a um equipo (não utilizado) que permite controlar o fluxo de água que irá gotejar no solo”, contam.

Como fazer:
ver aqui.

Receita de tortilha Vegana, ou seja, sem produtos de origem animal

Receita para 2 a 4 pessoas

1 courgette grande cortada aos pedaços
1 cenoura cortada em pedaços pequeninos
2 alhos-franceses cortados às rodelas
1 cebola às rodelas fininhas
2 batatas cozidas cortadas aos pedaços
1 alho ou 1 colher de chá de alho em pó
Sal
Azeite

500 g de tofu
1 colher de sopa bem cheia de levedura de cerveja
1 colher de chá bem cheia de alho em pó
1 colher de sopa de farinha de araruta dissolvida num pouco de água
1 pitada de pimenta
Sal
1 fio de azeite
1 pitada de açafrão (opcional (eu não usei) - é só para dar uma cor amarela ao preparado)

Numa frigideira salteie as cenouras, as cebolas e o alho, se usar, num fio de azeite. Quando estiverem a mudar de cor, junte os alhos-franceses e a courgette. Deixe cozinhar até perderem a água e estarem dourados. No final junte as batatas e salteie. Tempere com sal fino e alho em pó, se não usou o alho anteriormente.

Deixe arrefecer.

Pré-aqueça o forno a 180º C.

Corte o tofu aos pedaços e triture-o num robot de cozinha. Quando estiver tipo “crumble”, junte o resto dos ingredientes e misture até ficar uma pasta cremosa.

Misture os legumes e o tofu, e coloque-os numa frigideira que vá ao forno (ou numa forma baixa) untada com azeite. Eu usei a mesma frigideira em que salteei os legumes, para aproveitar o azeite que sobrou e os sucos e pedacinhos dos legumes que ficam agarrados.

Leve ao forno durante 30 mn, ou até estar dourado.

Quando se tiver formado uma carapaça, retire do forno e coloque no fogão, em lume brando, para dourar a parte de baixo (2 a 3 mn).

Sirva quente ou frio. Também fica delicioso no dia seguinte (eu prefiro no dia seguinte, tem um sabor mais consistente)!

retirado de: http://thelovefood.blogspot.com/2011/03/tortilla-de-legumbres.ht

Para nos ajudar na comemoração do Dia Mundial da Água

AEA "O Topas e o ciclo da água"
CASTIIS

Actividade de Educação Ambiental - fim do dia 22/03/2011

No DolceVita, ontem foi tempo de contar histórias. Não da carochinha, mas da água.

E nem só as crianças mais pequenas gostam de ouvir contos!


DolceVitaDiadaÁgua2011

terça-feira, março 22, 2011

Actividade de Educação Ambiental - 22/03/2011

Actividade de Educação Ambiental "Comemoração dos Dias da Água, Floresta e Árvore"
CASTIIS

Os meus amigos mais velhinhos do CASTIIS estiveram cá para me ajudar a semear pimentos, alho francês, tomates e muitas outras coisas. Além disso, ainda contamos histórias uns aos outros. Foi uma bela tarde. Vejam como foi:

quinta-feira, março 17, 2011

Palestra: Mas como disciplinar sem bater?

¹Palestra: Mas como disciplinar sem bater?

²Eduardo Campos

Todos os pais têm o dever de cuidar e educar os seus filhos. Toda a criança tem o direito de receber cuidados e educação para que se desenvolva bem e se torne um adulto saudável. Mas o que mudou na maneira de educarmos nossos filhos?
Antigamente, a forma de educar era autoritária. Dizia-se que criança não sabia nada e que os adultos tinham que ensinar, corrigir, dar castigo e bater. Hoje, a forma de educar mudou; a criança é muito mais respeitada em sua individualidade e em suas necessidades.
Mas com essa mudança nas relações com a criança, muitos pais estão tendo sérias dificuldades para dar limites e saber quando dizer SIM ou quando dizer NÃO sem traumatizar e, ao mesmo tempo, com a preocupação de criar futuros cidadãos que consigam praticar o bem.
É muito importante para os pais acreditarem que dar limites aos filhos desde pequeno é ensiná-los a compreender que as outras pessoas também devem ser respeitadas. Para isso, é preciso que a criança entenda que pode fazer muitas coisas, mas nem tudo e nem sempre.



As finalidades da infância

Para os pais, a infância é um tempo para:- Introduzir controles;- Educar com delicadeza;- Estabelecer limites;- Evitar confrontações;- Demonstrar 100% de firmeza, quando necessário.Para as crianças, a infância serve para:- Aprender a controlar seus corpos e comportamentos;- Aprender a usar o banheiro;- Controlar os impulsos, aprendendo a esperar;- Aprender que ter um acesso de raiva não significa conseguir o que quer;- Controlar a frustração, aprendendo a ter um pouquinho de paciência;- Conseguir ficar algum tempo separadas dos pais;- Saber dividir e adquirir a noção de que os outros também têm direitos.


Dar limites é:


Ensinar para os filhos que os direitos são iguais para todos;
Ensinar que existem outras pessoas no mundo;
Dizer SIM sempre que possível e NÃO quando necessário;
Só dizer NÃO quando houver uma razão concreta;
Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem e explicar o porquê;
Ensinar a criança a agüentar pequenas frustrações do dia-a-dia para que, no futuro, possa superar seus problemas com mais equilíbrio e maturidade;
Desenvolver na criança a capacidade de adiar a satisfação – se não der para comprar hoje, amanhã quem sabe vai dar;
Saber diferenciar o que é uma necessidade da criança do que é apenas desejo;
Ensinar que cada direito corresponde a um dever e que cada dever pode corresponder a um lazer;
Dar o exemplo – quem quer ter filhos que respeitem as leis e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios.




Dar limites não é:


Bater nos filhos para que eles se comportem – quando se fala em limites muitas pessoas pensam que isso significa dar umas palmadas, bater ou até espancar. Isso só ensina a criança a ter medo, mas ela nada aprende; pior ainda, no futuro, pode vir a fazer a mesma coisa com seus próprios filhos;
Fazer só o que nós, pai ou mãe, queremos ou estamos com vontade, sem ceder nunca;
Ser autoritário, dar ordens e impor a lei do mais forte através de ameaças e da força física;
Gritar com as crianças para ser atendido.




Por que não bater?


· Bater nada tem a ver com dar limites. Quem bate dá uma verdadeira aula de falta de limites próprios e até de covardia;
· Existem muitas formas mais eficientes e humanas do que a agressão física para manter a disciplina; elas trazem mensagens mais positivas para o futuro cidadão;
· Com o tempo, a famosa “palmadinha leve no bumbum”, que tanta gente acha inofensiva, pode deixar de causar efeito e acabar se transformando em palmadas cada vez mais fortes e, ao final, em verdadeiras surras;
· Mesmo obedecendo, a criança não aprende verdadeiramente, apenas deixa de fazer certas coisas por medo de apanhar;
· Depois, quando os pais se acalmam, sentem-se culpados e tendem a afrouxar de novo os limites, e aí começa tudo de novo.



Mas como disciplinar sem bater?


· Premiando ou recompensando o bom comportamento do filho e não só ralhando quando fazem algo errado. Quando a criança recebe estímulo, fica com a sensação de que vale a pena fazer as coisas da maneira certa; entendendo que premiar não é só dar “coisas materiais”. Para a criança, por mais consumista que seja a nossa sociedade, mais vale um carinho, um olhar afetuoso e um elogio sincero do que presentes, dinheiro, passeios;
· Fazendo com que a criança assuma as conseqüências dos seus atos: com a mesma naturalidade com que elogiamos e premiamos nossos filhos, devemos conversar com eles quando eles erram, explicando e fazendo com que reflitam sobre as atitudes incorretas;
· Tendo o cuidado de nunca rotular a criança, relacionando uma atitude errada dela a seu jeito de ser, para que ela não se sinta humilhada e derrotada. Dizer, por exemplo: “Meu filho, não é correto pegar o que não é seu sem antes pedir ao dono” e não “Você é desonesto, egoísta e quer tudo para você”.
· Sabemos que mesmo sendo os pais mais compreensivos e atentos do mundo, mesmo reforçando o bom comportamento, as crianças desobedecem, quebram as regras. Se você deixou bem clara as regras do jogo, e seu anjinho, mesmo consciente delas as quebrou, use a conseqüência-responsabilização, ou o famoso castigo. Cada criança é um caso, e as responsabilizações vão desde a retirada de privilégios, pequenas privações da companhia de amigos ou pais, cancelamento de um passeio ou sobremesas. A conseqüência não precisa ser extremada ou terrível. Mas deve ser sempre acompanhada de uma explicação simples e numa linguagem acessível à criança, que deixe bem claro a relação transgressão e responsabilização. Pais não esqueçam, prometeu, execute, sempre.
· Tenham paciência, perseverança, tudo na educação leva tempo para ser interiorizado.



1 Fonte: “Limites sem trauma”, de Tania Zagury, Ed. Record – 14ª Edição

² Pedagogo. Especialista em Educação, Orientador Educacional.

Ética e ambiente

As vossas comunidades modernas confiam fortemente na tecnologia alimentada por energia eléctrica, por combustíveis fósseis ou nucleares.
Vocês verão muito rapidamente como estas sociedades se desfazem. Muitos de vocês esperam que uma vasta gama de produtos alimentares e outros estejam sempre disponíveis nas lojas, e isso permite-lhes ter uma longa gama de produtos alimentares, de todos os cantos do mundo. Então, não é preciso muita imaginação para perceber que quando as cadeias de abastecimento são cortadas por terramotos, vulcões e todo o tipo de catástrofes climáticas, irão provocar alguns grandes buracos nas prateleiras dos vossos supermercados.

As pessoas têm que saber que a sua sociedade nunca foi concebida para ser um incentivo ao lucro, mas sim para ser espiritual.
(…)
onde para muitos de vocês o dinheiro e riqueza tornaram-se o vosso verdadeiro Deus, para além da imaginação de muitos de vocês. Tragicamente, muitas pessoas pensam que isso é normal, que são como as coisas devem ser e se eles subiram até o topo da pilha, eles estão fazendo muito bem, obrigado. Mas é claro que isto é a custa de todos os outros, então as alavancas e os botões de controle deste sistema frágil vão ser retirados e é minha intenção de assumir o controle total sobre o vosso planeta e ver a Lei Divina aplicada como deveria ter sido, (…).


Encontrei este texto na internet e decidi partilhá-lo com todos. Há que VER com outros olhos as nossas realidades.

AEA's do dia 16/03/2011

AEA "O mistério da água para consumo humano"
Escola Secundária/3 Garcia de Orta
(manhã e tarde)

O que dizer sobre as visitas à ETA de ontem?
Cansativas, mas prazerosas. Dois grupos bem distintos um do outro. Cada um especial à sua maneira. Com perguntas nunca antes realizadas, com jovens muito interessados nesta temática, com energia para dar e vender, ...
Um conselho à turma da tarde: quando temos muita energia podemos centrá-la em actividades físicas diversas (desporto, por exemplo), em voluntariado, em escrita, em tantas coisas!

AEAManhã16_03_2011 126

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AEA do dia 15/03/2011

AEA "O Topas veste o avental e vai para a cozinha"
Jardim de Infância André Gaspar

Como eu adorei conhecer estes meus amiguinhos. Foi uma bela manhã na nossa improvisada cozinha. Depois da colheita de plantas, umas mais outras menos, selvagens, foi tempo de cozinhar. Cozinhamos com novas palavras, sem forno solar, que o Sol decidiu ir passear para outro lados e com muita alegria e dança à mistura. Além disso, ainda houve tempo para colorir as receitas culinárias. Ora vejam:



Suni Ai

A SUPER LUA!

Estamos perto da Primavera - o lindo Equinócio da Primavera!
Aqui no CEA, vai haver uma semana de comemorações. É uma semana de Primavera Biológica, de água, árvores e florestas. Vai haver alegria e muita e boa energia.
Enquanto isso, a Lua aproxima-se da Terra. Isso é bom ou mau? É bom se essa energia for bem aproveitada, mas a verdade é que a Mãe Gaya vai sentir essa energia de uma forma bem física e vai expressá-la fisicamente também. Estaremos preparados?

O mundo está prestes a presenciar a aparição da maior lua cheia das duas últimas décadas.
No dia 18 de Março, a lua cheia vai aparecer mais exuberante do que o usual na noite celeste quando atinge o ponto máximo de um ciclo, conhecido como ‘Perigeu Lunar’.

É esperado um espectáculo visual quando a lua se aproximará da Terra a uma distância de 221,567 milhas da órbita – chegará mais próxima do nosso planeta desde 1992.

A lua cheia poderá aparecer no céu 14% maior e 30% mais luminosa, especialmente quando nascer no horizonte do oriente ao pôr-do-sol ou em condições atmosféricas bem favoráveis.

Este fenómeno é reportado como o mais relevante assunto sobre ‘supermoons’ que esta conectado com o as extremas manifestações do clima - como os terremotos, vulcões e tsunamis. A última vez que a lua passou tão próxima da Terra foi no dia 10 de Janeiro de 2005, nos dias próximos dos terremotos na Indonésia que registrou 9.0 na escala Richter.

O furacão Katrina em 2005 também foi associado com a lua cheia invulgar.

Previsões de ‘supermoons’ aconteceram em 1955, 1974 e 1992 – cada um destes anos tivemos a experiência de fortes manifestações climáticas.


Os cientistas têm (quase sempre) uma opinião contrária! Nada disto irá influenciar, seja de que forma for, a Terra. Vamos ver.

Eu e a Tupilde e todos os nossos amigos amos juntar-nos numa grande roda, na margem do Rio Paiva e vamos cantar, dançar e enviar boas energias para a nossa Mãe Gaya. Juntem-se a nós!
Então, registem nas vossas agendas:
19 de Março: Lua Cheia e Dia do Pai
20 de Março: Equinócio da Primavera
21 de Março: Dia da Árvore e das Florestas e Dia da Poesia

O plástico no Mundo - :-(

Compostagem e WC's

Cada vez mais me interesso por este tema, até porque a Mãe Gaya está "fartinha" de pedir que as atitudes e as acçõs mudem, mas há quem teime em não mudar. Aqui, podem ler um pouco mais sobre as casas de banho secas.

quarta-feira, março 16, 2011

Mais sobre o terramoto/tsunami no Japão

São os ninhos de albatrozes que desapareceram;
São as formas naturais que existem para as pessoas se protegerem das radiações;
São os relatos de quem por lá (sobre)vive.

A compostagem é tão quentinha, tão quentinha...

... que há quem tivesse a ideia de lá cozinhar!
Querem ver?

7 formas de semear batatas

Nas minhas viagens "internéticas" encontrei este site muito interessante.
Querem saber 7 formas diferentes de semear batatas? É só verem aqui.

terça-feira, março 15, 2011

O Tsunami no Japão

Aqui podem ver imagens das áreas afectadas pelo Tsunami que decorreu a semana passada no Japão.
Opiniões sobre o sucedido há muitas. Consequências ambientais e humanas, há ainda mais.

AEA "O Topas e o ciclo da água"
Escola EB1 Baguim do Monte

Infelizmente, esta instituição não nos deu autorização para a publicação das fotografias tiradas no decorrer desta AEA.

A fidelidade animal...

Estou sem palavras...

segunda-feira, março 14, 2011

Morangos cultivados em Espanha

Toda a gente sabe, toda a gente comenta toda a gente envia emails, mas depois
todos comem...e esta máquina não pára.


Quando comprares morangos, verifica sempre a origem.

Se forem espanhóis.... cuida-te das consequências na tua saúde e dos teus.

Morangos , nossa saúde, os outros e ambiente...

O que já se sabe há demasiado tempo, sem que ninguém faça nada

Será que os morangos espanhóis cultivados em estufas são comestíveis?

A resposta é "NÃO"

... se o único problema destes morangos produzidos em estufas fosse a falta
de sabor, ainda nos poderíamos dar por felizes...

Infelizmente, estes morangos apresentam outros problemas bem mais graves, a
começar pelo facto de o seu cultivo cobrir cerca de seis mil hectares, dos
quais uma grande parte alastra já ilegalmente pelo parque nacional de
Doñana, uma extraordinária reserva de aves migradoras e nidificadoras da
Europa - embora o poder regional a isso feche os olhos.

Para que estes morangos cheguem aos mercados europeus, devem ser
transportados por camião e percorrer milhares de quilómetros. Cerca de
16.000 camiões fazem os percursos por ano.

A uma média de dez toneladas por veículo, esses morangos valem o seu peso em
CO2 e gases nocivos ao ambiente e ao homem.

Mas os perigos desta agricultura não são só estes.

Sabe o leitor como é que estes morangos espanhóis são cultivados?

O morangueiro é uma planta vivaz que produz durante vários anos. Contudo,
os morangueiros destinados a esta produção em estufa fora da época são
destruídos todos os anos.

Para dar morangos fora de época, as plantas produzidas in vitro são
colocadas em frigoríficos no pino do Verão, a fim de simular o Inverno, o
que activa a produção.

No Outono, a terra arenosa é limpa e esterilizada, e a microfauna destruída
por meio de bromometano (brometo de metilo) e de cloropicrina.

O bromometano é um poderoso veneno proibido pelo protocolo de Montreal sobre
os gases nocivos à camada de ozono.

A cloropicrina, composta de cloro e de amoníaco, não é menos perigosa, pois
bloqueia os alvéolos pulmonares.

Os morangueiros são cultivados em terreno coberto por plástico preto e a
irrigação inclui fertilizantes, pesticidas e fungicidas.

Quanto à água de irrigação, provém de furos artesianos - dos quais mais de
metade já foram instalados de modo ilegal.

Tudo isto está a transformar esta parte da Andaluzia numa savana seca,
provocando assim o êxodo das aves migradoras e a extinção dos últimos linces
pardel, pois estes pequenos carnívoros (dos quais somente uma trintena deve
subsistir ainda na região) alimentam-se de coelhos, animais também em vias
de desaparecer.

Por outro lado, para arranjar lugar para os morangueiros, já foram arrasados
pelo menos 2.000 hectares de floresta.

A produção e a exportação destes morangos produzidos em Espanha começa um
pouco antes do fim do Inverno e termina nos princípios do mês de Junho.

Os trabalhadores devem nessa altura voltar às suas casas ou exilar-se
algures em Espanha. Se contraíram doenças por causa dos produtos nocivos que
respiraram, têm o direito de se tratar... à sua própria custa.

A maior parte dos produtores destes morangos espanhóis utiliza mão-de-obra
marroquina, trabalhadores sazonais ou clandestinos, mal pagos e alojados em
condições precárias. Para se aquecerem à noite durante o Inverno, este
trabalhadores queimam os resíduos dos plásticos que cobrem os morangueiros.

De qualquer modo, todos os anos no fim da época desta cultura, as cinco mil
toneladas de plásticos utilizados serão levadas pelo vento, enterradas de
qualquer maneira e em qualquer sítio, ou queimadas no local...

Não será necessário dizer que nesta região da Andaluzia, onde prospera esta
aberrante agricultura, as doenças pulmonares e de pele estão em franca
progressão.

Quem se preocupa com isso? Ninguém!

Por que razão os meios de comunicação não falam sobre o assunto? Mistérios
do que não é política e economicamente correcto...

Quando a região tiver sido completamente vandalizada e a produção se tiver
tornado demasiado onerosa, os produtores transferirão tudo para Marrocos,
país onde aliás já começaram a instalar-se

Mais tarde, irão provavelmente para a China... A população europeia ainda em
vida encontrar-se-á doente ou no desemprego... mas feliz por comprar
produtos baratos...

Que podemos fazer para combater esta tendência?

Cada um de nós é livre de agir em consciência e com conhecimento de causa:
comprar ou boicotar a compra de qualquer artigo que não seja produzido em
conformidade com as leis da natureza e/ou dos direitos humanos.

Todos podemos escolher fazer um boicote pessoal. E se a maioria dos cidadãos
assim procedesse, os grandes "tubarões" da economia seriam obrigados a mudar
os seus métodos, sob pena de também eles porem em perigo a sua própria
existência.


Texto de Nascimento João
Quanto mais não seja, este texto faz-nos pensar na origem dos alimentos que consumimos todos os dias.

"AEA "O Topas conta um conto"
Jardim de Infância Quinta do Sol

Já ouviram alguma história que tivesse lâmpadas, água e Yoga?
Pois hoje, a Raquel misturou isto tudo na varinha mágica e saiu uma história nova. Espero que os meus amiguinhos tenham gostado!

quinta-feira, março 10, 2011

AEA "Vem aprender a ser operador da ETA com o Topas"
Escola Secundária Filipa de Vilhena

Afinal, como é a água?

AEA "O Topas explica-te o que é a água"
Colégio Oceanus

A água é água!
Sabe a água, cheira a água e tem cor de água!
Os meus queridos amiguinhos do Oceanus, vieram de novo aprender coisas bem interessantes sobre a água e o início teve um aquecimento bem especial. Lembram-se?

Apresentação1

quarta-feira, março 09, 2011

Para ouvirmos:

Alguém é servido?

AlmoçoVegetariano

Torneira que poupa água desenvolvida em Portugal

Torneira que poupa água desenvolvida em Portugal
Produto deverá ser comercializado ainda este ano
2010-07-09


Os chuveiros e autoclismos são os responsáveis pelos gastos domésticos mais significativos de água, entre 70 e 80 por cento.O desperdício doméstico de água em Portugal atinge anualmente três mil milhões de metros cúbicos, o que equivale a 750 milhões de euros, mas está em vias de ser minimizado.

Um investigador da Universidade de Aveiro (UA) criou uma torneira misturadora inovadora que vai permitir reduzir o desperdício de água em casa. Este dispositivo, que se encontra patenteado a nível internacional, permite reutilizar a água que é desperdiçada cada vez que se abre a torneira da água quente e se espera que ela aqueça.

“Em média, são três litros de água potável que correm directamente para o esgoto, por cada utilização”, estima Vítor Costa, que desde 2007 tem vindo a trabalhar neste projecto que permite que a torneira só forneça água quando já está quente, de acordo com a temperatura desejada.

“A água fria, que se encontra na tubagem, entre a caldeira/esquentador e a torneira, é guardada num reservatório e entra novamente na rede, o que pode representar uma economia de centenas de litros de água no final do mês”, adiantou o docente da UA.

O sistema pode também ser usado em instalações antigas sem a necessidade de fazer grandes obras de construção. “Pode usar-se com uma torneira usual, mas é preciso acrescentar um componente hidráulico e um reservatório que vai acumular a água”, explicou.

Desenvolvido em conjunto com a Metalúrgica Luso-Italiana, uma empresa portuguesa que concentra a sua actividade no fabrico e comercialização de torneiras, este sistema misturador com função de poupança de água deverá chegar ao mercado ainda este ano. “Temos alguns protótipos que funcionam e, neste momento, estamos na fase de fazer as últimas afinações”, referiu Vítor Costa, que prevê que o produto possa estar à venda “muito em breve”.

De acordo com o investigador, a perspectiva de comercialização e conquista de mercado por um produto deste género é “muito grande” e, embora o sistema seja “mais caro” do que uma torneira convencional, a diferença de preços irá compensar a médio/longo prazo, em termos da poupança da água.

O investigador sublinha ainda que a escolha deste produto pode ser importante para obter uma boa classificação energética dos edifícios, acrescentando que o sistema não usa qualquer fonte adicional de energia.

segunda-feira, março 07, 2011

Escola ecológica


Receita de sopa de urtiga

Quase há 10 anos, desde os primordios da minha adesão ao vegetarianismo que desejava consumir algumas das ervas selvagens mencionadas no livro ERVAS - Aplicações Culinárias, Decorativas e Cosméticas de Jack Harvey. Um livrinho antiquissimo que fala sobre o enquadramento histórico do Herborismo e sua errônea associação à feitiçaria, quando é apenas a medicina natural através das ervas.

O livro é um tesourinho. Tem uma introdução subtil embora abrangente, passando pelos jardins de plantas medicinais dos mosteiros, pelos impérios das especiarias no tempo dos descobrimentos, pelas drogas e alucinogénios naturais, pelo combate de pragas nas hortas, perfumes e corantes, até que chega à divisão entre ervas domésticas e selvagens, dedicando um capitulo a cada categoria, de receitas triviais e receitas daninhas :)

Assim, descobri na época que a Urtiga é comestível. Desde a antiguidade considerada medicinal com acção anti-inflamatória, anti-histamínica, diurética, desintoxicante e antianémica. Óptima para combater alergias respiratórias como Sinusite e Rinite, imbatível no combate à retenção de líquidos, retenção de toxinas e ainda, uma ajuda valiosa na anemia e nas hemorragias.

Eis que, por altura da divulgação da BCFV conheço a Lina e no seu blog encontro uma Tortilha de Urtigas. Renasce então em mim, a vontade antiga de encontrar a erva daninha. Conversa vai, conversa vem, com várias pessoas e tenho a sorte de acertar em cheio! Um quintalinho biológico à espera de mim para o limpar das urtigas espontâneas :)

Digamos que urtigas têm textura de espinafre tenro, sabor adocicado, não picam na lingua e ao fim de algumas horas de serem apanhadas, também já não picam nas mãos.

INGREDIENTES:

•2 a 3 batatas biológicas pequenas;
•2 alhos-franceses (alho porro);
•1 courgette grande (abóbrinha);
•Azeite;
•Sal;
•Folhas de Urtiga (bastantes);
•1 cenoura grande ralada;
•Esparguette partido aos pedacinhos.
CONFECÇÃO:

Colocar as urtigas de molho em bastante água fria.

Preparar as batatas, alho-francês (parte branca) e courgette sem casca, tudo partido aos cubos, para dentro de um tacho de ferro. Cobrir de água e levar a cozer.

Enquanto cozem os legumes, trate das urtigas. Pegue no pé e com uma tesoura vá cortando as folhas, uma a uma. Se ainda estiverem a picar muito, use luvas.

Triture os legumes cozidos com uma liquidificadora de mão. Regue de azeite. Tempere de sal. Triture.

Junte o esparguete partido aos tronquinhos e deixe pré-cozer. Enquanto isso rale uma cenoura. Junte ao tacho. Deixe mais um bocadinho e por fim, adicione as folhas de urtiga.
retirado de : http://publicarparapartilhar.blogspot.com/

Amor em vez de CO2!

sexta-feira, março 04, 2011

Primeira mercearia solidária do país abriu ontem na Granja do Ulmeiro

Primeira mercearia solidária do país abriu ontem na Granja do Ulmeiro

A mercearia solidária inaugurada ontem, sábado, na Granja do Ulmeiro, Soure, pretende criar um novo sistema financeiro, no qual pessoas que não tenham acesso a bens os possam ter por troca com outros produtos. As trocas são mediadas por uma moeda social.

"Muitas senhoras daqui alguma vez pensaram ir à cabeleireira ou fazer uma limpeza de pele? Nunca, até porque são pessoas sem grandes meios que vivem da agricultura", explica Teresa Cunha, presidente da Acção para a Justiça e Paz (entidade promotora da iniciativa). No entanto, prossegue, "este sistema dá acesso a isso, e em contrapartida, dentro do mercado, essas senhoras arranjam produtos hortícolas, ou rendas, por exemplo".

Os produtos cedidos à mercearia solidária são mediados por uma moedas social, as "granjas", atribuídas a cada objecto. À entrada é possível ver a tabela de valores: um blusão custa 10 granjas, umas calças cinco, vinagre, sal, chá ou cereais duas. "Cada coisa que a pessoa põe ao serviço da comunidade é traduzido num valor de moeda. E com esse valor vai comprar outra coisa que tenha necessidade", afirma Teresa Cunha. A troca pode também ser feita em serviços, como cuidados médicos básicos ou até mesmo companhia.


Moradoras gostam

Julieta Rente e Amélia Castanheira são domésticas e vivem na Granja do Ulmeiro. Ontem, na inauguração da mercearia solidária, levaram sacos de laranjas e limões, sem precisarem a quantidade. "Era o que tínhamos e trouxemos", contam. O dia de ontem foi passado a ver o que havia no espaço (na sede da Acção para a Justiça e Paz). "Vamos ver o que é que há aqui e o que podemos trocar", explica Julieta Rente, satisfeita com a ideia. "É inovadora e esperemos que dê resultado".

Noutra sala, ao lado do espaço da mercearia, encontra-se Piombina Aleixo, reformada de 72 anos. "Hoje ainda não trouxe nada, foi só para conhecer. Mas tenho lá em casa bens alimentícios, uns feitos por mim e outros vindos da agricultura, que conto trazer", assegura. O que procura ainda não sabe, mas o que já tem na sede da instituição não tem valor nem em moeda social. "Companhia e amizade. Comprado já não é muito bom", graceja. Piombina considera o projecto da mercearia solidária "belíssimo" e um bom motivo para sair de casa.


Projecto pioneiro

A mercearia solidária da Granja do Ulmeiro é, segundo as responsáveis da Acção pela Justiça e Paz, a primeira do género em Portugal. "Há outro tipo de comércio social no país, mas nestes moldes é o primeiro", explica Teresa Cunha. A instituição tem também colaborado com iniciativas semelhantes, como em São Brás de Alportel, no Algarve. "Há muitas iniciativas de mercado solidário abaixo do Tejo, normalmente em zonas mais rurais, e em que a população tem menos recursos financeiros", justifica.

A iniciativa é apoiada por alguns parceiros locais, como a Junta de Freguesia da Granja do Ulmeiro e a Câmara Municipal de Soure, e por entidades privadas, como a Fundação EDP e os supermercados Lidl e Pingo Doce. O presidente da Junta de Freguesia da Granja do Ulmeiro, António César Gomes, mostra-se esperançado no sucesso do projecto. "Podem contar connosco para estas iniciativas, no que pudermos fazer", revela.


http://www.cjp.cirp.pt/campo-aberto/outras/mercearia-solidaria.html
Na TVI: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/mercearia-solidaria-granja-do-ulm...

Champô E Desodorizante Caseiros

Rita Vegan: Champô E Desodorizante Caseiros / Homemade Shampoo...: "Soluções caseiras muito simples para quem quer produtos baratos, 100% sustentáveis, biodegradáveis e ecológicos, 100% seguros para a sua saú..."

A Liliana e a Raquel passaram por aqui...

... apenas para desejar a todos um feliz Carnaval.
Com muita alegria e com muita fantasia. Por aqui, magicaram-se soluções para curar a Natureza. São as Aventuras de Liliana, a Bruxinha Fadunxa e Raquel, a Super Protectora do Ambiente. Uma veio do Planeta das Bruxas e das Fadas e outra veio do Marrocos Turbantino.


Carnaval_2011 017



Carnaval1

Carnaval2

AEA "Vem ser cientista com o Topas"
Escola EB1 de Torregim

Eu chamaria à AEA de hoje "Vem ser um cientista fantasiado com o Topas".
E correu tão bem...
Entre bruxas, damas antigas, chinesas, karaté kids, bonecas, punks, góticos, ninjas, fadas e princesas, os cientistas foram revelados.

quinta-feira, março 03, 2011

Tantas actividades que pintam o nosso mês de Março!

O Carnaval no CEA vai começar já amanhã. Os nossos amiguinhos de Torregim vão ser uns cientistas bem especiais.
Enquanto isso, segunda-feira, já é tempo de férias para as escolas do nosso país, e aqui vai ser pintada com todas as cores que o Carnaval permite. Afinal, “no Carnaval, ninguém leva a mal”!
Por isso, no fim de semana de 12 e 13 de Março, o Domingo aberto do CEA vai ter as seguintes actividades:
13 de Março - 10:15 - O Topas ajuda-te a criar uma nova máscara (CEA)
15:15 - O Topas ajuda-te a criar uma nova máscara (CEA)

Nos dias que se seguem o Topas e a Tupilde vão arregaçar as mangas e colocar as patas à obra já que se avizinham dias muitos especiais (Dias da Água, Floresta, Árvore, de subir às árvores e Poesia, a Semana da Primavera Biológica, Tempo dos Ventos no calendário Antigo e Equinócio da Primavera). Ora vejam:

22 de Março – Tarde
CASTIIS
15:00 – Os 15 idosos desta instituição vêm ao CEA comemorar os Dias da Água, Floresta, Árvore e Poesia e ainda a Semana da Primavera Biológica.
23 de Março – Manhã e Tarde
CASTIIS
10:00 – AEA “O Topas e o ciclo da água”
Escola Secundária Garcia da Horta
15:00 – AEA “O Mistério da Água para Consumo Humano”
24 de Março - Manhã
CASTIIS
10:00 - AEA “O Topas e o ciclo da água”
25 de Março – Manhã e Tarde
CASTIIS
10:00 – AEA “O Topas e o ciclo da água”
Escola EB1 de Painçais
15:00 - a Poesia Aquática
15:30 - de que é feita a Primavera?
27 de Março – Manhã e Tarde
Visitas guiadas à ETA de Lever, conforme indicado anteriormente.


**************
Nos segundos e quartos Domingos do mês, o CEA abrirá as portas ao público.
O horário passará a ser o seguinte:
10:00 - 12:30
15:00 - 17:30

Têm sempre de pré-marcar a vossa visita e já sabem que terão sempre actividades à vossa espera.
Além disso, agora já será possível fazerem visitas à ETA de Lever nos dias estipulados.



NOTA IMPORTANTE relativamente às actividades que decorrem no CEA:
- As actividades no CEA estão reservadas nos dias estipulados mensalmente
- A entrada nas instalações, bem como a actividade, são gratuitas.
- Temos capacidade para receber 25 pessoas.
- Estas actividades estão indicadas para grupos familiares.
- Não poderão participar crianças com idade inferior a 9 anos sem a presença de um adulto.
- Tem duração de cerca de 1h30.
- A inscrição é feita por email (
cea@addp.pt e lazevedo@addp.pt). Este pedido tem de ser enviado até à Quinta-feira anterior à data das actividades.
- Na Sexta-feira anterior à data das actividades será enviada a confirmação de visita pelo CEA-AdDP.
- As actividades iniciam imperativamente às 10:15 e às 15:15.
- A confirmação da inscrição só é válida aquando do envio do Termo de Responsabilidade e a ficha de inscrição devidamente preenchidos.




NOTA IMPORTANTE relativamente às visitas à ETA de Lever:

- As visitas à ETA de Lever ao fim de semana estão reservadas nos dias estipulados mensalmente.
- A entrada nas instalações, bem como a actividade, são gratuitas.
- Temos capacidade para receber 15 pessoas.
- Os participantes devem ter idade igual ou superior a 16 anos.
- A visita à ETA de Lever ao fim de semana não inclui a passagem pelo Laboratório.
- A visita tem início nas instalações do Centro de Educação Ambiental, situado no mesmo complexo, onde é feita uma breve apresentação, após a qual seguem para a ETA de Lever. Os participantes devem trazer calçado e vestuário adequado, já que a visita inclui passagem por espaços exteriores, sujeitos às intempéries.
- Tem duração de cerca de 2h, podendo variar mediante questões que sejam colocadas, ou uma explicação mais exaustiva de um ou outro processo, de interesse da instituição que nos visita.
- A inscrição é feita por email (
cea@addp.pt e lazevedo@addp.pt). Este pedido tem de ser enviado até à Quinta-feira anterior à data da visita.
- Na Sexta-feira anterior à data da visita será enviada a confirmação de visita pelo CEA-AdDP.
- As visitas iniciam imperativamente às 10:15 e às 15:15.
- A confirmação da inscrição só é válida aquando do envio do
Termo de Responsabilidade e a ficha de inscrição
devidamente preenchidos.

Peixes esquisitos

PLANTAR ÁRVORES PARA CURAR A TERRA - do Clube das Histórias

PLANTAR ÁRVORES PARA CURAR A TERRA

Desde a independência do Quénia, nos anos 60, que o governo tem trabalhado para modernizar o país, mas muitos problemas se têm deparado. À medida que a população cresce, mais árvores são cortadas para se obter terra para cultivar e lenha para cozinhar e aquecer. Sem as raízes das árvores para segurar a terra, as chuvas fortes fazem desaparecer o solo fértil. As florestas estão a dar lugar a novos desertos.

♦♦♦♦♦♦

Esta é a história de alguém que está a trabalhar para melhorar a vida dos habitantes do Quénia. O nome dela é Wangari Maathai, e o seu trabalho não é nada fácil. Wangari Maathai foi uma das quenianas que tiveram a sorte de receber uma formação académica. Na escola, disseram-lhes, a ela e aos outros jovens, que seriam eles os futuros líderes do país. Teriam a responsabilidade particular de trabalhar para ajudar o povo queniano. Wangari tomou a sério esta responsabilidade. Quando acabou a escola e viu o que estava a acontecer à terra, decidiu ajudar a plantar árvores. Não umas poucas árvores no jardim lá de casa, nem algumas centenas numa pequena floresta, mas milhares de árvores, milhões mesmo.
O seu primeiro projecto não correu muito bem. Conseguiu obter de graça seis mil árvores, mas estas eram frágeis, com raízes pequenas e apenas algumas folhas. Decidiu dá-las a plantar a pessoas que precisavam muito de trabalho. Mas essas pessoas não tinham nem as ferramentas necessárias, nem dinheiro para irem de autocarro até ao trabalho. Acresce que, devido a uma época de seca excessiva, o governo decidiu que não se podia utilizar água nos jardins. Apenas duas das pequenas árvores não morreram. Foi um começo muito desencorajador.
Por essa altura, Wangari foi a uma conferência das Nações Unidas no Canadá. Conheceu pessoas como Margaret Mead e Madre Teresa, pessoas com muita experiência no tocante a melhorar as vidas dos outros. Isso deu-lhe forças para continuar a tentar, mas percebeu que não poderia fazê-lo sozinha. Wangari voltou então para o Quénia e fundou uma associação de mulheres de todo o país. O seu primeiro projecto foi levar líderes importantes a plantar sete árvores em Nairobi, a capital do Quénia, em honra de sete grandes heróis quenianos. As suas fotografias saíram nos jornais, tendo tido assim muita publicidade. Infelizmente, as pessoas que deveriam ter tomado conta das árvores não lhes deram água suficiente. As árvores depressa morreram.
Em seguida, Wangari e a associação estabeleceram o objectivo de plantar milhões de árvores em terrenos públicos. As pessoas que viviam perto olhariam por essas árvores. Chamaram ao projecto “Salvem a Terra Haram-bee” (Ha-rahm-BAY quer dizer ”Caminhemos na mesma direcção”). O departamento florestal do governo gostou dos projectos das mulheres empenhadas e concordou em dar-lhes, de graça, plantas semeadas. Mas quando o comité pediu quinze milhões de plantas ainda novas, o departamento decidiu que não podia ser assim. Quinze milhões eram demasiado.
Isto deu outra ideia a Wangari. Além de ajudar a plantar árvores, queria também dar poder às pessoas que não tinham nenhum: por que não treinar as mulheres para criar viveiros de árvores? Assim, as mulheres poderiam ganhar dinheiro ao fornecer-lhe as árvores que ela queria plantar. A ideia funcionou. As mulheres foram ensinadas a fazer enxertos de árvores que cresciam naturalmente nas suas zonas. Aprenderam a plantar árvores, a cuidar delas e a gerir um pequeno negócio. Estavam a aprender a ajudar-se a si próprias e, ao mesmo tempo, a ajudar a terra. Era maravilhoso. Em breve, muitas pessoas começaram a plantar os tipos certos de árvores, da forma correcta. Plantavam-nas em fila, de modo a servir de barreira contra o vento e a manter a humidade do solo. À medida que as árvores cresciam e os seus ramos se expandiam, podiam ser podadas. As que eram abatidas serviam como lenha. O que era igualmente maravilhoso.
Todas as rádios e televisões davam notícias sobre as plantas e as árvores novas. Chegaram cartas de escolas, de igrejas, de instituições públicas, a pedir árvores para plantar. A ideia de Wangari ganhou um novo nome. Passou a chamar-se Green Belt Movement. Por todo o Quénia, tanto nas cidades como nas aldeias, as pessoas começaram a formar associações. Os membros do Green Belt reuniam-se para explicar a importância das árvores. Arranjavam ferramentas de jardim, tanques de água, e davam formação àqueles que eram contratados para olhar pelas árvores. Muitas vezes, contratavam pessoas com deficiência, para as quais encontrar trabalho era ainda mais difícil. Centenas de pessoas conseguiram assim um emprego.
Wangari descobriu que, frequentemente, as pessoas plantavam as árvores com grande entusiasmo, mas que, depois, desistiam de cuidar delas. Por isso, muitas árvores morriam. Então, os membros do Green Belt tentaram uma ideia nova. Sempre que se plantavam novas árvores, prometiam mandar a essas pessoas dinheiro pelas árvores que ainda estivessem vivas seis meses depois da plantação. Saber que seriam monetariamente recompensadas fazia com que as pessoas fossem mais cuidadosas com as pequenas árvores enquanto estas criavam raízes.
Mas Wangari estava preocupada: muitos plantadores de árvores tinham trazido novos tipos de árvores que cresciam rapidamente. Estas podiam ser cortadas e vendidas mais cedo do que as árvores naturais do Quénia. As pessoas descobriram que, assim, conseguiam dinheiro mais depressa… Mas as árvores que são plantadas para serem abatidas dentro de poucos anos não resolvem o problema da erosão do solo. E estas árvores perturbam o equilíbrio próprio da natureza. Além de lenha e material para construção, as árvores nativas do Quénia fornecem igualmente forragem para animais, frutas, mel e ervas medicinais, coisas que as árvores importadas não provêm.
Wangari começou então a trabalhar arduamente para ensinar às pessoas que as árvores nativas são melhores para o Quénia e foi-se apercebendo de que os seus esforços não têm sido em vão: em apenas doze anos, foram criados mil e quinhentos viveiros de árvores. Mais de dez milhões de árvores nativas foram plantadas em terrenos públicos pelo Green Belt Movement. Muitas estão em recintos verdes perto de escolas e são as crianças que tomam conta delas. Mais de um milhão de crianças fazem este trabalho. Cada criança cuida de uma ou de duas árvores. Em 1989, o Global Windstar Awards deu a Wangari Maathai dez mil dólares pelo seu trabalho de plantação de árvores e de defesa do ambiente no Quénia. As pessoas perguntaram-se o que iria ela fazer com todo esse dinheiro. Na cerimónia de entrega do prémio, Wangari anunciou que o daria a viveiros de á rvores e às associações do Green Belt Movement noutras partes de África.
Wangari Maathai fala muitas vezes sobre “aquilo que há de Deus” em todos nós. Acredita que “o que há de Deus em nós” é a nossa capacidade de nos importarmos com as pessoas – todas as pessoas – e com a nossa Terra preciosa.

Janet Sabina e Marnie Clark

Lighting Candles in the Dark
Philadelphia, FGC, 2001

Mostarda caseira e biológica

Encontrei esta receita aqui. Ora vejam:

INGREDIENTES:
•125 gr Grão de Mostarda Biológica;
•1/2 colher (café) Canela em pó;
•1/2 colher (café) Açafrão em pó;
•50 ml Vinagre de Maçã;
•1 colher (chá) sal fino;
•Água q.b.;
•Molho branco de soja.
CONFECÇÃO:
Passar os grãos de mostarda no flocker. 3 vezes ou até ficarem completamente espalmados. Convém na primeira moagem não apertar muito as rodas. Ajustar na 2ª e 3ª moagem.
Juntar manualmente todos os ingredientes (à excepção do molho branco). Atenção que não é para triturar. A lâmina retirará paladar aos flocos de mostarda. Adicione a água por último até obter uma papa grossa embora pouco liquefeita (ver pasta na última foto do artigo).
Tapar o pote com pelicula. Guardar em local fresco e escuro durante 5 dias. Ao fim desse tempo pode ser usada, embora seja muito forte. Caso queira a mostarda para barrar no pão, então junte 2 colheres (sobremesa) de pasta de mostarda a 1 copinho de molho branco e triture com a liquidificadora de mão. A restante pasta guarde no frigorifico e utilize em pequenas porções nos cozinhados, ou para fazer mais mostarda de barrar.
Se quiser uma mostarda de barrar mais amarelinha, adicione açafrão em pó aquando do molho branco.

Eu vou experimentar!

AEA "Vem ser cientista com o Topas"
Escola EB1 de Torregim

Olhem só para estes novos cientistas!
Categoria!
Cientistas atentos a tudo o que lhes foi explicado. Gostei muito de os conhecer.

terça-feira, março 01, 2011

Líquenes para tingir têxteis

Ao "caminhar" ou "navegar" pela internet, deparo-me muitas vezes com leituras bastante interessantes. Uma delas foi esta. Como os líquenes ou outros elementos naturais nos ajudam a termos artesanato mais natural e pró-ambiente.


Na Gralheira o chão estava coberto de líquenes. Colhemos um saco deles, mesmo sem saber se seriam os mais indicados para tingir. À noite secaram junto à lareira e no dia seguinte, já em Lisboa, pu-los num tacho com água e deixei ferver uns minutos. Pareceu-me que a água não mudava de cor e achei que a experiência não ia resultar, mas juntei-lhes uma meada de Beiroa e deixei cozer em lume muito brando durante cerca de uma hora. Passado este tempo a lã tinha ganho uma cor dourada muito bonita. Não foi preciso juntar vinagre nem nenhum dos mordentes que muitos pigmentos naturais exigem para se fixar à lã.

É mais um tema que apetece estudar e experimentar. Algumas pistas de leitura:

Pigmentos e corantes naturais entre as artes e as ciências: resumos de um colóquio decorrido em Évora em 2005.
Plantas tintureiras: um artigo de Maria do Carmo Serrano, Ana Carreira Lopes e Ana Isabel Seruya.
A História e Técnica dos Tapetes de Arraiolos: tese de mestrado de Rita Carvalho Teixeira de Oliveira Marques que vou ler de fio a pavio.
Dyeing with Lichens & Mushrooms: do blog sobre cogumelos da Universidade de Cornell.



www.rosapomar.com

Alunos do 1º Ciclo reflorestam Serra da Cabreira

Alunos do 1º Ciclo reflorestam Serra da Cabreira

No âmbito do projecto “ Cabreira ConVida”a Serra da Cabreira viveu, na passada Sexta-feira um momento especial. Tratou-se da sua reflorestação.


Logo pela manhã, mais de 500 alunos das EB1’S do Concelho, acompanhados dos seus respectivos professores deixaram as salas de aula e subiram à Serra da Cabreira para por mãos à obra e dar vida ao projecto e tornar verde uma das áreas ardida no passado Verão.

Cedros e Pinheiros foram algumas das espécies que os alunos plantaram da Serra da Cabreira, mais propriamente na Serradela, considerada o pulmão do concelho. Para além da população escolar, estiveram também presentes no local algumas das entidades de apoiam o projecto, nomeadamente a Câmara Municipal de Vieira do Minho, os Bombeiros Voluntários, a GNR, Polícia Municipal, Sapadores Florestais e empresas privadas.

Esta iniciativa foi uma verdadeira aula de ambiente ao ar livre, que teve por objectivo incutir nas crianças valores fundamentais para a preservação da floresta e dos espaços verdes que não se esgota nesta acção. Neste sentido está, desde já, agendada uma próxima subida à Serra no mês de Outubro para observar o desenvolvimento das árvores.

AEA "Vem aprender a ser operador da ETA com o Topas"
Escola EB 2/3 de Rio Tinto
(manhã e tarde)





Livro do mês - Março 2011

AELivroDomês_Março2011

Planeta Azul com tons de verde

Aqui fica uma entrevista à minha querida amiga Ema Magalhães no Planeta Azul:

16/02/2011
“Decidi-me a mudar, todos os dias, um comportamento menos amigo do ambiente”
Carlos Teixeira Gonçalves
Há listas e listas. Há listas que servem para organizar a sua vida (como a do supermercado) e listas que só servem para aumentar a frustração (1001 filmes para ver antes de morrer, 1001 livros ...). A lista de Ema Magalhães é feita para o transformar numa pessoa mais amiga do ambiente e está disponível num blogue chamado “365 coisas que posso fazer... para diminuir a minha pegada ecológica”.


Como surge o blogue “365 coisas que posso fazer... para diminuir a minha pegada ecológica”?

Na verdade já tinha um blogue “começado”, porque queria aprofundar os meus conhecimentos sobre uma vida mais sustentável, mas estava em banho-maria. Depois encontrei o livro da Vanessa Farquharson (Dormir nu é ecológico) e entusiasmei-me com o conceito. Comprei o livro, li-o e fiquei desapontada... Porque estava à espera de respostas, sugestões práticas e não as encontrei. Mas encheu-me de vontade de seguir o seu exemplo – apesar de tudo, apresentava uma lista inspiradora com 366 medidas – e só por isso valeu a pena. Renomeei o blogue e decidi-me a mudar, todos os dias, um comportamento ou um hábito menos amigo do ambiente, e a relatá-lo: primeiro para mim, para me “obrigar” a cumprir a minha resolução, e para outras pessoas que também procurassem soluções mais amigas do ambiente. Mas estava convencida que me manteria no meu círculo de amigos e conhecidos...

A sua pegada ecológica era muito grande ou, simplesmente, achou que devia ajudar os outros a diminuir a deles?

Até não era muito grande (1,53 “Terra”, o que quer dizer que se toda a gente vivesse como eu, seria preciso um pouco mais de uma Terra e meia...), comparada com a pegada média dos portugueses (2,23 “Terra”), que por sua vez não é das piores... Mas para mim já era o suficiente para não me sentir bem comigo própria. E esta foi a minha motivação, reduzir o mais possível o meu impacto no nosso planeta. Porque impacto vamos ter sempre, não é? Ainda que só respirássemos. O facto de poder contribuir para que outras pessoas mudassem hábitos foi, simultaneamente, um incentivo extra e uma responsabilidade. Nunca pensei que o “365 coisas que posso fazer...” chegasse a tantas pessoas. E gostava de deixar aqui um agradecimento profundo a todas as pessoas que seguem o blogue, a página no facebook, que me questionam, me esclarecem, me inspiram, sugerem assuntos, partilham experiências.

No seu dia-a-dia, que tipo de coisas evita fazer para não prejudicar o ambiente?

Prefiro dizer “faço” a “evito fazer”. “Evitar” tem uma conotação negativa, de que me estou a privar de algo, a fazer um sacrifício... Sinto que ao longo destes meses tenho modificado não só os meus hábitos, mas a minha perspectiva dos outros, do mundo que me rodeia, de mim até. Descobri que ainda tenho um longo caminho a percorrer. É todo um modo de vida que se reajusta, com implicações mais profundas do que parece. Mas é uma mudança positiva. Passei de alguém que pensava que já “fazia tudo o que vem nas listas dos comportamentos verdes” (reciclar, poupar água e energia), para alguém que sabe que antes do reciclar – e até do reutilizar – está o reduzir, que poupar água é muito mais do que não deixar a torneira a correr e que para poupar energia não basta desligar as luzes ao sair de uma divisão. Alguém que todos os dias põe em prática e procura novas formas de aplicar estas “regras”. Como já disse algures no blogue, é como um vício, mas um vício bom (ainda que tal seja contraditório). Não vou dizer que não há dias em que me apetece esquecer tudo. Há. Nesses dias digo a mim própria, em voz alta: “A ignorância é uma benção...” E como me soa ridículo, contrário à minha natureza, passam-me logo “os azeites”...

Qual das 189 medidas que inseriu até agora tem sido a mais difícil de pôr em prática?

Hummm... Coser e tricotar... Sempre fui meio maria-rapaz e sou boa a “carpinteirar” (o hobby do meu pai) mas fugia a sete pés das minhas avó e tia que me queriam prendada... Ainda não lhe tomei o gosto. Também não gosto muito de apanhar o lixo dos outros, ainda que ande sempre com umas luvas para esse fim. Agora no Inverno tomar o duche com a água mais para o fresquinho (apesar de saber que é bom para a minha saúde)... Também tenho andado frustada porque uma das nossas gatas resolveu fazer greve à serradura, começou a deixar “presentes” em locais menos próprios e tivemos que voltar a comprar areia “má”. Estou a ver se lhe passa a crise da adolescência...

Pode revelar qual é a próxima ideia que vai adicionar ao “365 coisas...”? O que vai ser a número 190?

Vou falar sobre passadeiras: automóveis, peões, ciclistas... Por acaso foi uma sugestão lançada por um leitor. Como disse anteriormente, são indispensáveis!

Quando chegar às 365 entradas vai desistir? Já pensou no futuro do blogue?

Nos primeiros cinco meses deste desafio consegui manter o ritmo a que me tinha proposto – uma resolução e um post por dia. Depois coisas boas aconteceram na minha vida, mas deixaram-me menos tempo para me dedicar ao blogue. Também me tornei mais minuciosa, pesquisando cada tema quase até à exaustão antes de escrever. Senti-me mais responsável por tanta gente ler os meus textos. Andei angustiada durante uns tempos, até que me convenci, com a ajuda de quem partilha comigo o dia-a-dia, a relaxar mais, a aceitar um novo ritmo. Também quero que as pessoas percebam que, ao contrário da Vanessa, eu não me dediquei a este desafio com o apoio financeiro do jornal/editora e não fazendo mais nada. Continuo com os meus trabalhos, encaixando o blogue na minha vida “normal”. Da mesma maneira que não previ nada do que aconteceu até agora, não faço a mínima ideia – e ainda bem – do que virá. A minha resolução mantém-se (ainda que modificada): mudar 365 coisas na minha vida de modo a reduzir a minha pegada ecológica e continuar a partilhar as minhas “aventuras” com quem segue o desafio. Depois logo se verá!

Um vídeo mé-mé

Ovelhas com poucos dias de vida. Ora vejam aqui.

 
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