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segunda-feira, março 14, 2011

Morangos cultivados em Espanha

Toda a gente sabe, toda a gente comenta toda a gente envia emails, mas depois
todos comem...e esta máquina não pára.


Quando comprares morangos, verifica sempre a origem.

Se forem espanhóis.... cuida-te das consequências na tua saúde e dos teus.

Morangos , nossa saúde, os outros e ambiente...

O que já se sabe há demasiado tempo, sem que ninguém faça nada

Será que os morangos espanhóis cultivados em estufas são comestíveis?

A resposta é "NÃO"

... se o único problema destes morangos produzidos em estufas fosse a falta
de sabor, ainda nos poderíamos dar por felizes...

Infelizmente, estes morangos apresentam outros problemas bem mais graves, a
começar pelo facto de o seu cultivo cobrir cerca de seis mil hectares, dos
quais uma grande parte alastra já ilegalmente pelo parque nacional de
Doñana, uma extraordinária reserva de aves migradoras e nidificadoras da
Europa - embora o poder regional a isso feche os olhos.

Para que estes morangos cheguem aos mercados europeus, devem ser
transportados por camião e percorrer milhares de quilómetros. Cerca de
16.000 camiões fazem os percursos por ano.

A uma média de dez toneladas por veículo, esses morangos valem o seu peso em
CO2 e gases nocivos ao ambiente e ao homem.

Mas os perigos desta agricultura não são só estes.

Sabe o leitor como é que estes morangos espanhóis são cultivados?

O morangueiro é uma planta vivaz que produz durante vários anos. Contudo,
os morangueiros destinados a esta produção em estufa fora da época são
destruídos todos os anos.

Para dar morangos fora de época, as plantas produzidas in vitro são
colocadas em frigoríficos no pino do Verão, a fim de simular o Inverno, o
que activa a produção.

No Outono, a terra arenosa é limpa e esterilizada, e a microfauna destruída
por meio de bromometano (brometo de metilo) e de cloropicrina.

O bromometano é um poderoso veneno proibido pelo protocolo de Montreal sobre
os gases nocivos à camada de ozono.

A cloropicrina, composta de cloro e de amoníaco, não é menos perigosa, pois
bloqueia os alvéolos pulmonares.

Os morangueiros são cultivados em terreno coberto por plástico preto e a
irrigação inclui fertilizantes, pesticidas e fungicidas.

Quanto à água de irrigação, provém de furos artesianos - dos quais mais de
metade já foram instalados de modo ilegal.

Tudo isto está a transformar esta parte da Andaluzia numa savana seca,
provocando assim o êxodo das aves migradoras e a extinção dos últimos linces
pardel, pois estes pequenos carnívoros (dos quais somente uma trintena deve
subsistir ainda na região) alimentam-se de coelhos, animais também em vias
de desaparecer.

Por outro lado, para arranjar lugar para os morangueiros, já foram arrasados
pelo menos 2.000 hectares de floresta.

A produção e a exportação destes morangos produzidos em Espanha começa um
pouco antes do fim do Inverno e termina nos princípios do mês de Junho.

Os trabalhadores devem nessa altura voltar às suas casas ou exilar-se
algures em Espanha. Se contraíram doenças por causa dos produtos nocivos que
respiraram, têm o direito de se tratar... à sua própria custa.

A maior parte dos produtores destes morangos espanhóis utiliza mão-de-obra
marroquina, trabalhadores sazonais ou clandestinos, mal pagos e alojados em
condições precárias. Para se aquecerem à noite durante o Inverno, este
trabalhadores queimam os resíduos dos plásticos que cobrem os morangueiros.

De qualquer modo, todos os anos no fim da época desta cultura, as cinco mil
toneladas de plásticos utilizados serão levadas pelo vento, enterradas de
qualquer maneira e em qualquer sítio, ou queimadas no local...

Não será necessário dizer que nesta região da Andaluzia, onde prospera esta
aberrante agricultura, as doenças pulmonares e de pele estão em franca
progressão.

Quem se preocupa com isso? Ninguém!

Por que razão os meios de comunicação não falam sobre o assunto? Mistérios
do que não é política e economicamente correcto...

Quando a região tiver sido completamente vandalizada e a produção se tiver
tornado demasiado onerosa, os produtores transferirão tudo para Marrocos,
país onde aliás já começaram a instalar-se

Mais tarde, irão provavelmente para a China... A população europeia ainda em
vida encontrar-se-á doente ou no desemprego... mas feliz por comprar
produtos baratos...

Que podemos fazer para combater esta tendência?

Cada um de nós é livre de agir em consciência e com conhecimento de causa:
comprar ou boicotar a compra de qualquer artigo que não seja produzido em
conformidade com as leis da natureza e/ou dos direitos humanos.

Todos podemos escolher fazer um boicote pessoal. E se a maioria dos cidadãos
assim procedesse, os grandes "tubarões" da economia seriam obrigados a mudar
os seus métodos, sob pena de também eles porem em perigo a sua própria
existência.


Texto de Nascimento João
Quanto mais não seja, este texto faz-nos pensar na origem dos alimentos que consumimos todos os dias.

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