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segunda-feira, maio 11, 2009

Floresta autóctone

O Porto contra as Alterações Climáticas
Iniciativa "Plantar um Bosque Autóctone"


Introdução
A Campo Aberto – Associação de Defesa do Ambiente, correspondendo a uma preocupação legítima da sociedade, seus sócios e simpatizantes, pretende dar sequência à iniciativa "O Porto contra as Alterações Climáticas". Lançada em 2007, a iniciativa aprofundou o debate sobre o tema e procurou motivar diversas entidades da Área Metropolitana do Porto a tomarem medidas. A Campo Aberto vem agora associar-se ao esforço colectivo de combater as alterações climáticas promovendo a reflorestação com espécies autóctones e o consequente sequestro de carbono.
A primeira fase da iniciativa "Plantar um Bosque Autóctone"
1.º O terreno onde foram plantadas as árvores
O primeiro bosque foi plantado num terreno particular pertencente a um sócio da Campo Aberto. Situado na freguesia de Lagares, concelho de Penafiel, o espaço é constituído por antigos lameiros agrícolas abandonados há quinze anos, encontrando-se virado a sul e confrontando com o ribeiro de Lagares, que lhe confere frescura e humidade. O solo é de origem xistosa, relativamente rico, e de aluvião junto do rio. Possui características adequadas para albergar grande parte das espécies da flora autóctone.

2.º As árvores
O terreno cedido para ensaiar a primeira fase da iniciativa "Plantar um Bosque Autóctone" já possuía algumas algumas árvores silvestres, sobretudo na galeria ripícola, constituída por amieiro (Alnus glutinosa), bétula (Betula celtibérica), castanheiro (Castanea sativa), choupo-negro (Populus nigra), choupo-branco (Populus alba), freixo (Fraxinus sp.), salgueiro (Salix sp.), sanguinho-de água (Frangula alnus) e outras, esparsas, provenientes de regeneração natural, tais como carvalho (Quercus robur), pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e sobreiro (Quercus suber), bem como espécies arbustivas interessantes como gilbardeira (Ruscus aculeatos), loureiro (Laurus nobilis), medronheiro (Arbutus unedo) e pilriteiro (Crataegus monogyna). Todos estes espécimes serão integralmente preservados.
O bosque foi entretanto alargado através de um novo plantio em Março de 2009, o qual foi feito recorrendo a várias espécies de árvores e arbustos escolhidos de acordo com as características edafo-climáticas do terreno, num total de pelo menos 22 espécies autóctones arbóreas e arbustivas, entre as quais:
· Ácer, Acer pseudoplatanus (1 exemplar)
· Azereiro, Prunus lusitanica(1 exemplar)
· Azinheira, Quercus ilex (3 exemplares)
· Carvalho-roble, Quercus robur (48 exemplares)
· Pinheiro-silvestre, Pinus sylvestris (4 exemplares)
· Faia, Fagus sylvatica (45 exemplares)
· Gilbardeira, Ruscus aculeatos (1 exemplar)
· Folhado, Viburnum tinus (1 exemplar)
· Freixo, Fraxinus angustifolia (45 exemplares)
· Sobreiro, Quercus suber (4 exemplares)
· Lodão, Celtis australis (3 exemplares)
· Loureiro, Laurus nobilis (3 exemplares)
· Loureiro-cerejo, Prunus laurocerasus (1 exemplar).
3.º O apadrinhamento das árvores
Através desta iniciativa, a Campo Aberto propõe aos seus sócios e simpatizantes da causa (individual ou colectivamente) que apadrinhem, com a quantia de 5 €, uma das árvores autóctones acima referidas. Ao apadrinhar uma árvore receberá um diploma atestando o seu contributo e participação na iniciativa. Os padrinhos poderão, também, receber informação, via correio-electrónico, das coordenadas GPS com a localização exacta onde foi plantada a árvore que apadrinharam. Particulares, empresas e outras entidades poderão encontrar neste modelo uma forma de "indemnizar a natureza", ainda que parcialmente, pelo carbono emitido como consequência da sua actividade.
4.º A garantia de gestão sustentável do bosque
O terreno está incluído na Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Entre Douro e Sousa que abrange uma área com cerca de 8000 hectares, fazendo parte duma parcela que obterá, brevemente, a Certificação para a Produção Florestal (Norma Portuguesa 4406). Plantado e gerido duma forma sustentável, o bosque constituirá uma mais-valia para a conservação da Natureza numa zona bastante florestada mas dominada pelas monoculturas.
5.º Gestão das receitas obtidas com a iniciativa
As receitas obtidas serão canalizadas para:
· Dar continuidade à iniciativa;
· Financiar a compra de árvores pela Campo Aberto de modo a mitigar o carbono emitido como consequência das actividades desenvolvidas pela associação (passeios, debates, etc.). Isto significa que também a Campo Aberto apadrinhará, na próxima fase da iniciativa, a plantação de árvores através das receitas geradas com a presente iniciativa;
· Apoiar o financiamento geral da associação Campo Aberto (pagamento da sede, aquisição de equipamentos, etc.) (esta rubrica nunca ultrapassará os 50% das receitas).
Será mantido na internet um registo da contabilidade desta iniciativa.
De notar que as receitas obtidas não cobrem os custos associados à manutenção das árvores, os quais são assegurados pelo proprietário do terreno.
6.º Obter informações e visitas ao local da árvore apadrinhada
Informações sobre o desenvolvimento do projecto serão veiculadas através do portal da Campo Aberto na internet.

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