Olá Amigos!
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Voltem sempre e não se esqueçam de cuidar da nossa Natureza!

Topas

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sexta-feira, junho 27, 2008

Amiguinhos,


Durante uma semana vou fazer um retiro espiritual com a Tupilde e com os meus filhos.

Vou para um habitat diferente, para poder voltar revigorado e mais fresco!

Até ao meu regresso...

Pouca terra pouca terra buuuuuuuuu...

Como se fossem um comboinho, lá vieram caçar um tesouro no Centro de Educação Ambiental da Águas do Douro e Paiva.





"Matamos" saudades com a nossa amiga especial e lá chegamos, depois de muito caminhar, procurar e suar, ao nosso tão desejado tesouro.

Que hora do conto tão deliciosa!
Desta vez não houve oportunidade para memórias de peixe! Cada menino trazia uma camisola com o seu nome e fotografia. Cantaram, dançaram e invadiram o Centro de Educação Ambiental com a sua alegria.
Quero que voltem.




quinta-feira, junho 26, 2008

Agitados, mas muito bonitos e espertos!

Outra hora do conto cheia de música e histórias aquáticas.
Voltem, pois adorei conhecer-vos.





Bárbara, continua a desenhar assim, pois vais chegar longe!

quarta-feira, junho 25, 2008

Os pinhões "vêm" do pinheiro

Este dia é dedicado à Lara - pela sua coragem em ouvir o conto, mesmo com o sorriso virado ao contrário! Força amiguinha!



Ora, estes 2 grupos aprenderam um pouquinho mais sobre a protecção da Natureza. E pensavam as meninas e eu que iriam ser apenas eles os presenteados, mas a nós os três foi-nos oferecida uma bela canção ambiental! Pois, há cantores sim senhor!




segunda-feira, junho 23, 2008

Véspera de S. João




Neste dia de S. João
Vou com a Tupilde passear
Vamos ver o fogo de artifício
E passar a noite a bailar

De manjerico nas patas
E de alho porro em haste
Uma quadra vou fazer
E saber que sempre me amaste

Tupilde meu amor
Vamos para o S. João martelar
Depois da sardinha a assar
Um manjerico te vou dar

Com o alho porro na mão
Vamos os dois para o S. João
Como não podemos ir para o mar
Fiquemos juntinhos no jardim a namorar

(originais de Felisbela Silva, Liliana Azevedo e Raquel Perdigão)

O que é o manjerico?
Nome científico: Ocimum minimum L.
Planta de caule pubescente, finamente estriado, quadrado, ramoso, verde-claro; folhas ovadas, verde-claras, com cheiro intenso (quando tocadas); flor em fascículos, aromáticas.
Ornamental e aromático. Proveniente da Índia e aí usado nos rituais sagrados.

O manjericão é diferente do manjerico: Ocimum basilicum; é usado na culinária como tempero. Tem as folhas mais compridas e mais largas do que as do manjerico.
(alfadega, basilico, manjerico-de-folha-grande, manjerico-de-folha-larga)

Um óptimo S. João para todos!

sexta-feira, junho 20, 2008

A nossa primeira selecção musical


Mixwit

Dicas para um bom S. João

Quem é? Porque se festeja?

S. João do Porto, eremita natural do Porto, ( séc. IX ), viveu a sua vida eremítica na região de Tuy, em frente a Valença, tendo sido sepultado em Tuy. No séc. XVII ainda aí se conservavam as sua relíquias, de grande veneração entre os fieis, que acreditavam que S. João os salvaria das febres. Diz a tradição , que a cabeça de S. João do Porto, foi trazida pela Rainha Mafalda no séc. XII, para a Igreja de São Salvador da Gandra e que parte dessa relíquia teria sido levada para a capela da " Santa Cabeça ", na Igreja de N ª Sra. Da Consolação, na Cidade do Porto. O facto da sua festa se ter celebrado a 24 de Junho talvez explique o facto de ter o seu culto sido absorvido pelo de S. João Baptista, cujo nascimento ocorreu no mesmo dia 24 de Junho e a que o povo dedicou através dos tempos forte devoção e grandes festas, mantendo-se ainda hoje muito viva a tradição das fogueiras de S. João de origem muito antiga, ao mesmo tempo que substituíam as festas pagãs do solstício.

Festas de forte caris popular, o S. João do Porto é uma festa que nasce espontaneamente, nada se encontra combinado, embora a festa se vá preparando discretamente durante o dia, é normalmente depois do jantar, constituído por sardinhas assadas, batatas cozidas e pimentos ou entrecosto e fêveras de porco na brasa, acompanhadas de óptimas saladas , jantar obviamente regado com vinho verde ou cerveja, mais modernamente. Findo o jantar, os grupos de amigos começam a encontrar-se, organizando rusgas de S. João, como são chamadas. As pessoas muniam-se de alhos pôrros e molhos de cidreira , actualmente as armas, são outras, mudaram para martelos de plástico, duros e ruidosos, mas que acabaram por ser bem aceites e hoje já fazem parte da tradição, Há alguns anos atrás, o S. João limitava-se a uma área da cidade que era constituída, pelas Fontaínhas ( Ponto nevrálgico ), R. Alexandre Herculano, Praça da Batalha, R. Santa Catarina, R. Formosa ou R. Fernandes Tomás, R. de Sá da Bandeira, R. Passos Manuel, Praça da Liberdade, Av. dos Aliados, R. dos Clérigos, Praça de Lisboa, e no retorno, subindo-se a R. de S. António, estava praticamente concluído o percurso obrigatório. A par deste percurso, que juntava para cima de meio milhão de pessoas, que tornavam as ruas pejadas de gente, e onde não há atropelos, as zaragatas são de imediato sustidas pelos populares, os beligerantes rapidamente selam a paz com mais um copo e uma pancada de alho pôrro de amizade. O S. João do Porto é uma festa onde ricos e pobres convivem uma noite de inteira fraternidade e onde a festa é constante. Nos bairros, a festa continua e as comissões organizadoras de cada uma mantém o baile animado até altas horas da madrugada. No tempo áureo do alho pôrro quem chegasse ao Porto vindo de fora, estranharia o odor espalhado pela cidade...efectivamente ela cheirava a alho.

Nos dias de hoje, o S. João espalhou-se pela cidade, além do seu palco tradicional, estendeu-se até a Ribeira, ás Praias da Foz , á Boavista e por ai fora. Vai as discotecas, aos pubs e bons restaurantes. Tornou-se mais cosmopolita e em alguns casos mais selectivo . Modernizou-se, sofisticou-se e de certa forma, acompanhou os tempos ,até penso que se tornou mais jovem.

Mas muita da tradição ainda se mantém: Em barracas ou espalhados pelo chão lá estão os manjericos ( Planta tradicional do S. João ) , as tendas das fogaças, as farturas, o algodão doce, as pipocas, as barracas da sardinha assada e dos comes e bebes. Os matraquilhos, os carroceis, as pistas dos carros. As tendas de venda das louças de barro, das cutelarias, o tiro ao alvo e as tômbolas. Durante toda a noite, centenas de balões são lançados e muito fogo de artificio particular é queimado, pela meia-noite o tradicional fogo de artificio da Câmara Municipal, faz sempre furor pela sua beleza. No fim e já alta madrugada é ver os foliões procurarem as padarias onde o pão acabado de fazer e ainda quentinho vai confortar as barrigas para um merecido descanso.


A História de um Feriado

( Texto original, publicado na Revista Ponto de Encontro de Julho de 2001 )


Os festejos de S. João na cidade do Porto são já seculares e a origem desta tradição cristã remonta mesmo a tempos milenares. Mas foi só no século XX que o 24 de Junho passou a ser feriado municipal na Invicta, proporcionando um merecido dia de folia a milhares de tripeiros. E tudo graças a um decreto republicano e a um referendo aos portuenses, promovido pelo Jornal de Notícias. A história é curiosa e mostra o protagonismo que, já na altura, a Comunicação Social tinha no modus vivendi urbano. Estávamos em Janeiro de 1911 e a República Portuguesa dava os primeiros passos. A monarquia tinha sido destronada apenas três meses antes, com a revolução de 5 de Outubro de 1910. O Governo Provisório da República assumia a governação do país e, desde logo, começava a introduzir mudanças na sociedade portuguesa que espelhavam, muito naturalmente, os ideais da nova ordem republicana. Numa tentativa de implementar a nova ordem junto da população, o Governo Provisório redefiniu os dias feriados em Portugal. Por decreto, a República instituiu como feriados nacionais o 31 de Janeiro (primeira tentativa - falhada - de revolução republicana, em 1891, no Porto), o 5 de Outubro (instauração da República) e o 1º de Dezembro (restauração da independência em 1640), para além do Natal e do Ano Novo. Mas o mesmo decreto impunha, a cada município do país, a escolha de um dia feriado próprio: "As câmaras ou commissões municipaes e entidades que exercem commissões de administração municipal, proporão um dia em cada anno para ser considerado feriado, dentro da area dos respectivos concelhos ou circumscripções, escolhendo-os d'entre os que representem factos tradicionaes e característicos do município ou circumscripção". E foi com este propósito que a Comissão Administrativa do Município do Porto reuniu a 19 de Janeiro de 1911. Segundo o relato do Jornal de Notícias, o "velho e conceituado republicano, sr. Henrique Pereira d'Oliveira" logo sugeriu a data de 24 de Junho para feriado municipal. O facto não causa espanto. Afinal de contas, o S. João era, já na altura, uma festa com longa tradição na cidade do Porto. A primeira alusão aos festejos populares data já do século XIV, pela mão do famoso cronista do reino, Fernão Lopes. Em 1851, os jornais relatavam a presença de cerca de 25 mil pessoas nos festejos sanjoaninos entre os Clérigos e a Rua de Santo António e, em 1910, um concurso hípico integrado nos festejos motivou a presença do infante D. Afonso, tio do rei (a revolução republicana apenas se daria em Outubro).

Referendo popular


Contudo, a sugestão de Henrique d'Oliveira de eleger o S. João como feriado municipal da Invicta foi contestada por outros membros da Comissão Administrativa do Município do Porto, que mostraram opiniões diversas. Foi então que "o sr. dr. Souza Junior lembrou, inspirado n'um alto princípio democrático, que não devia a Commissão deliberar nada sem que o povo do Porto, por qualquer forma, se pronunciasse em tal assumpto". Para solucionar o imbróglio, o Jornal de Notícias dispôs-se a organizar um surpreendente referendo popular para escolher o feriado municipal. Logo no dia 21 de Janeiro, somente dois dias após a reunião da Comissão Administrativa, foi colocado na primeira página do jornal o anúncio da "Consulta ao Povo do Porto", explicando toda a situação e a forma de participação. As pessoas teriam que enviar, até ao dia 2 de Fevereiro, "um bilhete postal ou meia folha de papel dentro de enveloppe" para a redacção do jornal, com a indicação do dia de sua preferência. E, para recompensar o trabalho dos leitores, o Jornal de Notícias oferecia "dez valiosos premios" - o mais valioso era de 10 mil réis, cerca de cem escudos - a serem sorteados de entre todos aqueles que votassem no dia eleito. Nos dias seguintes, o Jornal de Notícias fez o relato diário da emocionante votação. A vitória foi quase só discutida entre o dia de S. João, já com larga tradição na cidade, e o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, a que não será alheio o facto de a cidade do Porto ser considerada "a capital do trabalho". No dia 22 de Janeiro já se davam conta dos primeiros resultados: "a votação de hontem, que foi grande, dá maioria ao 1 de Maio, seguido pelo 24 de Junho (S. João) e N. S. Conceição [8 de Dezembro]". No dia 24 - o Jornal de Notícias não foi publicado no dia 23, segunda-feira, porque o matutino encerrava ao domingo! -, deu-se uma reviravolta nos resultados: o 24 de Junho trocava de lugar com o 1º de Maio, ficando na posição de mais votado. Porém, a 25, num dia em que "a votação cresceu imenso", o 1º de Maio quase passava novamente para a liderança da votação. Mas foi no dia 26 de Janeiro que o resultado da votação começou a ficar definido, ao que muito se deve a forte participação popular do dia anterior, como relata o Jornal de Notícias desse dia: "Só hontem vieram tantos votos como em todos os dias anteriores. O dia de S. João tem enorme maioria. O dia 1 de Maio já está muito em baixo". E, a 27, o próprio jornal já dava como certo o vencedor: "Positivamente o dia mais votado é o de S. João. O dia 1 de Maio fica muito para trás. Augmenta bastante o de N. S. Conceição". Durante os dias seguintes foram publicados os resultados provisórios diários, sem que tivesse havido alterações de maior no sentido de voto dos portuenses. Até que, a 4 de Fevereiro de 1911, foram publicados os totais finais da consulta popular: o dia 24 de Junho foi o mais votado, com 6565 votos, seguido pelo 1º de Maio, com 3075 votos, o dia de Nossa Senhora da Conceição, com 1975 votos, e o dia 9 de Julho, com oito. "Ficou, pois, vencedor o dia de S. João que é aquele que o povo do Porto escolhe para ser o de feriado municipal". Só não se sabe se o vencedor do sorteio chegou a receber os seus 100 escudos, pois registada só ficou a promessa de que "o sorteio dos 10 prémios a que esta consulta dá lugar far-se-á em um dos próximos dias"...

Texto originalmente publicado na revista "Porto de Encontro", Julho de 2001.


DICAS:

- Comam sardinhas das grandes. As pequeninas ainda têm muito que crescer, viver e reproduzir. Nada de comer destas para não fomentar a sua pesca excessiva;
- Os balões de S. João já "deram o que tinham para dar"! Andam por aí a pairar no ar; caindo num campo seco não há volta a dar: o fogo propaga-se! Eu sei que até é bonito ver as luzinhas no céu, mas as estrelas brilham mais, não?
- Não comprem bandeirolas nas papelarias: façam os vossos próprios enfeites com papel velho ou tecidos que já não servem para mais nada;
- Usem e abusem do alho porro na cabeça de quem por vós passa, mas depois comam uma bela sopa do mesmo. Que tal?
- Comam bem, divirtam-se, dançem e gozem aquela que é a maior noite do ano da cidade do Porto. Ah! E antes de sairde casa não de esqueçam do martelo (do leve, porque o pesado serve para pregar pregos!).

Que vejam muitas e belas cascatas!

O CEA anda na boca do povo

Querem ver onde?




Quem é Quem no Ambiente 2008 - o Centro de Educação Ambiental é "alguém"!





Revista da Vila de Lever - Maio de 2008.


quinta-feira, junho 19, 2008

Acontecimentos novos, convites e afins!

Caros amigos, sentem-se e apreciem o que temos atrás destas belas portas laranjas e vermelhas!

Atrás da porta número 1, e com um belo sorriso temos todas os nossos livros, CD's e DVD's completamente disponíveis! Brevemente será disponibilizada a lista completa aqui mesmo ao ladinho!




Atrás da porta hiper-laranja e ri-vermelha temos a minha primeira declaração de amor de uma desconhecida! Muito obrigado Rita Catita.




E atrás da última porta, a porta número 3 (que foi o número que Deus fez) - the last but not least - temos o relato fotográfico da exposição de fim de ano das turmas da Escola EB1 de Painçais. Muito obrigado pelo convite. Obrigado Juliana pela visita guiada.

quarta-feira, junho 18, 2008

Um ano de visitas - vamos todos juntos apagar a vela do bolo?








Um ano completo de vida para o público.





Mais do que um ano para poder nascer.
Trabalhoso, mas reconfortante. Com cara de mau, mas com sorrisos à mistura.
Trabalho divertido.
Aprendizagens novas todos os dias.
Caras novas cheias de beijocas "lambuzantes".
Notícias no jornal e aparecimento na televisão.
Um clube com o meu nome e amigos especiais.
Horas suplementares e descanso feliz.
Alvo de elogios e amigos constantes.
Maçãs, ameixas, uvas, tangerinas e amoras.
Compostagens eficazes e cheiro a menta(s).
Fetos reais e águias.
Carvalhos, sobreiros, choupos e castanheiros.



Muitos abraços.
E muitas, muitas aventuras.







Um Obrigado MUITO grande a todos os que nos ajudam.

Um obrigado meu, da Liliana e da Raquel por todo o sucesso deste trabalho.

"Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida!
Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para o Centro de Educação ambiental
Uma salva de palmas!"





Que de hoje a um ano estejamos aqui de novo, mas desta vez a soprar 2 velinhas!





 
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