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terça-feira, fevereiro 19, 2008

O selo ambiental dos CTT

Já lá vai o tempo em que as pessoas comunicavam por cartas escritas com papel e caneta! Em vez disso optou-se pelo correio electrónico. Mais ambiental e não menos pessoal. Mas a beleza dos selos e a magia da tinta no papel não se pode perder. Assim, os CTT de Portugal adoptaram medidas para reduzir impacto da sua actividade no Ambiente. Ora vejam:
Os CTT – Correios de Portugal vão estender a sua política ambiental a todos os seus 15.000 funcionários, às instalações da casa mãe e das empresas participadas espalhadas pelo País e a todos os 3.600 veículos automóveis que diariamente distribuem correio. Para isso lançaram um pacote de acções concretas, cujos resultados começam a ser conhecidos, e que deverão ser mantidas durante os próximos anos. O grande objectivo é ambiental, mas também económico, funcionando em duas vertentes: redução do impacto negativo da actividade de correios no ambiente; e aumento do impacto positivo de acções que os CTT, pela proximidade que têm com as populações, podem desencadear. Entre essas acções está um Compromisso pela Biodiversidade, que hoje se formaliza em Lisboa, na Central de Tratamento de Correspondência de Cabo Ruivo. Esse compromisso é assinado entre os CTT e o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e insere-se na iniciativa Business & Biodiversity promovida pela Presidência da União Europeia. O grande objectivo é conseguir parar a perda de biodiversidade a nível local, nacional, regional e global até 2010. Com este Compromisso hoje assinado, os CTT comprometem-se a adoptar medidas em áreas como o uso de energias alternativas na sua frota automóvel e a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEE). Ainda nos termos deste memorando de entendimento, os CTT desenvolverão um estudo para a concretização de emissões filatélicas sobre temáticas relacionadas com a conservação e a biodiversidade. O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, ICNB, é um Instituto Público dependente do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e possui atribuições e competências no domínio da conservação da Natureza e da Gestão de áreas protegidas. Promove, igualmente, a iniciativa Business & Biodiversity da Presidência da União Europeia, assumida por Portugal durante o segundo semestre de 2007. A política de ambiente dos CTT passa a partir de agora a abranger todas as empresas do Grupo e inclui a monitorização sistemática dos aspectos e impactos ambientais da actividade postal, a racionalização de consumos, a promoção da reciclagem, o aumento da eficiência energética e a formação e divulgação ambiental. Sendo os maiores empregadores nacionais, com cerca de 15 mil trabalhadores, e possuindo um parque automóvel cujos 3600 veículos constituem uma das maiores frotas automóveis do País, não é de agora que os CTT vêm reflectindo as suas preocupações ambientais na aplicação de um conjunto de medidas tendentes a diminuir o impacto da sua actividade no ambiente. Enumeram-se, de seguida, as acções mais importantes. Sistemas de Gestão Ambiental Os CTT têm como meta a certificação ambiental da totalidade dos seus centros de Tratamento e de Transportes até 2010. A certificação ambiental de duas das suas principais unidades, o Centro de Tratamento de Correios do Norte (Porto) e o Centro de Transportes do Sul (Lisboa) está já em fase avançada de implementação. Gestão de resíduos Os CTT implementaram um sistema integrado de gestão para resíduos perigosos (toners) e têm em marcha um projecto de recolha selectiva e valorização dos resíduos de papel/cartão em cerca de seis dezenas das maiores Estações de Correio. Por outro lado, 12 das principais instalações dos CTT estão já inscritas no Sistema Nacional de Gestão de Resíduos (SIRER). A empresa pratica já a recolha selectiva de 50% das 600 toneladas de resíduos que produz anualmente. Educação e Sensibilização Ambiental Os Correios são pioneiros na utilização de produtos próprios para a sensibilização do público para as práticas ambientais, concretamente através das suas emissões filatélicas. Desde meados dos anos 60, os CTT subordinam, em média, seis das suas colecções anuais de selos a temáticas ambientais, tendo já emitido várias dezenas de milhões de peças alusivas ao tema. Em 2007 apareceram emissões dedicadas à Fauna Marinha da Madeira e à Tapada de Mafra. No âmbito das comemorações do Dia Mundial dos Correios em 2007 foi promovido um concurso destinado ao público juvenil escolar subordinado ao tema "Cartas para salvar o planeta". Formação Nos dois últimos anos, os CTT promoveram cerca de quatro dezenas de acções de formação em condução defensiva e ecológica de motociclos, ligeiros e pesados, com uma média de 220 participantes por ano. Eficiência energética Estão em curso projectos de remodelação integral dos sistemas de climatização dos dois maiores edifícios industriais dos CTT, em Cabo Ruivo e Devesas (Gaia), avaliados em cerca de 1,5 milhões de euros. Está simultaneamente a ser feito um estudo piloto no maior edifício de serviços dos CTT, na Praça D. Luís, em Lisboa. "Standards" ambientais para fornecedores Os fornecedores dos CTT estão, desde o ano passado, sujeitos a novas regras para a contratação dos seus serviços, nas quais a componente ambiental tem uma importância decisiva. Nomeadamente, ficam obrigados a declarar nas suas propostas as coimas por incumprimento ambiental e de declaração ambiental. Combustíveis e emissões Os CTT operam possivelmente o maior parque automóvel nacional, com cerca de 3600 veículos. O consumo médio de combustíveis, que traduz o nível de eficiência energética da frota automóvel, regista este ano (Janeiro-Setembro) uma descida para 9,15 litros/100 km, contra 9,65 litros/100km em 2006. Em resultado deste esforço, em 2006 observou-se uma quebra do volume de emissões directas de Gases produtores de Efeitos Estufa na ordem dos 10%. Tal deve-se ao esforço de renovação da frota própria (com taxas de renovação em 2006 entre os 16% e os 21%, dependendo da tipologia de veículo), às acções de formação e à optimização de rotas. Os CTT vão continuar a investir fortemente na modernização tecnológica da sua frota, tendo previsto um investimento de 4,5 milhões de euros para este ano nesta área. A idade média da frota, que actualmente é de 3.1 anos, deverá passar no início do próximo ano para 2.3 anos. Consumos Prevêem-se reduções na ordem dos 3% no consumo de electricidade e de 10% no consumo de água durante o corrente ano. Estas diminuições nos consumos devem-se à adopção de medidas de racionalização, entre as quais a substituição de sistemas de iluminação, regulação dos interruptores automáticos de iluminação e ar condicionado, utilização de detectores crepusculares e de movimento, campanha de poupança interna "3 cliques". As iniciativas de racionalização dos consumos de papel, mediante a padronização dos "lay-outs" de formulários e impressos e da alteração das configurações de impressão individual, traduziram-se em 2006 na diminuição de cerca de 10 milhões de folhas de papel e numa estimativa de poupança de umas 18 toneladas de papel para 2007. Alterações climáticas e sequestro do carbono Em 2006, os CTT foram a única empresa nacional a participar voluntariamente no Índice ACGE (projecto de responsabilidade climática empresarial), tendo voltado a participar este ano. Ainda em 2006, os CTT patrocinaram uma iniciativa de compensação de emissões de CO2, associada à Feira Ambiurbe e ao Fórum RSO. Em 2007, os Correios associaram-se à Semana Europeia da Mobilidade, mediante a promoção de soluções de partilha de viaturas para o seu Encontro anual de Dirigentes. A iniciativa proporcionou uma poupança de cerca de 2 toneladas de CO2. Complementarmente, os CTT decidiram apoiar financeiramente um projecto de florestação realizado pela Quercus na zona do Parque Natural do Tejo Internacional. Política do Ambiente dos CTT.
E porque há tradições que continuam e os sobreiros são abundantes no nosso País, criaram o selo de cortiça.
Conheçam melhor os sobreiros espreitando esta lista:
O Sobreiro (Quercus suber) é uma angiospérmica dicotiledónea, também denominada folhosa. Pertence à ordem das Fagales, família das Fagáceas, género Quercus, sendo a espécie Quercus suber.
DESCRIÇÃO: Árvore de porte médio, com uma copa ampla, com uma altura média de 15 - 20 m. Pode atingir, em casos extremos, os 25 m de altura. O tronco tem uma casca espessa e suberosa, vulgarmente designada por cortiça. As folhas são persistentes, de cor verde-escura, brilhantes nas faces superiores e acinzentadas nas inferiores. Têm uma forma oval, com margem inteira ou ligeiramente serrada ou dentada; e têm indumento. O fruto do sobreiro é a glande, que tem uma forma oval-oblonga e um pedúnculo curto.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Sul da Europa e Norte de África. Existe em todo o nosso país, espontaneamente, semeado ou plantado. Nos dois últimos casos forma povoamentos denominados montados, onde os sobreiros existem quase sempre em consociação com uma cultura agrícola ou uma pastagem.
CONDIÇÕES AMBIENTAIS: É chamada uma "árvore de sombra", é muito resistente ao ensombramento, crescendo melhor debaixo de árvores adultas. Prefere climas com amplitudes térmicas suaves, humidade atmosférica e insolação elevadas. Suporta bem todos os tipos de solos excepto os calcários.
PROPAGAÇÃO: Propaga-se por semente. As sementes perdem rapidamente a capacidade de germinar.
CURIOSIDADES: O sobreiro era chamado de suber pelos romanos, foi daí que veio a sua denominação científica em latim. A cortiça proporciona ao sobreiro uma protecção contra o fogo, permitindo-lhe frequentemente sobreviver a incêndios que matam outras árvores.
UTILIZAÇÕES: A sua principal utilização é a produção de cortiça, o único produto do qual Portugal é o primeiro produtor mundial. Os frutos serviam de alimento para porcos denominados de montanheira. As folhas mais baixas ou deixadas no solo como resultado de podas ou desbastes, servem como complemento de alimentação para o gado nas épocas do ano em que o pasto escasseia.A madeira é muito dura e compacta, difícil de trabalhar, tendo pouco valor para carpintaria e marcenaria. É também um óptimo combustível para lume, sendo muito utilizada nas lareiras.
Podem saber mais sobre a cortiça na Naturlink.

Enquanto isso, cartas vão sendo enviadas e selos de cortiça vão sendo colados nos envelopes. Bem haja às iniciativas que louvam o ambiente de alguma forma e as tradições do nosso país!
E já agora, escrevam-me!
Rua do Ribeirinho, 706
4415-679 Lever
Vila Nova de Gaia

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