AEA manhã
AEA "O Topas conta um conto"
Jardim de Infância do Calvário
Infelizmente, esta instituição não nos deu autorização para a publicação de fotografias tiradas a este grupo.
AEA "O Topas conta um conto"
Jardim de Infância do Calvário
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Escrito pelo Topas às 15:32 0 comentários
AEA "O Topas conta um conto"
Colégio da Quinta Inglesa
Adoro que a Cristalina faça Yoga e que torne estas estórias tão divertidas. Pois de gotinha em gotinha, a Cristalina foi falando, uma nuvem encontrou, mas nunca tropeçando. Foi o avião e o passageiro que a encantaram, mas estes meninos até ginasticaram!
Que lindos foram estes grupos!
Voltem!
Ah, e esta música é especialmente dedicada ao meu amiguinho que adorou as músicas que encantaram a estória de hoje à tarde. Beijinhos.
Escrito pelo Topas às 14:24 0 comentários
Foi um dia repleto de energia (pudera, está Lua Cheia!), muita alegria, exercício físico, estórias, teatro e trabalhos manuais. O que estará programado para amanhã?
Escrito pelo Topas às 11:57 0 comentários
AEA - "Ajuda o Topas a proteger a sua casa num tabuleiro gigante"
Rota do Românico - Biblioteca de Castelo de Paiva
Escola EB 2/3 Couto Mineiro Pejão
Escrito pelo Topas às 11:33 0 comentários
O tempo dos ventos termina esta semana. Além disso, hoje é Dia Mundial dos Monumentos e Sítios e o dia em que a Lua está cheia; é chamada de Lua de Orvalho (3 de Abril a 3 de Maio).
Apreciem-na, pois ela vai estar radiante.
Escrito pelo Topas às 11:19 0 comentários
AEA "O Topas veste o avental e vai para a cozinha"
Cercilamas
Adorei conhecer estes meus amigos. Juntos, viajamos pela terra das plantas aromáticas e pelas selvagens que se podem colher nas nossas matas de Portugal. Depois, foi só colocar mãos e tachos à obra e cozinhar!
Escrito pelo Topas às 12:13 0 comentários
Workshop de Sustentabilidade e Comunicação organizado por APCE - Associação Portuguesa Comunicação de Empresa
Escrito pelo Topas às 16:00 0 comentários
Lembram-se dos meus queridos amigos do CASTIIS que vieram semear umas belas sementes? Olhem como estão as sementeiras:
Escrito pelo Topas às 12:14 0 comentários
AEA "O Topas veste o avental e vai para a cozinha"
CAT - Crescer a cores
Infelizmente, esta instituição não nos deu autorização para a publicação de fotografias tiradas no decorrer desta AEA.
Escrito pelo Topas às 13:53 0 comentários
Olhem quem resolveu dar um ar da sua graça:
Escrito pelo Topas às 13:45 0 comentários
... é não consumirem o que a terra lhes dá:
Escrito pelo Topas às 18:41 0 comentários
Palminhas!
Escrito pelo Topas às 18:32 0 comentários
Regadores, porta brinquedos, caixas e caixinhas, vasos e tantas coisas mais! Vejam aqui.
Escrito pelo Topas às 17:42 0 comentários
AEA "Vem ser cientista com o Topas"
JI Nossa Senhora do Pilar
Aqui ficam as imagens de vagens,para nunca se esquecerem o que são!
Escrito pelo Topas às 15:03 0 comentários
Coloquem na vossa agenda: nos sábados desde 16 de Abril até 28 de Maio.
A Feira da Primavera no Cantinho das Aromáticas.
Escrito pelo Topas às 14:37 0 comentários
Escrito pelo Topas às 11:19 0 comentários
Acção de sensibilização para o consumo da água da torneira
Dia aberto da Escola EB 2/3 de Leça do Balio
Escrito pelo Topas às 18:02 0 comentários
Este mês teremos apenas um Domingo com actividades (será destinado a visitas à ETA de Lever - dia 17), mas no próximo mês serão 3!
Apareçam. Estamos ansiosos por vos receber, sempre com um sorriso na cara, em prol do ambiente, muito amor no coração e claro está, com actividades muito coloridas!
Escrito pelo Topas às 10:17 0 comentários
Que bem ilustram a história, os desenhos feitos pelos meus amiguinhos de Painçais:
Escrito pelo Topas às 09:44 0 comentários
Haverá uma forma ecológica de o fazer?
A Margarida encontrou várias formas! Ora vejam:
Pra quem não sabe, veganos não comem nada que tenha ingredientes de origem animal (carne, ovos, laticínios, gelatina, cochonilha, etc), não usam produtos testados em animais ou que contenham matéria prima de origem animal em sua composição e/ou processo de fabricação. O que não é uma tarefa fácil, pois existem muitos produtos químicos com nomes estranhos e que a gente nem imagina de onde vem. É por isso que veganos tornam-se experts em ler rótulos e decorar nomes de substâncias. A gente acaba fazendo isso automaticamente, mas pode virar uma paranóia!
Tudo seria bem mais fácil se existisse um selo nacional indicando os produtos veganos e existe um projeto de lei com esse intuito, chamado Projeto Lei Expedito.
Enfim... o tema da depilação é um dilema pra mim desde que me tornei vegana, pois justo quando descobri uma depiladora maravilhosa aqui em Santa Maria, decidi eliminar tudo o que eu pudesse que fosse de origem animal e a cera que ela usa contém mel. Mas não me depilar não é uma opção, assim como lâminas não são uma opção pra mim (pelo menos na região da virilha) e até porque não sei de nenhuma marca de lâminas que seja vegana. Passei então a usar cremes depilatórios, mas sempre desconfiada quanto àquelas composições. Somando-se a isso, se uso o creme muito seguido, me provoca alergia :(
Hoje, procurando pelo orkut, achei numa comunidade algumas receitas caseiras de ceras depilatórias e resolvi publicar no blog. Ainda não testei nenhuma, mas essa semana mesmo vou conversar com a moça que fazia depilação pra mim! Espero que dê certo! :D
"Cera de Vinagre
Ingredientes:
• 500 gramas de açúcar
• 250ml de vinagre
Modo de fazer:
Coloque em uma panela, leve ao fogo até formar uma consistência tipo calda em ponto de fio. Espere esfriar um pouco (não deixe esfriar muito, pois a temperatura quente da cera provoca uma dilatação dos poros facilitando a retirada dos pêlos) e passe nas áreas onde você quer se depilar.
Cera de Cenoura c/ Maracujá
Ingredientes:
• 4 xícaras de açúcar
• 1 xícaras. de suco de cenoura (coado)
• 2 xícaras. de suco de maracujá (coado)
Modo de fazer:
Leve ao fogo todos os ingredientes e deixe ferver por 40 minutos. Retire do fogo e deixe esfriar.
Dicas p/ depilação:
Antes faça uma boa esfoliação com movimentos circulares no local a ser depilado (com água e fubá, ou açúcar e sabonete de glicerina). Lave enxugue muito bem a pele e aplique a cera em tiras em um pedaço de pano (mais ecológico do que com papeis). E aplique talco no local que a ser depilado."
Fontes:
Cera veganaCera Depilatória-fazer em casa
Escrito pelo Topas às 09:30 0 comentários
... porque é mesmo o que Mãe Gaya está a necessitar: muita e boa energia. Juntem-se a nós:
Escrito pelo Topas às 09:28 0 comentários
... e as pessoas adoram comprar roupa nova, deixo uma sugestão: comprem roupa de algodão, de preferência biológico.
Encontrei há tempos o anúncio de uma marca de roupa alusivo ao algodão orgânico. Ora vejam:
Entretanto, outra marca decidiu seguir os mesmos passos.
Só espero que não seja "sol de pouca dura" e, mais importante, que não seja publicidade enganosa!
Escrito pelo Topas às 09:16 0 comentários
AS SEREIAS NÃO GOSTAM DE DISCUSSÕES
Todas as crianças receiam as cócegas e as discussões. As crianças-fadas, as crianças- feiticeiras, as princesinhas e, sobretudo, as pequenas sereias. Se as sereias não gostam mesmo nada de ouvir os pais a discutir, é porque a água transmite os sons cinco vezes mais depressa do que o ar e cinco vezes com mais força. É por isso que, em casa delas, uma cena doméstica, uma simples discussão, se transformam num pesadelo aquático.
Na família da sereia Emma, as discussões começavam sempre assim:
–– Repete o que acabas de dizer!
–– Quem é que julgas que és?
E upa, depois do rebentar de algumas bolhas, a água começava a agitar-se, a agitar- -se… e tínhamos tempestade! Quando o mar ficava assim revolto, Emma começava a ver tudo desfocado. Os pais apareciam-lhe deformados, horríveis, com o rosto distorcido por causa da turbulência das águas. Era feio, feio, feio. Então Emma sentia o coração gelar. Punha as mãos nos ouvidos e agradecia aos céus o facto de ter duas mãos e não duas barbatanas. Mas, mesmo tapando os ouvidos, continuava a ouvir: “Detesto-te, detesto-te, não quero voltar a ver-te.” Estas discussões eram verdadeiras catástrofes ecológicas. Quando se desencadeavam, os cardumes de peixinhos multicores fugiam em debandada para o outro extremo do mar, como se perseguidos por um tubarão. Os ouriços-do-mar imobilizavam-se, as anémonas expeliam em silêncio o seu veneno e os polvos lançavam co mpridos jactos de tinta negra.
“Como é possível”, pensava Emma, “que pessoas adultas, com dois braços, uma cauda de sereia e um cérebro de sereia, gritem na água como se fossem verdadeiros bebés?” E pensava em todos os pais-sereias divorciados, que iam viver longe um do outro, um no mar Adriático, outro no Oceano Atlântico. E dizia para consigo: “A minha mãe trouxe-me no ventre porque amava o meu pai. Mas se nasci no amor deles, também posso desaparecer!” Era, é claro, um pouco excessivo, mas muito lógico na cabeça de uma pequena sereia. Aliás, quando ouvia os pais agredirem-se, tinha a impressão de que o seu coração se despedaçava como gelo quebrado. Porque as pequenas sereias não são peixes como os outros. São meninas de verdade, frágeis, com sentimentos e muita imaginação. O que poderia ela fazer? Tinha ouvido falar de uma outra sereia que trocara a cauda por um par de pernas. “Ter pernas ser-me-ia muito útil para fugir para terra, longe dos gritos dos adultos”, pensava. Para não morrer por causa de todas aquelas discussões, Emma afastava se para longe daquelas extensões de água cheias de turbulência, daqueles rostos distorcidos, daquelas tempestades aquáticas, e penetrava nas florestas de algas labirínticas. Ia tão longe quanto possível, descendo às profundezas, onde o silêncio é mais forte do que todos os gritos do mundo. E quando, à noite, se davam conta que ela tinha desaparecido, o pai, a mãe e todas as suas irmãs sereias iam procurá-la, longe, muito longe, nas águas doces, nas águas tépidas, abrindo, com as mãos, caminho por entre as algas, espreitando dentro das anémonas, batendo docemente à porta das conchas:
–– Emma, estás aí?
Com o coração apertado, pensavam que ela tinha desaparecido para sempre. Porque corria esse risco. Nas profundezas do mar, uma pequena sereia, mesmo experiente, pode muito bem perder o norte. E os pais perguntavam-se: e se ela foi lançada para terra? Ou engolida por um tubarão? E quando, por fim, a encontravam, curvada dentro da sua concha, com as mãos nos ouvidos, tomavam-na nos braços com muita doçura para a levarem para casa. Sentiam vergonha. E diziam-lhe:
–– Desculpa, sabes, somos dois grandes patetas. Mas já fizemos as pazes!
Quanto mais crescia, mais a pequena sereia compreendia que a vida, o cansaço, as pequenas coisas do quotidiano, uma gota de água que cai continuamente em cima de um rochedo, enfim, pequenos nadas, podem também desencadear grandes discussões.
Quando se tornou adulta, sorria ao ouvi-los, porque sabia que não tinha nada mais a recear. Que o seu coração não ia congelar nem ficar como gelo desfeito. E, ao ouvi-los, dizia para consigo: “Daqui a pouco, estão a dizer-me que nunca mais voltarão a discutir. E eu vou fingir que acredito! Porque sei muito bem que é difícil viver-se na mesma água sem discussões. Mas também sei que o mundo não vai desabar por causa disso.”
Sophie Carquain
Petites histoires pour devenir grand
Paris, Albin Michel, 2003
(Tradução e adaptação)
_____________________________________________________
Caros leitores,
O Projecto intitulado Clube de Contadores de Histórias, nascido em 2006 na Escola Secundária Daniel Faria – Baltar, tem vindo, ao longo dos anos, a difundir-se de uma forma significativa, não só em Portugal, mas também no Brasil e nos países africanos de língua portuguesa. No sentido de assegurar a continuidade de referido clube, foi constituída uma equipa pedagógica, formada por professores de vários grupos disciplinares e provenientes de diversos estabelecimentos de ensino, que tomarão a seu cargo a selecção, preparação e envio de uma história semanal por correio electrónico, tal como habitualmente tem vindo a ser feito.
Esperando que o projecto continue a merecer a melhor atenção por parte do público leitor, despede-se com os melhores cumprimentos,
A Equipa Coordenadora do Clube das Histórias
ac@contadoresdehistorias.com
Escrito pelo Topas às 08:40 0 comentários
Ai pinta pinta! E que bem que o faz!
Seguindo as experiências que a Rosa Pomar tem feito com líquenes e cascas de cebola, hoje a Raquel atreveu-se a experimentar tingir uma meada de lã. Aliás, há bem pouco tempo, deu um programa interessantíssimo sobre a Cochonilha e o seu poder colorido!
Encontrei estes dados interessantes:
CORANTES NATURAIS
Comercialmente os tipos de corantes mais largamente empregados pelas indústrias alimentícias têm sido os extratos de urucum, carmim de cochonilha, curcumina, páprica, antocianinas e betalaínas.
A maioria dos corantes naturais é de origem vegetal. Costuma-se classifica-los em quatro grandes categorias:
os pigmentos porfirínicos: clorofila
os flavonóides e derivados: antocianinas,...
os carotenóides: β-caroteno, licopeno, xantofila,..
as quinonas: ácido carmínico, carmim,..
As essas quatro principais categorias convém adicionar as xantonas, a betalaina, a cúrcuma, os taninos e o caramelo.
OS PIGMENTOS PORFIRÍNICOS:
Clorofila
Origem: vegetais folhudos e algumas frutas.
Coloração: verde.
A clorofila é o único corante natural verde permitido.Ë o pigmento responsável pela cor verde dos vegetais folhudos e de algumas frutas.
a clorofila natural é insolúvel em água, mas mediante tratamento ácido alcalino pode-se produzir a clorofilina, a qual é solúvel em água. Tanto a clorofila quanto a clorofilina não são muito estáveis quando expostos ao calor ou à luz. Em tratamento controlado com presença de íons de cobre ou zinco, é possível substituir o átomo metálico central de magnésio, sendo os compostos cúpricos, ou de zinco, assim obtidos muito estáveis. (A clorofilina cúprica de sódio, é obtida através da hidrólise da clorofila, seguida por purificação, introdução de cobre e conversão para o sal de sódio. Possui alta estabilidade ao calor e excelente estabilidade à oxidação e à incidência de luz).
O corante de clorofila é empregado em sorvetes, sucos, massas com vegetais, iogurtes, biscoitos, queijos ...
OS FLAVONÓIDES E DERIVADOS:
Antocianinas
Origem: flores, frutos e plantas superiores (uva, repolho vermelho, milho peruano).
Coloração: Vermelha, azul, púrpura ou violeta
Encontram-se amplamente distribuídas em flores, frutos e demais plantas superiores.Os sub-produtos da indústria da uva e do vinho já são empregados na preparação comercial de antocianinas.
Apresentam estrutura básica C6-C3-C6. Diferente de outros flavonóides, as antocianinas são capazes de absorver fortemente a luz na região do espectro visível, conferindo uma infinidade de cores entre o laranja, o vermelho, o púrpura e o azul de pendendo do meio em que se encontrem.
O pH é certamente o fator mais importante no que diz respeito à coloração das antocianinas.Além do pH, a cor das soluções de antocianinas depende de outros fatores como concentração, tipo de solvente, temperatura, estrutura do pigmento, presença de substâncias capazes de reagir reversível ou irreversivelmente com a antocianina, entre outras.
As uvas do tipo Cabernet Sauvignon contêm quatro principais antocianinas: delphinidin-3-monoglicosídio, petunidina-3-monoglicosídio, malvidina-3-monoglicosídio e malvinidina-3-monoglicosídio acetilado com ácido clorogênico.
O milho da espécie Kcully zea mays é uma variedade especial de milho caracterizando-se por seu alto teor de antocianos na sua espiga. Trata-se de uma variedade produzida somente no Peru. Uma das suas vantagens é a ausência de sulfitos, ao contrário do que ocorre normalmente com antocianos obtidas a partir das cascas de uva tinta, após o processo de fermentação alcoólica.
Outro pigmento da família dos antocianos é o suco do repolho vermelho (Brasica oleracea). Produz cores entre o rosa escuro e o vermelho, em produtos com pH inferior a 4. Um pH superior faz com que os pigmentos antociânicos tomem uma coloração do tipo púrpura azulada, altamente instável. Um problema com este corante é o gosto que ele deixa.
OS CAROTENÓIDES:
Existem duas maneiras de classificar os carotenóides. A primeira considera a existência de duas grandes famílias: os carotenos e as xantofilas. O segundo sistema divide os carotenóides em três tipos acíclico (licopeno), monocíclico (γ-caroteno) e bicíclico (α-caroteno e β-caroteno). O licopeno é a substância que atribui a cor característica ao tomate. O açafrão produz um pigmento chamado crocina.
A gordura do leite também contém carotenóides, variando entre 2 e 13 ppm, dependendo da estação, a qual influi na alimentação do animal. Por isso, a manteiga às vezes parece muito branca e, para torna-la com uma melhor aparência é necessário adicionar corante.
Em princípio, as operações de processamento têm pouca interferência nos carotenóides. Os complexos carotenóide-proteína são geralmente mais estáveis do que os carotenóides livres. Como os carotenóides são altamente não saturados, o oxigênio e a luz são os fatores que mais os afetam. As operações de processo destroem as enzimas que causam a destruição dos carotenóides. Os carotenóides em alimentos congelados ou esterilizados com calor são bastante estáveis. Por outro lado, a estabilidade é pouca em produtos desidratados, a menos que embale o produto com gás inerte. Uma exceção notável é o damasco, que mantém muito bem a cor nas mais variadas condições. Cenouras desidratadas perdem a cor rapidamente.
Hoje, os carotenóides são produzidos sinteticamente; os principais são o β-caroteno, o apocarotenol e cantaxatina. Por terem alto poder tintorial, são utilizados em alimentos em níveis de 1 a 25 ppm. São estáveis à luz e, de modo geral, apresentam boa estabilidade em aplicações alimentícias. O β-caroteno propicia uma cor do amarelo claro ao laranja, o apocarotenol do laranja claro ao vermelho alaranjado e a cantaxantina, cores mais vermelhas. Os carotenóides naturais aplicados em alimentos são o urucum (annatto), a oleoresina de páprica e o óleo de palma bruto.
Urucum
Origem: urucuzeiro
Coloração: amarelo-alaranjado
O urucuzeiro é um arbusto grande, ou uma pequena árvore, originário da América Latina, tipicamente tropical e, atualmente, pantropical, ou seja, cultivado nos trópicos de todo o mundo. Pertence à família Bixaceae e responde ao nome botânico de Bixa Orellana. O urucuzeiro é uma planta perene, não sendo muito exigente quanto a solos, clima e tratos culturais. Suporta variações de temperatura entre 22 e 30oC e sobrevive em locais onde a pluviosidade varia entre 800 a 2000 mm anuais.
O urucum é o único corante natural que tem sua origem em solo brasileiro. Além disso, extraído há séculos pelos índios, que utilizam seu poder tintorial como maquiagem tribal, o urucum tem sido objeto de profissionalização de cultivo, deixando no passado remoto a coleta selvagem e hoje contando com cerca de 6 mil hectares de plantações pelo país. Atualmente, cerca de 70% da produção brasileira é cultivada, com utilização de técnicas de manejo e tratos culturais adequados e beneficiamento em máquinas. Pequena parcela da produção ainda é silvestre ou utiliza métodos tradicionais de manejo.
O corante do urucum é extraído a partir da polpa da semente, constituída de uma fina camada resinosa de coloração vermelha alaranjada.
O corante urucum é disponível comercialmente nas formas hidrossolúvel e lipossolúvel, dependendo do método de extração e dos processos subseqüentes de preparação para chegar a diluições, suspensões, misturas, emulsões e pós. A forma lipossolúvel, a bixina é obtida amolecendo as sementes com vapor e extraindo o pericarpo com etanol, um hidrocarboneto clorado ou óleo vegetal. A bixina pode ser cristalizada e oferecida em forma de pó cristalina com concentração de 28 a 90%. A bixina é um carotenóide e está presente nas sementes entre 70 a 80%. O valor comercial do urucum está diretamente relacionado com seu teor de bixina. Considera-se como comercialmente satisfatório um teor de bixina de 2,5%.
A norbixina é hidrossolúvel e é tecnicamente possível obter soluções contendo mais de 5% dela. Na prática, 2,5% é o máximo de concentração que se obtém, sendo as soluções ao redor de 1%, as mais freqüentemente encontradas. As soluções de norbixina podem ser spray-dryed, obtendo-se assim um pó fino: a concentração de norbixina nesses pós pode ser de até 15%.
Obviamente, é a aplicação que irá determinar qual é a forma de urucum – bixina ou norbixina- mais indicada, sendo que a solubilidade é um dos determinantes principais.
Ao contrário de vários corantes sintéticos, o urucum não é carcinogênico. Possui um longo passado de aplicações diversas nas medicinas regionais de todos os países onde é encontrado.
Investigações realizadas na Holanda sobre a toxicidade do urucum, com experiência em ratos, camundongos e suínos, comprovam que o pigmento não apresenta toxicidade, podendo ser empregado para colorir manteigas, margarinas, queijos e outros alimentos processados. Uma ingestão diária temporária de 1,25 mg/kg de massa corpórea para extratos de urucum foi permitida pela FAO/OMS desde 1970. Os pigmentos são satisfatoriamente metabolizados.
Como alguns países do mundo não permitem o uso de corantes artificiais em produtos alimentícios, o urucum acaba sendo cada vez mais procurado no mercado internacional. É permitido em todos os países do mundo. Por causa das restrições aos corantes sintéticos, o urucum aparece como alternativa para as indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética.
E deixo de seguida os resultados conseguidos pela Raquel:
E a propósito da cortiça:
Escrito pelo Topas às 13:47 0 comentários
Querida malhadinha: É a Pararge aegeria: Distribui-se em toda a Europa, em bosques até aos 1200m. A lagarta alimenta-se de gramímeas, Agropyron, Triticum repens. Postura de ovos sobre ervas. Crisálida suspensa na vegetação. Observação importante: apresenta variabilidade geográfica na cor das manchas das borboletas. Informação retirada de "Borboletas e Lagartas" de Thomas Ruckstuhl.
Escrito pelo Topas às 12:14 0 comentários
Como ficará a água depois de contactar com o plástico? Aqui podem saber mais sobre este assunto.
Escrito pelo Topas às 11:14 0 comentários
Já todos sabem que a água e toda a Natureza é influenciada pelo Homem. Se não, vejam este vídeo:
Ora, houve quem pensasse que as plantas seriam um bom público para um concerto de música clássica. Ora vejam:
Maravilhoso!
Escrito pelo Topas às 11:01 0 comentários
Solidarités International et BDDP Unlimited veulent faire couler de l'encre from BDDP Unlimited on Vimeo.
Escrito pelo Topas às 15:20 0 comentários
...encontrei na internet imagens de um vestido feito de páginas de livros infantis. Um verdadeiro vestido de princesa.
Escrito pelo Topas às 11:16 0 comentários
Aqui podem ler toda a história. Ainda estou de boca aberta.
Escrito pelo Topas às 11:03 1 comentários
AEA "O Topas não tem asas"
CASTIIS
No dia das mentiras preguei uma mentira: disse que a AEA se chamava O Topas tem asas! Brincadeirinha! O Topas é uma toupeira da água (é uma espécie semi-aquática), é um mamífero logo não tem asas. Em Portugal é conhecida como toupeira-de-água, rato-papialvo, rato-de-bico-comprido ou rato-almiscareiro.
A acção de educação ambiental teve as aves como tema principal. Jogamos, desenhamos e cortamos... tudo para entender o universo das aves.
Escrito pelo Topas às 12:51 0 comentários
Que linda que ela está: cheia de cor, de som e de cheiros. No entanto: "Concentrações muito elevadas no ar de pólenes de plátano, carvalho, cipreste e pinheiro são esperadas nos próximos sete dias em Portugal continental, indica o Boletim Polínico hoje divulgado pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).No Alentejo, os pólenes encontram-se em níveis elevados, onde predominam os pólenes de plátano, azinheira, pinheiro, cipreste e ervas azeda, parietária e gramíneas." Deixem-se levar por esta estação tão bonita e aproveitem o fim de semana para fazerem as vossas compras semanais de vegetais e frutas nos mercados e feiras espalhados por Portugal:
Escrito pelo Topas às 12:40 0 comentários