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quarta-feira, fevereiro 16, 2011

O que fazer quando se encontra um animal abandonado?

Aqui, consegui saber tudo sobre este assunto.

Você encontrou um cachorrinho abandonado, uma ninhada de gatinhos, resgatou um animal atropelado. E agora, o que fazer com ele?
Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo. Não é assim. Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam.
Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa. Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou e encontrou é sua. Mas aqui vão lgumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante no final!


Resgatei o animal. O que faço agora?

• Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar;


• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;
• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas. O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.
• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção.


Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O que eu faço agora?
• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;
• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;
• Crie um anúncio para veicular na internet. Existem sites próprios para isso


• Veja no menu Links uma lista de sites para anunciar o animal


• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, as feiras são o caminho mais indicado, ao passo que a internet funciona muito bem com gatos. Lembre-se que as feiras só aceitam os
animais se estiverem castrados e vacinados.


Como eu escolho o novo dono do animal?


O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:


• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.
• Todos na família estão de acordo com a adoção?
• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.


• Tem noção dos custos da manutenção de um animal
• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles


• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?
• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso


Finalizando a adoção.


• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste;


• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de


devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.


Veja no link Protetores um modelo de termo de responsabilidade


Agindo desta forma, você estará fazendo a sua parte de forma equilibrada e responsável. Parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!




MÁTERIA DA PROTETORA SILVANA DE SÃO PAULO - AMIGA NA REDE DE PROTEÇÃO ANIMAL.


Modelo de termo de responsabilidade





TERMO DE ADOÇÃO




O termo de responsabilidade é utilizado por grande parte dos protetors. Sugerimos que você imprima 2 vias, coloque um carbono no meio, e entregue para o adotante ler, preencher com todos seus dados e assinar.


A primeira via deve permanecer com você, e a cópia, com o adotante.


Algumas feiras de adoção fornecem seus próprios termos.




Adoção de animal - TERMO DE RESPONSABILIDADE






Eu, _____________________________________________________________, RG ___________________ e CPF ___________________, residente e domiciliado à _______________________________________________________________ Bairro ___________________ CEP _____________ Cidade __________________ Estado ___ Telefones: Res. (___)_____________ Com. (___)_____________ Celular (___)_____________ e ainda com o e-mail: _______________________________________, estou assumindo responsabilidade total sobre o animal de nome _______________________, idade: __________, espécie: sim não, vacinado: sim fêmea, castrado: macho felina, sexo: canina Múltipla). Raiva e não (


Ao assumir a responsabilidade sobre este ser vivo, entendi estar sob as sanções da Lei Federal 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e da Lei Municipal 13.131 de 18 de maio de 2001 (Lei de Posse Responsável). Entendi que abandonar, soltar, deixar fugir, não alimentar, acorrentar, bater, amedrontar e deixar acasalar indiscriminadamente são formas de maus tratos com pena prevista na lei. Assumo, a partir deste momento, a educação e bem-estar desta vida, assim como os encargos totais com sua saúde. Entendi que a responsabilidade e os encargos financeiros de vacinações, tratamentos, cirurgias, consultas médico-veterinárias, bem como qualquer gasto ou necessidade de qualquer natureza referente a este animal, a partir da adoção – exceto a castração e as primeiras doses de vacinas - são exclusivamente meus, e que devo procurar um médico veterinário de minha confiança para o que for necessário. Comprometo-me a levá-lo para consulta veterinária no mínimo uma vez por ano (vacinas polivalente e anti-rábica) e sempre que preciso; comprometo-me a providenciar a Placa de Identificação fornecida e exigida pela Prefeitura de São Paulo (caso o animal ainda não a possua) e a colocar redes de proteção nas janelas e sacadas, ou telas que impeçam a passagem do animal para as vias públicas. Estou ciente, e aceito, que o animal adotado pode ser visitado em qualquer época pelo doador ou por seu representante e que, se verificados maus-tratos de qualquer espécie, o animal poderá ser retirado de minha guarda imediatamente, e que incorrerei nas penas previstas nas Leis. Entendi que, em caso de não poder permanecer mais com o animal, devo comunicar o fato ao doador, e jamais doá-lo sem a anuência do mesmo. Entendi que nenhuma das minhas obrigações aqui assumidas acarreta qualquer ônus para o doador. Todos os meus familiares estão de acordo com esta adoção e compreendem que o animal viverá no mínimo por 10 anos. Assim, assumo a total responsabilidade pelo seu bem-estar na juventude e na velhice, na saúde e na doença.


Ciente e aceito, _____________________________________


Data:


Testemunhas:
(nome e assinatura)


Doador: _____________________________________________________


Tels: ______________________ E-mail: ___________________________

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