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quarta-feira, abril 07, 2010

"Atacar" o urbanismo com flores

Atacando a paisagem urbana com flores e plantas a mão, Richard Reynolds deu início, em Londres, ao movimentoGuerrilla Gardening. Em uma ação de guerrilha, como forma de alertar a população para os cuidados com o meio ambiente, o inglês planta flores em locais abandonados e canteiros descuidados, mostrando que a relação entre sociedade e natureza pode ser mais saudável.

Em seis anos de "plantações", o movimento conseguiu o apoio de mais de 2 mil seguidores de todas as partes do mundo, que espalham por diferentes lugares o colorido das flores e o amor pela natureza, transformando a ação individual em um grande movimento social. Reynolds, que também é publicitário, sensibilizou australianos, suíços, estadunidenses e inclusive uma turma no Brasil (confira o site do movimento em Fortaleza, no Ceará), que vasculham as ruelas de suas cidades a procura de locais a serem plantados, e erguem suas pás na calada da noite, para começar um verdadeiro "ataque" de flores, grama, adubo e carinho com os "jardins alheios".

Em conversa com a equipe do EcoD, Richard Reynolds explicou como surgiu o Guerrilla Garden e como você pode começar uma “revolução verde”, mesmo que seja no seu próprio jardim.


Qualquer objeto largado "a deriva" ganha cuidados e, claro, flores

EcoD: O que é o "Guerrilla Gardening"?
Richard Reynolds: O cultivo ilícito de alguma terra, que pertença ao público em geral, normalmente negligenciadas e sem cuidados.

Como surgiu a ideia de "atacar" a cidade com plantas e flores?
A jardinagem por si só já pode ser considerada uma batalha, se levarmos em conta que temos a atitude de domar e moldar a natureza para satisfazer as nossas expectativas. Então, esta é uma batalha que pode ter um fim positivo e reivindicar contra o abandono de terras, contra a escassez de verde e contra o descaso.

Quantos países já foram contaminados pelos ideais positivos do "Guerrilla Gardening"?
Em meu livro, On Guerrilla Gardening, eu descrevo que a guerrilha de jardinagem já está presente em 30 países diferentes. Mas eu tenho certeza que é muito mais porque, regularmente, eu me deparo com pessoas que vêm fazendo isso há anos, mas não sabiam que tinha um nome ou ainda que faz parte de um movimento solto.


Um grupo participante da guerrilla em ação, plantando sementes de amor à natureza

Como você explica a adesão de tantas pessoas a esta iniciativa? As pessoas estão se movimentando para buscar o “verde” que vem se perdendo na paisagem urbana?
É instintivo. Há uma necessidade emocional e física de ter contato com plantas, mesmo que por meio de jardins. Quem mantém um jardim, por exemplo, tem paixão pelo que faz, e é esta motivação que o faz derrubar as fronteiras dos muros das suas casas e "tocar" em outros pontos do seu bairro ou da sua cidade. Outros, como eu, não têm o seu próprio jardim e esta é uma maneira de fazê-lo. É também um ato político delicado e sensível, que mostra a importância do espaço verde para a comunidade.

Como você, Richard, se sente ao inspirar tantas pessoas?
É gratificante escutar das pessoas que já ouviram falar da ideia e, em seguida, a colocaram em prática, eu realmente gosto disso. Meu pai é um padre, meu dia de trabalho é na publicidade. Isso é como uma "segunda natureza" para mim, poder espalhar a mensagem e tentar inspirar as pessoas a mudarem o seu comportamento.


Criatividade e coragem de mudar a realidade: sentimentos que motivam o voluntário

Para quem quiser participar da "Guerrilla", o que você recomendaria como um "primeiro passo"?
Mantenha um local cuidado, comece do simples, cuide do solo e inspire os outros através de sua ação.

Em sua opinião, o que é necessário para tornar o mundo um lugar mais agradável?
Um sentimento de orgulho, um pouco de liberdade de imaginação e vontade de desafiar a realidade.

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