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Topas

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sexta-feira, novembro 21, 2008

Educação socio-ambiento-alimentar

Ler este texto recordou-me o que as monitoras do CEA passam quando grupos de crianças nos visitam. Nem só de ambiente vive o Mundo. Ou melhor, para termos um planeta mais "apresentável" temos todos que aprender a sermos cidadãos mais responsáveis. Como podemos adquirir estas competências? Pela educação que nos é transmitida pela família, educadores e pessoas em geral com quem contactamos todos os dias. Isto inclui, obviamente e feliz ou infelizmente, a internet e a televisão. Sim, devemos ser selectivos, mas como fazer essas selecção? Não estaremos a menosprezar certos conhecimentos porque seleccionamos determinados pensamentos? Confuso, eu sei, mas dá que pensar. As crianças são seres bestiais que tanto podem ser carinhosos como o "diabo". Conseguem ser tão cruéis uns com os outros, mas tão sinceros ao mesmo tempo. Vale a pena trabalhar com crianças, por mais suor que seja produzido pelas monitoras, pelo cansaço que teima em aparecer e pela voz que se vai perdendo ao longo das horas. Sim, os 3 (Liliana, Raquel e Topas) continuaremos a trabalhar no que respeita ao ambiente, mas lutaremos sempre por uma educação social eficaz, porque para podermos respeitar o Planeta, temos de nos respeitar a nós próprios e aos outros. Porque ninguém vive sem alguém à sua volta!

Vale a pena transcrever o texto de seguida:

o cheiro dos brownies
Fui fazer xixi e me deparei com uma comoção de crianças descabeladas e gritonas comandadas por um adulto, que parecia ser a professora tentando com todas as suas palavras disciplinadoras manter a ordem. Entrei no banheiro e de lá ouvia o burburinho no corredor do prédio, que abriga vários departamentos de biologia e ciências das plantas invasivas e até o de agricultura sustentável. O evento fanfarrento era um vernissage, um opening da exposição que eu vejo todo ano, com obras de arte feitas com lápis de cor. As crianças desenham uma certa planta—não tive a chance de chegar perto pra ver qual. A professora enquadra desenho por desenho, pendura todos na parede e promove um evento. Pelo que eu entendi, eles iriam dali visitar um laboratório no segundo andar. E ouvi a professora gritando—no eating at all in the lab, no brownies, no brownies in the lab! Quando saí do banheiro, empurrando a porta com cuidado e movimentando alguns pais que estavam ali encostados com câmeras penduradas no pescoço, vi uma mesa longa repleta de pratinhos com diversos tipos de gostosuras. E a criançada na maior excitação, mastigando e engolindo rapidamente o que quer que fosse e correndo em direção às escadas na expectativa do que as esperava no tal laboratório. O alvoroço era grande e não consegui ver exatamente o que eles estavam comendo, mas percebi pelo cheiro adocicado que infestava o ar do corredor que a gostosura mais popular era brownies de chocolate.


Por Fer Guimaraes Rosa

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