Bebés ecológicos
Pois de pequenino se torce o pepino!
Os meus "tupelídeos" usaram fraldas reutilizáveis. Hoje em dia há tantas lojas e tantos produtos que podem ser adquiridos e que são reutilizáveis que se torna impensável ser inimigo do ambiente. É óbvio que há certos produtos que não satisfazem totalmente os pais, pois os humanos habituaram-se demasiado ao que é descartável, mas não se perde nada em tentar mudar certos hábitos. Se não se consegir mudar tudo, pode-se pelo menos começar por algum lado. E sim, o Oceano é feito de pequenas gotas de água! "Grão a grão enche a galinha o papo". É certo que Portugal não é como a Inglaterra, onde lavandarias estão muito preparadas para este tipo de "materiais". Mas o que se perde tentando tornar o Mundo um pouco melhor para o futuro dos mais pequeninos?
O ambiente é realmente uma questão muito importante na vida de todas as pessoas e tudo deve ser tomado em conta!
Até há bem pouco tempo os bebés usavam fraldas de pano! Porquê optar pelo mais ofensivo para o ambiente? Encontrei este texto na internet. Ora leiam:
Para melhor compreender a relação dos consumidores com as fraldas de tecido, é importante perceber o que é necessário para fazer uma fralda descartável. As fraldas descartáveis são feitas de “... uma camada exterior de polietileno à prova de água, uma camada interna de pasta de papel, um poliacrilato sintético (o cristal super-abosrvente mencionado no “Health Issues”) e uma zona repelente de água. A maior parte das fraldas tem fragrâncias e perfumes.”
Assim, começando com a camada exterior de polietileno à prova de água e com a zona repelente de água, vamos ver que materiais em bruto lhes deram origem. O petróleo é o material utilizado para fazer o polietileno das fraldas descartáveis. Todos sabemos que o petróleo é um recurso não renovável. É necessário um copo de crude para fazer o plástico necessário para uma fralda descartável. Levando isto um pouco mais longe, são necessárias 130 Kg de plástico (incluindo o pacote das fraldas) por ano para sustentar um bebé no que diz respeito às fraldas descartáveis. Estes números parecem uma exploração absurda dos recursos naturais, e põem realmente as coisas em perspectiva quando se lê isto: “... são utilizadas 18 mil milhões de fraldas nos EUA por ano. O suficiente para ir à Lua e voltar 9 vezes.”
Entrando dentro da fralda, irá encontrar a camada interna composta por pasta de papel e poliacrilato de sódio. Voltando aos números, são necessários 200-400 kg de pasta de papel para sustentar um bebé, em termos de fraldas, durante 1 ano. Por outro lado, se optar pelas fraldas de pano, usará menos de 10 kg de algodão para dois anos de fraldas! Este é um meio significativo de reduzir o consumo de petróleo, e o algodão é um recurso facilmente renovável. A pasta de papel é também, de forma indirecta, um contaminante, pois tem de ser branqueada para ficar com o aspecto branco que vemos nas fraldas descartáveis. O branqueamento produz produtos químicos tóxicos como as dioxinas.
De acordo com a CDC (Cotton Diaper Coalition), são necessárias “quantidades maciças de água” para transformar a polpa da madeira em papel para descartáveis (...)A produção de uma fralda descartável tem um preço ambiental muito elevado em termos de água e energia. O Landbank Consultancy, agenciado pela Women's Environmental Network in London, reprocessou os estudos de 1991 da Procter & Gamble que falsamente proclamavam que o impacto das fraldas descartáveis não era pior do que o das fraldas de pano. Eles concluiram que as fraldas descartáveis gastam 2,3 vezes tanta água, consumem 3,5 vezes tanta energia, utilizam 8,3 vezes tantos materiais não renováveis, usam 90 vezes tantos materiais renováveis e 4 a 30 vezes tanto terreno para os cultivar. O Landbank Consultancy levou até em consideração que quando se utilizavam fraldas de pano, há mudanças de fralda mais frequentes – eles assinalavam um ratio de 1/1,72 para assinalar a diferença. A Procter and Gamble não processou este estudo (de assinalar que são fabricantes de fraldas).
Posto de forma simples, uma vez que as fraldas descartáveis consomem mais 70% de energia que a média das fraldas de pano por muda de fralda, será que é sensato utilizar 3,4 mil milhões de galões de petróleo e mais de 250.000 árvores anualmente (só nos Estados Unidos) para manufacturá-las quando elas acabam nas nossas lixeiras sobrelotadas?
Vamos lá, BEBÉS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS!
(aqui escreve-se sobre a maternidade ecológica - divirtam-se!)
Fotografia retirada deste site.
1 comentário:
boa! tantos links interessantes. vou re-linkar este post no Miudagem, ok?
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