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quarta-feira, junho 11, 2008

S. Francisco - padroeiro do ambiente

Ouvi dizer que S. Francisco é o Padroeiro do Ambiente. Decidi pesquisar um pouco, até encontrar este texto:
Fraternidade Universal: Reconciliação Com Deus, o Homem e a Natureza
A urgência de uma reconciliação universal que inclui a natureza
Que uma reconciliação universal, incluindo também a natureza, seja urgente e imprescindível, é óbvio quando lembramos os dados e factos assustadores que marcam os tempos modernos.
No mundo, aproximadamente 40.000 crianças morrem todos os dias das conseqüências da subnutrição. Acontece que a saúde de muitas delas já foi enfraquecida previamente por matérias tóxicas que envenenam o ambiente onde vivem. Milhões de meninos e meninas procuram sobreviver nas ruas das grandes cidades. Não são poucos os países onde essas crianças são consideradas incómodas, molestas e descartáveis; a ponto de serem eliminadas por forças para-militares. Boutros Boutros-Ghali, antigo Secretário Geral das Nações Unidos, prevê a possibilidade de uma nova guerra mundial desencadeada pela luta por água potável. Muitas nações ricas exportam o seu lixo tóxico para países pobres, onde é guardado sem as devidas precauções, envenenando o meio ambiente e prejudicando a saúde das populações. A camada de ozónio, que envolve a terra como uma segunda película protegendo-a de nocivos raios solares, é destruída pelos gases de escape produzidos, sobretudo, nos países industrializados, onde são causados tanto pela indústria como pelo número excessivo de automóveis. Em consequência, nos países próximos da Antártida, como a Austrália e Nova Zelândia, o Chile e a Argentina, homens, animais e plantas são prejudicados na sua saúde. Entre os homens aumentam os casos de cancro da pele; entre certos animais que vivem em liberdade, como p. ex. ovelhas, cangurus e coelhos, multiplicam-se os casos de cegueira. CO2 e outros gases com efeito "estufa", contribuem para que a temperatura climática na terra vá aumentando. O gelo nos polos derrete; países ou ilhas de superfície baixa, como Bangladesh e as ilhas do Oceano Pacífico, vão afundando-se no mar. Ao mesmo tempo, as regiões desertas crescem. Necessariamente, a consequência será a fuga em massa de centenas de milhões, procurando salvar-se de mega-catástrofes ecológicas. Hoje em dia, muita gente está convencida de que a crise ecológica é também uma crise religiosa, desencadeada, entre outras coisas, pela compreensão equivocada do relato da Criação como consta no livro do Gênesis. A ordem de Deus que manda ao homem "encher a terra e subjugá-la" (Gn 1,28), é interpretada erroneamente como se tratasse de uma permissão sem restrições de usar e de abusar da terra e de explorá-la indiscriminadamente. O texto sagrado, pelo contrário, é o convite para zelar cuidadosamente pela terra, como dignos administradores que representam a Deus. Entretanto, já nos anos sessenta, surgiu a convicção de que a crise ecológica só poderia ser superada por meio de uma nova orientação religiosa. Na opinião de Lynn White, essa nova visão já foi vivida exemplarmente por Francisco. Por isso, ele propôs São Francisco como padroeiro da ecologia. Em 1979, o Papa João Paulo II concordou com essa idéia, assumindo-a e declarando Francisco padroeiro mundial do meio ambiente. Os exemplos dados por Francisco e também por Clara, convidam-nos a vivermos como uma família harmoniosamente unida, segundo a vontade de Deus. Como verdadeiros irmãos e irmãs, todos os seres humanos e todas as criaturas em geral devem ser reconciliados com Deus. As inimizades que existem entre pessoas ou famílias inteiras, entre grupos humanos ou nações são profundamente nocivas. As guerras modernas, os actos de terrorismo e violência, o ódio, a ganância e o repúdio aos estrangeiros, tudo isto é prova de uma total falta de disposição para amar. Pelo exemplo da vida e da pessoa de Francisco de Assis, estamos convidados de modo muito concreto e insistente a respeitar todas as criaturas. O professor Hans Mislin e sua aluna Sophie Latour comentam: "No início, Francisco tinha a intuição de que os seres humanos não são senão uma parte de um Todo que é muito maior do que eles. A consequência lógica é que todos os âmbitos e esferas da vida têm um sentido próprio; e a sua justificação lhes vem de sua pertença ao reino sobrenatural e espiritual de Deus. A forma de vida franciscana, que reconhece nas outras criaturas autênticos parceiros, é por isso mesmo de grande importância para nós.

Vamos lá pensar um pouco sobre estas coisas.

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