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quarta-feira, abril 30, 2008

Os animais de laboratório - AVISO: contém imagens que podem ser consideradas chocantes!

Será que é mesmo necessário que o Homem teste os produtos, que vai usar em si, nos animais de laboratório? Pobres coitados! Nem se podem defender!
No dia 24 de Abril comemorou-se o Dia Internacional para a Protecção dos animais de Laboratório. Li no Jornal de Notícias, em 8 de Maio de 2005, que os cientistas tinham criado alternativas a este panorama. Ora leiam:

A utilização de animais em laboratórios não é uma questão pacífica na sociedade e nos meios científicos. Uns defendem a procura de alternativas, outros sublinham que há conhecimentos que só são adquiridos através do estudo de um organismo vivo. No Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto (IBMC) utilizam-se as duas vias de experimentação."Há situações onde só é possível obter resultados quando a experiência é feita em animais ou seres humanos", referiu Anna Olsson, investigadora do IBMC, com trabalhos sobre o comportamento e ética no uso de animais (vertebrados) de laboratório.Para Anna Olsson é importante a promoção do princípio essencial dos três "R", sigla inglesa que traduzida significa "Refinamento, Substituição e Redução" (Replacement, Redution e Refinement), proposto em 1959, que considera fundamentais para que se tomem as correctas atitudes práticas, para evitar a duplicação inútil de experiências, o sofrimento e substituindo animais por outras técnicas quando possível. Tendo em conta estes princípios, as alternativas aos animais, têm vindo a ser aplicadas em investigações no IBMC. "Uma delas é o uso da mosca da fruta, um invertebrado, mas que também possui um sistema nervoso que permite estabelecer uma nova linha de investigação criando modelos de doenças genéticas. A sua utilização, que começa a ser desenvolvida também no Instituto, permite estudar as mutações dos genes, algo que se fazia com os murganhos (ratos)", referiu Anna Olsson. No IBMC também se realizam experiências a partir de culturas de células de animais ou seres humanos. "Este método reduz em muito o número de animais de laboratório", sublinhou, acrescentando vantagens e desvantagens. "São criados modelos simples com menos factores a controlar, pode ser benéfico ou não para o estudo, pois se por um lado facilita a leitura de resultados, por outro pode estar a colocar de lado factores que poderiam influenciar todo o processo".No entanto, há situações em que não é possível prescindir dos animais. Quando tal acontece a sua utilização obedece a legislação própria e são cumpridas regras, entre as quais o bem-estar e saúde dos animais evitando dor desnecessária e um alojamento adequado. "O bem-estar dos animais é uma condição essencial para se obter bons resultados", explicou. Os animais são sujeitos a um controlo microbiológico exigente. "A construção de um biotério implica normas técnicas e de higiene, os animais têm determinadas bactérias e micróbios e não devem ter outros, caso contrário podem desenvolver infecções o que pode destruir uma investigação", disse.O alojamento dos animais é também uma factor importante em alguns estudos. "Os ratinhos, por exemplo, têm tendência para desenvolver estereotipias quando enjaulados. É o que se verifica nos animais nos jardins zoológicos e que, ao fim de algum tempo, passam a ter um comportamento repetitivo (andar de um lado para o outro). Isto acontece porque os ratinhos em liberdade têm territórios vastos, quando comparados ao tamanho da gaiola, e movimentam-se muito. O desenvolvimento de estereotipias está relacionado com alterações no cérebro e da flexibilidade de comportamento", referiu, salientando que em di- versas pesquisas "já foi possível demonstrar que em situações de aprendizagem demonstram menor capacidade de esquecer uma forma de fazer algo e substitui-la por outra". O tipo de alojamento pode ter influência em estudos de neurobiologia e de comportamento.O ambiente é um factor determinante. "Há estudos que indicam que animais em ambientes mais estimulantes têm mais facilidade em recuperar de um enfarte cerebral, ou então verifica-se o abrandamento de doença neurológicas degenerativas", referiu Anna Olsson. A investigadora tem em curso um estudo sobre esta área, que tem por objectivo avaliar num modelo animal uma mutação neurológica hereditária em ambientes distintos. "O estudo visa avaliar as mutações genéticas hereditárias dos ratinhos até aos 20 meses (um ratinho vive em média 30 meses). Já foram avaliados aos seis meses, mas não se verificaram efeitos muito claros", referiu, acrescentando que, nestes casos, é importante ter em conta "que os animais têm uma mutação semelhante aos humanos. Só que, não ficam visivelmente doentes, são necessários vários testes para avaliar o seu estado, como a diferença das suas capacidades de aprendizagem e motoras". O objectivo é conhecer como a mutação genética hereditária actua no ratinho e se a diferença de ambientes mais ou menos estimulantes representa um factor a ter em conta. Números: 12 milhões de animais vertebrados são utilizados, anualmente, em laboratórios, na União Europeia, para o desenvolvimento e ensaio de produtos químicos, material biológico e outros produtos, de acordo com um relatório do Parlamento Europeu sobre a protecção desses animais.
No site da Animal, é possível saber que a experimentação animal é todo o acto que implique a utilização de animais com fins experimentais em actividades de investigação, normalmente conduzidos em projectos de teste de segurança de cosméticos, químicos perigosos, armamento, alimentos, de tabaco e drogas, em investigação biomédica ou em investigação comportamental, entre outras. Utilizar, física ou psicológica e emocionalmente, os animais em testes esperimentais é invasivo, doloroso e traumatizante para esses animais!
Eu vi um minuto deste filme, vomitei e não consegui ver mais! Mas, para aqueles que mesmo assim ainda não acham ser cruel usar animais em testes laboratoriais, deixo algumas imagens do que alguns dos meus amigos sofreram:


Imagens da PETA

PAREM COM OS TESTES EM ANIMAIS!
E comprem produtos de empresas que não testam em animais. Aqui fica uma lista das que usam os animais.

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