Fernando Pessoa no CEA
Na ribeira deste rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio.
Nada me impede,
Me dá calor ou dá frio.
Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada.
Vejo os rastros que ele traz,
Numa sequência arrastada, do que ficou para trás.
Vou vendo e vou meditando,
Vou vendo e vou meditando,
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando,
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando.
Eu não ver que vai passando.
Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali,
E do seu curso me fio,
Porque, se o vi ou não vi,
Ele passa e eu confio.
Fernando Pessoa
Sei que a vida pode não parecer poética, mas por isso a Natureza criou poetas. Esses escritores que escrevem a alma e os sentimentos. Então e vocês? São poetas? Pelo menos, escritores sei que são! Até têm um jornal e tudo: o fogacinha. O CEA saiu noticiado 2 vezes e tudo! Ora vejam:
E a accção de educação ambiental? Foi produtiva e muito engraçada. E se brindássemos com chocolates quentes e capuccinos ao sucesso desta tarde? Então brindemos às meninas Liliana e Raquel, as vossas monitoras, às carpas, pimpão, ruivacos, tenca, enguia, bogas e peixes-mosquitos, às borboletas, abelhas, libelhinhas, cobras e tritões, ao lago mágico, aos vossos professores que tiveram a brilhante ideia de vos trazer aqui e ao ambiente! Tchim Tchim!
Aqui fica o certificado da vossa presença no CEA:Quero saber de que maneira poética olham a Natureza...
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