Olá Amigos!
Bem-vindos ao meu diário na internet. Espreitem as ligações do lado direito e conheçam-me melhor, aos meus amigos e ao meu Mundo. Não se esqueçam que podem sempre deixar-me uma mensagem.
Voltem sempre e não se esqueçam de cuidar da nossa Natureza!

Topas

Querem fazer parte da nossa mailing list, para serem os primeiros a saber as novidades do CEA - AdDP? Escrevam para cea@addp.pt (assunto: mailing list) e todos os meses receberão novidades nossas!

sexta-feira, maio 29, 2009

Hoje é dia de comunicação na ADP

Imaginem um grupo de comunicadores todos juntos e cujo objectivo no dia de hoje é comunicarem!


É o 1º Encontro de Comunicadores do Grupo AdP nas instalações da AdDP, sendo que o dia de hoje vai ser todo passado aqui, no Centro de Educação Ambiental.


A Raquel Perdigão, no meio de tantos comunicadores por profissão, teve ainda a oportunidade de falar sobre o Projecto de Educação Ambiental do Centro de Educação Ambiental da Águas do Douro e Paiva.

O dia de hoje foi divertido, solarengo, calorento, amável e de muito trabalho.

quinta-feira, maio 28, 2009

E foi a última viagem de comboio do dia e da semana

Por mais cansadas que as monitoras estejam, não há grupo de crianças que não as animem.

Seja porque em vez de lençóis eles criem os cobertores de água e os freáticos passem a ser simplesmente frios! Ou até porque numa acção de educação ambiental inteirinha, uma criança decida presenteá-las com a mesma música, on and on and on and on...

Hoje, o grupo da tarde foi presenteado com a presença de um sardão (Lacerta lepida), um belo réptil da Península Ibérica. Raquel Ribeiro, bióloga, aqui fica a pergunta: é mesmo um sardão? É que estes répteis enquanto juvenis são muito idênticos!

E são os sorrisos que fazem o dia da Palmira e da Raquel. Os sorrisos sinceros destas crianças que têm tudo para serem boas pessoas. Continuem assim pequeninos. Assim sinceros e verdadeiros como são!

Amiguinhos, quero que voltem!



Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Vilares

Mais igrejas no CEA

PUUUUUUUUUUUPUUUUUUUU
Pouca terra, pouca terra!
Aqui vem o comboio que traz os meninos para a viagem da água!
PUUUUUUUUUUUPUUUUUUUU



Jardim de Infância Vilares
Jardim de Infância Igreja 1 - Vila Maior
Jardim de Infância Igreja 2 - Vila Maior
Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira

quarta-feira, maio 27, 2009

De gota em gota se enchem os rios

E eu sei disso!

E cada menino deste Jardim de Infância foi uma bela gotinha. Gotinhas de água transparentes, sem sabor, sem cheiro e muito saudáveis.

E a saúde provém do conhecimento e do bom tratamento que os humanos dão à Natureza. Ou não será bem assim?

Todos juntos iremos conseguir que o nosso lindo Planeta fique cada vez mais azul e mais saudável!

E não se esqueçam da água e da cabeça do mais famoso rato do Mundo. Sim, amiguinhos?


Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Carvalhal

'Bora aí, apanhar boleia do autocarro dos meus amiguinhos?

Pois é!
Estes meus amiguinhos são bem especiais, pois são de Castelo de Paiva. E onde moro eu? No Rio Paiva!

Todos juntos, lá fomos nós viajar e dar uma voltinha pelo planeta, com a nossa amiguinha gota de água.

E com este calor, nada sabe melhor do que um belo banho numa pequena cascata. E encontramos mutas pelo caminho!

Até à próxima!

Escola EB1 de Sá - Castelo de Paiva

Transformadores de urina em água potável

Ora leiam aqui tudinho!

terça-feira, maio 26, 2009

Arrifana a "rolar" de manhã e de tarde!

A "rolar" ou a nadar?

Para fazer esta viagem da água, estes dois grupos tiveram de se evaporar, condensar de seguida, depois precipitaram-se e mesmo a seguir infiltraram-se!

Foram 2 viagens divertidas e cheias de novos amigos.

Até à próxima!


Escola EB 2/3 de Arrifana

segunda-feira, maio 25, 2009

Painçais unidos jamais serão vencidos!

Castanheiros e abóbora regados e baptizados.
Cantorias e marchas.
Vegetação ripícola e vegetação exótica.
Textos lidos e trabalhos feitos.
Inalações e aromas.

Foi a penúltima visita desta turma neste ano escolar.

Vai ser um verão saudoso. Vai, vai...


Escola EB1 de Painçais

O que se pode fazer à sexta-feira à noite?

Falar com pessoas simpáticas sobre a temática ambiental!
Onde? Em Nespereira, Cinfães.

Que bela viagem fizemos até lá. Pude ver os meus amigos do Rio Paiva e até brincar um pouco com eles.

Na palestra, fizeram perguntas muito interessantes e pertinentes. Como sabem, há sempre coisas que são boas para o ser humano, mas que infelizmente prejudicam a qualidade ambiental do nosso planeta.

Adoramos ver a exposição que estes alunos prepararam e tivemos direito a um prato com o brasão da Junta de Freguesia de Nespereira e a flores feitas pelos próprios alunos e tudo!

É uma experiência a repetir!


Agrupamento de Escolas de Cinfães

Poucos, mas bons!

Foi um grupo com poucos elementos, mas muito especial!

As experiências que fizemos foram recheadas da magia própria destas crianças. Olhos brilhantes de curiosidade e muita vontade de aprender.

Todos juntos, podemos dançar e bater palmas ao som do nosso "Water Boy".

Quero receber notícias vossas. Não se esqueçam!


Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Carvalheiro

sexta-feira, maio 22, 2009

Última viagem desta semana

Foi o fim de uma semana a viajar com a água.

Estes chapeuzinhos amarelos foram os últimos tripulantes do barco da água.

Bom regresso a casa!

Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Mota
Jardim de Infância Várzea
Jardim de Infância Sobreda

E as viagens estão a terminar por esta semana

O grupo de hoje teve a sorte de encontrar um Sol brilhante que lhes iluminou o lanchinho da manhã.
Assim, ganharam forças para viajar, tal qual as gotas de água.
Até pelas nuvens passaram e tudo!


Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Aldeia Nova

quinta-feira, maio 21, 2009

I speek english - Eu vorbesc limba română - Eu falo português

Não, não sou poliglota, mas depois deste grupo ter vindo aprender um pouco mais sobre a profissão de operador da ETA, fiquei a saber falar inglês e romeno.

Foi muito divertido poder comunicar tantos conhecimentos noutras línguas e perceber as diferenças entre o tratamento da água para consumo humano entre os vários países (Portugal, Roménia e Itália).

O respectivo certificado de participação foi entregue, ou melhor, desta vez, foram entregues dois: um em Português e outro em Romeno (Certificat de Participare).

E só nos resta dizer: MULTUMESC PENTRU VIZITA!


Escola Profissional do Infante

INAUGURAÇÃO INFANTIL DOS CAMINHOS PEDONAIS

Hoje de manhã foi a inauguração dos nossos novos caminhos pedonais. Como sabeis, a nossa mata sobranceira ao CEA e à ETA foi recuperada e estudada por um grupo de biólogos.

Ora, nada melhor do que inaugurar esta recuperação com uma bela caminhada, recheadinha de guias de campo, imaginação, binóculos, filas indianas, pausas para conversa e abraços a pinheiros.

E quem nos acompanhou nesta pequena caminhada, com a respectiva identificação da fauna e da flora que víamos? Claro que os nossos amiguinhos de Pançais não podiam faltar a esta chamada! A Liliana e a Raquel tiveram direito a receber flores e tudo. E ainda houve tempo para ouvirmos a leitura do texto que fizeram, sobre a última Acção de Educação Ambiental.

O que dizer mais?
Que este grupo está no nosso coração!


Escola EB1 de Painçais
Projecto "O Topas quer morar em Lever"

quarta-feira, maio 20, 2009

De tarde também se viaja na agência de viagens do Topas

Nesta agência de viagens fazem-se viagens aquáticas.

Todos os viajantes se transformam em água e até pela nuvens passam!

E o cansaço é compensado pela alegria infantil que é uma constante nestas crianças.


Jardim de Infância Igreja 2 - Paços de Brandão
Jardim de Infância Portela
Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira

Ave Ferida no CEA

Lembram-se dela?

Não precisamos de a levar ao médico, pois no fim do dia ela bateu asas e com forças recuperadas voltou às suas viagens aéreas!

Até sempre chapim! Volta, mas sempre com cuidado para não chocares com os vidros!

Cobertores de água

Cobrimo-nos com "cobertores feitos de água" e todos juntos contamos uma história. Fomos todas as personagens e o narrador. Dançamos e cantamos. Disfarçamo-nos de gotas de água. Para melhor podermos viajar. Fomos transparentes, sem sabor e sem odor. Fomos líquidos, gasosos e sólidos. Ainda encontramos o Sol pelo caminho, a noite e o frio.
Foi uma viagem e tanto. Ora vejam as fotografias aqui.


Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Igreja - Paços Brandão

terça-feira, maio 19, 2009

Bairristas ou Manhoussences?

Uma das professoras que nos veio visitar deixou-nos um original comentário e por essa razão, queremos responder-lhe "na mesma moeda":

Eu, a Liliana, a Palmira e a Raquel
Recebemos a visita de novos amiguinhos.
Respeitar a Natureza e agir com responsabilidade
Passou a ser para todos uma prioridade.

Muito, muito obrigado por terem sido tão amáveis e nunca se esqueçam que a protecção do Ambiente é essencial!

Centro de Recursos Educativos Municipal de Santa Maria da Feira
Jardim de Infância Bairro
Jardim de Infância Manhouce - Arrifana
Jardim de Infância Fontaínhas

segunda-feira, maio 18, 2009

Jardim de Infância de Agoncida

Cantaram, dançaram e aprenderam sobre o Ciclo da Água.

Mais uma volta mais uma viagem!

Menino e menina não paga e aprende o maravilhoso ciclo da água.

Nós cantamos, nós dançamos, nós aprendemos, nós rimos, nós divertimo-nos durante a manhã de hoje!

Vejam aqui como foi.

sexta-feira, maio 15, 2009

Ave ferida no CEA

Hoje foi dia de socorro no CEA.



Enquanto a Liliana, a Lina e a Raquel estavam nos seus computadores, ouviram um estrondo e logo de seguida viram uma ave cair na relva.



Rapidamente a conseguiram socorrer. Ainda hoje, ela vai ser levada ao Centro de Recuperação de Animais do Parque Biológico de Gaia.



Foi este o registo fotográfico que conseguiram fazer.

Lever aquece o coração de todos - solidariedade em cadeia

O Centro de Educação Ambiental da AdDP quer, juntamente com os moradores de Lever, aquecer o coração de todos. Para isso, criamos uma campanha a que chamamos "Lever aquece o coração de todos - solidariedade em cadeia". Para saberem pormenores, cliquem aqui.

Já sabem, para mudar o Mundo, basta mudar o coração que bate ao nosso lado. E se todos assim o fizerem, todos os corações baterão em uníssono!

A flor da alegria

O João e a Rosalinda viviam na mesma cidade, na mesma rua e em casas mesmo encostadinhas. Tão encostadinhas que só um muro separava os dois quintais – o quintal do João e o quintal da Rosalinda. Mas como os dois amigos passavam o tempo a saltar o muro – ora salto eu para o quintal da Rosalinda, ora salto eu para o quintal do João – os pais de ambos resolveram deitar abaixo o muro e ficaram com um grande e belo quintal para todos.
E era no quintal, debaixo da laranjeira grande, que os dois amigos mais gostavam de brincar. E que brincadeiras! Ele eram corridas, ele eram gargalhadas, ele eram cantigas! Até a D. Gertrudes, avó da Rosalinda, dizia rindo também:
— Ai, estes risos! Como eles me fazem bem!
Mas um dia... a Rosalinda não apareceu debaixo da laranjeira grande. Preocupado, João foi logo a correr a casa da amiga. Estaria doente?
Foi a mãe de Rosalinda que abriu a porta e disse:
— A Rosalinda está na sala. Já chamámos o médico. Não tem febre, não tem dores, parece que nem tem nada, mas está tão triste! É que, sabes, a tristeza pode ser uma doença.
Então João entrou na sala e encontrou a amiga sentada numa cadeira, com a cabecinha muito direita, as trancinhas negras caídas nos ombros, os olhos parados, as mãos imóveis... e caído aos seus pés o Bebé, seu boneco preferido, com uma lágrima redondinha como uma pérola a deslizar nas suas bochechas rosadinhas.
Era isso, então, concluiu o João. A Rosalinda estava doente de tristeza.
Nessa noite, João deitou-se, muito triste também, a pensar na amiga. Os seus olhos fecharam-se e ele ouviu, vinda não sabia de onde, uma voz misteriosa que dizia:
— Só tu podes salvar Rosalinda. Sobe ao pico mais alto das Montanhas da Neve e lá encontrarás a Flor da Alegria. Colhe-a e trá-la contigo, pois só ela pode salvar a tua amiga.
Então João pôs-se a caminho das Montanhas da Neve. Quando se preparava para começar a subida, apareceu-lhe no caminho um dragão, com a sua cauda de serpente e as suas asas a vibrar de fúria:
— Não sabes que eu sou o guardião destas Montanhas? Não sabes que nunca ninguém por aqui conseguiu passar?
— Mas eu tenho de subir ao pico mais alto das Montanhas da Neve para colher a Flor da Alegria e salvar a minha amiga Rosalinda que está doente de tristeza — explicou o João.
O dragão, indeciso, coçou com as suas fortes garras a cabeça coberta de escamas e, mais brando, disse:
— É bonito isso da Amizade! Olha, poderás subir ao pico mais alto das Montanhas para colheres a Flor da Alegria, mas terás de vencer três provas muito difíceis para mostrares que és mesmo amigo da Rosalinda. É que a Amizade não é coisa fácil, sabes?
E João, ao recordar a carinha triste da amiga, encheu-se todo de coragem e prometeu ao dragão:
— Faço tudo, mesmo tudo o que for preciso, para salvar Rosalinda.
— Isso que disseste é bonito também. Agora vou dizer-te as três provas que terás de vencer para chegares ao pico mais alto das Montanhas da Neve: entrar na Caverna dos Leões Ferozes; trazer a coroa de diamantes da Rainha das Fadas que está no ramo mais alto da mais alta árvore do Bosque dos Abetos; e, por fim, atravessar o Lago das Águas Verdes. Então encontrarás a Flor da Alegria — e o dragão desapareceu numa nuvem de fogo.
E o João continuou a caminhar.
Numa clareira, encontrou um leão bebé, de pêlo dourado, que brincava, pulava e rebolava sobre um tapete macio feito de musgo verde e folhas caídas das árvores.
João parou um bocadinho a olhar encantado o leãozinho quando ouviu, atrás de si, um barulhinho leve. Era um tigre felino, de pêlo amarelo e pescoço listrado de preto, que se preparava para atacar o leão bebé. Então, sem pensar no perigo, João deu um salto, agarrou o leãozinho e escondeu-se com ele numa caverna escura que se abria mesmo ao lado da clareira. Do lado de fora, o tigre bem tentava atacá-los, mas a entrada da caverna era estreita e ele não conseguia entrar. Por fim, foi-se embora, rugindo um forte rugido de cólera.
Quando o nosso herói se preparava para partir, apareceram, vindos do outro lado da caverna, o Pai Leão, a Mãe Leoa e, pulando à volta deles, três filhotes, irmãos do leão bebé.
— Obrigada por salvares o nosso filho — disse a Mãe Leoa, aconchegando a si o leãozinho, com a sua pata macia.
— Ele é muito desobediente. Saiu sozinho da caverna e só a tua coragem o salvou — disse o Pai Leão, agitando a sua farta juba, em sinal de agradecimento. Que podemos fazer por ti, amigo?
E o João falou:
— Eu tenho de entrar na caverna dos Leões Ferozes para subir ao pico mais alto das Montanhas da Neve e aí colher a Flor da Alegria para salvar a minha amiga Rosalinda que está doente de tristeza.
— Mas a caverna dos Leões Ferozes é esta. E, olha, nós não somos ferozes. Só atacamos os outros animais para nos defendermos ou quando temos muita fome. Agora vamos contigo até ao outro lado da caverna. É lá que fica o caminho para o pico mais alto das Montanhas da Neve.
E os leões acompanharam o João até à saída da caverna e despediram-se com grande amizade.
João olhou para o alto pico coberto de neve e, enchendo-se de força, começou a subida. Ia a atravessar um bosque muito verde e cerrado quando ouviu lá do cimo:
— Ai! Ai! Ui! Ui! Ai! Ui!
Olhou e viu um macaquito muito aflito com o rabito enrolado no ramo de uma árvore.
— Ajuda-me cá! Ajuda-me cá! — pediu o macaquito. — Estava aqui a ensaiar saltos mortais para a grande Festa dos Macacos que é já amanhã quando o meu rabo (sabes, o rabo dos macacos é muito importante) se me enrolou neste ramo. E agora aqui estou preso. Achas que podes libertar-me?
O João que, como já adivinharam, era muito amigo dos animais, não se fez rogado. Trepou até ao ramo onde estava o macaquito e desenrolou com todo o cuidado o seu rabito.
— Ora aqui estou eu livre de novo. E com o meu rabinho inteiro! Estou-te muito agradecido. O que posso fazer por ti, amigo?
— Eu tenho de ir buscar a coroa de diamantes da Rainha das Fadas que está no ramo mais alto da mais alta árvore do Bosque dos Abetos.
— Mas o Bosque dos Abetos é aqui. E a mais alta árvore do bosque é esta mesma onde nós estamos. Espera um instantinho que eu sou um macaquito ágil e bom trepador e vou retribuir-te o teu favor.
E o macaco subiu ao ramo cimeiro da árvore e voltou com uma coroa de diamantes que brilhavam como mil estrelas acesas. E, com muitos abraços e agradecimentos, despediram-se e cada um seguiu o seu caminho.
E João andou, andou, andou, já muito cansado, mas com os olhos pregados no pico mais alto das Montanhas da Neve onde crescia a Flor da Alegria que iria salvar a sua amiga Rosalinda que estava doente de tristeza.
Até que chegou às margens do Lago das Águas Verdes. E, no meio dos altos arbustos, foi encontrar, ferida, uma Águia Real que em vão tentava voar, batendo as suas enormes asas, aflita e sofredora.
— Águia Real, está sossegada. Eu vou tratar de ti e poderás voar de novo.
E João ficou nas margens do Lago das Águas Verdes durante três dias e três noites para tratar a Águia Real. Por fim, ela conseguiu erguer-se e ensaiou um pequeno voo.
— Já posso voar de novo! Como te estou agradecida! Que posso fazer por ti, amigo?
— Eu tenho de atravessar o Lago das Águas Verdes, subir ao pico mais alto das Montanhas da Neve e colher a Flor da Alegria para salvar a minha amiga Rosalinda que está doente de tristeza.
— Nada mais fácil. O meu ninho é mesmo lá no pico mais alto das Montanhas. Sobe para cima de mim sem medo. Nós, as Águias Reais, somos as mais fortes e as mais corajosas das aves.
E João, agarrado ao pescoço da sua amiga, voou muito alto, sobre o lago das Águas Verdes. E todos os animais do bosque levantaram para o céu uns olhos redondos de espanto. E até os peixinhos do lago puseram de fora as cabecinhas curiosas. É que nunca ninguém tinha visto um rapazinho voar montado numa Águia Real!
A Águia pousou no pico mais alto das Montanhas da Neve, despediu-se do amigo e voou para o seu ninho.
E ali mesmo, no meio da neve, abrigada de todos os ventos por um rochedo, João encontrou a Flor da Alegria. O seu pé era delicado e frágil, as suas folhas tinham a forma de um coração e as suas pétalas tinham a cor quente da amizade. Então, com muito cuidado, João colheu a Flor, apertou-a contra o coração, desceu as Montanhas da Neve a correr e a correr entrou na casa de Rosalinda.
Já ela estava sentada na sua cadeira, com a cabecinha muito direita, as trancinhas negras caídas nos ombros, os olhos parados, as mãos imóveis... e caído aos seus pés o Bebé, seu boneco preferido, com uma lágrima redondinha como uma pérola a deslizar nas suas bochechas rosadinhas.
João colocou a Flor da Alegria nas mãos de Rosalinda. Então uma estrelinha, muitas estrelinhas começaram a brilhar nos olhos da amiga. Ela sacudiu a cabeça e as suas trancinhas negras começaram a bailar para um lado, para o outro. Depois as suas mãos apanharam o Bebé e secaram a lágrima-pérola das suas bochechinhas rosadas.
E virou-se para o João a rir. E o seu riso era tão alegre, tão claro, tão cristalino que ele começou a rir também.
E a partir desse dia voltaram as brincadeiras debaixo da laranjeira grande. E que brincadeiras! Ele eram corridas, ele eram gargalhadas, ele eram cantigas! Até a D. Gertrudes, avó da Rosalinda, dizia rindo também:
— Ai, estes risos! Como eles me fazem bem!
E a Flor da Alegria?
Essa não morreu nunca. Ficou a morar para sempre no coração do João e no coração da Rosalinda.




Manuela Monteiro
A flor da alegria
Porto, Campo das Letras, 2006

Já viram?

Já foram ao Centro Aldeia das Ciências? Fiquei curioso!

Sabonete

Ofereceram-me este sabonete.

Quanto aos testes em animais, não refere, mas já repararam bem na composição?

Trata-se de uma empresa brasileira. Enviei um email com estas questões. Aguardo resposta.

Depois digo-vos qualquer coisa!

Como nos pudemos esquecer?

Então não é que nos esquecemos de vos dizer que recebemos um postal dos nossos amiguinhos das Hortas?

Ora vejam o coelhito a saltitar!

A Águas do Douro e Paiva está de Parabéns!

A nossa empresa está, uma vez mais, de Parabéns graças à compensação das emissões da frota de 2008 através do projecto Carbono Zero.
Compensámos integralmente as 379 toneladas de CO2 emitidas para a atmosfera.

quinta-feira, maio 14, 2009

A viagem da água num dia em que o sol vai espreitando

De cabeças amarelas e muito soninho.
De voz bem alta e companheirismo.
Perdidos, encontraram-se.
Comigo e com as minhas amigas, Liliana, Palmira e Raquel, puderam conhecer o Ciclo da Água.
Querem ver como foi?

Ontem e os prémios

Ontem à tarde, um grupo das Indústrias Jomar veio conhecer a Estação de Tratamento de Água de Lever. E porquê? Porque se comportaram bem ambientalmente! E o prémio foi a vinda à ETA para tomarem conhecimento como a água chega tratada às casas.
Oram vejam-nos a gritar Jomar!

Juntamente com este grupo esteve outro da Escola Secundária Abel Salazar.

quarta-feira, maio 13, 2009

INED's unidos jamais serão vencidos!

Mais um grupo bestial cheio de entusiasmo. Desta vez foi assim.

terça-feira, maio 12, 2009

A minha casa está a ser destruída

Mais um grupo interessado e interessante!

Eles foram pescadores, agricultores, mecânicos e donos de fábricas textêis.

De rede na mão e música no ar, eles foram um grupo de autênticos aventureiros.

Vejam aqui as fotografias.

Pequeno souto floral

Hoje foi dia de plantações no CEA.

Os meus amiguinhos de Painçais vieram plantar as suas já crescidas sementes: castanheiros e abóboras.

Foi uma aventura em que todos juntos nos sujamos com imenso prazer, pois a vida vegetal foi o nosso objectivo final.

Querem espreitar a nossa manhã? Ora cliquem aqui.

segunda-feira, maio 11, 2009

Os verdes e cinzentos

Eles fizeram teatro, debateram, "tesouraram", pensaram, discutiram, emocionaram-se, ...

Foi um excelente grupo cheio de novos pensadores. Cheio de futuros governantes.



Vejam o registo fotográfico aqui.

Ofertas dos meus amiguinhos de Painçais

Escreveram eles:


"Para a Liliana e a Raquel
Fizemos com muito cuidado
Para guardar o telemóvel
E dizermos muito obrigado

Os amigos do Topas"



Além disso, deixaram-nos no CEA, uma cópia do último número do Jornal "Entre Amigos" e ficaram para trás os desenhos sempre originais destes meus amiguinhos!

Floresta autóctone

O Porto contra as Alterações Climáticas
Iniciativa "Plantar um Bosque Autóctone"


Introdução
A Campo Aberto – Associação de Defesa do Ambiente, correspondendo a uma preocupação legítima da sociedade, seus sócios e simpatizantes, pretende dar sequência à iniciativa "O Porto contra as Alterações Climáticas". Lançada em 2007, a iniciativa aprofundou o debate sobre o tema e procurou motivar diversas entidades da Área Metropolitana do Porto a tomarem medidas. A Campo Aberto vem agora associar-se ao esforço colectivo de combater as alterações climáticas promovendo a reflorestação com espécies autóctones e o consequente sequestro de carbono.
A primeira fase da iniciativa "Plantar um Bosque Autóctone"
1.º O terreno onde foram plantadas as árvores
O primeiro bosque foi plantado num terreno particular pertencente a um sócio da Campo Aberto. Situado na freguesia de Lagares, concelho de Penafiel, o espaço é constituído por antigos lameiros agrícolas abandonados há quinze anos, encontrando-se virado a sul e confrontando com o ribeiro de Lagares, que lhe confere frescura e humidade. O solo é de origem xistosa, relativamente rico, e de aluvião junto do rio. Possui características adequadas para albergar grande parte das espécies da flora autóctone.

2.º As árvores
O terreno cedido para ensaiar a primeira fase da iniciativa "Plantar um Bosque Autóctone" já possuía algumas algumas árvores silvestres, sobretudo na galeria ripícola, constituída por amieiro (Alnus glutinosa), bétula (Betula celtibérica), castanheiro (Castanea sativa), choupo-negro (Populus nigra), choupo-branco (Populus alba), freixo (Fraxinus sp.), salgueiro (Salix sp.), sanguinho-de água (Frangula alnus) e outras, esparsas, provenientes de regeneração natural, tais como carvalho (Quercus robur), pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e sobreiro (Quercus suber), bem como espécies arbustivas interessantes como gilbardeira (Ruscus aculeatos), loureiro (Laurus nobilis), medronheiro (Arbutus unedo) e pilriteiro (Crataegus monogyna). Todos estes espécimes serão integralmente preservados.
O bosque foi entretanto alargado através de um novo plantio em Março de 2009, o qual foi feito recorrendo a várias espécies de árvores e arbustos escolhidos de acordo com as características edafo-climáticas do terreno, num total de pelo menos 22 espécies autóctones arbóreas e arbustivas, entre as quais:
· Ácer, Acer pseudoplatanus (1 exemplar)
· Azereiro, Prunus lusitanica(1 exemplar)
· Azinheira, Quercus ilex (3 exemplares)
· Carvalho-roble, Quercus robur (48 exemplares)
· Pinheiro-silvestre, Pinus sylvestris (4 exemplares)
· Faia, Fagus sylvatica (45 exemplares)
· Gilbardeira, Ruscus aculeatos (1 exemplar)
· Folhado, Viburnum tinus (1 exemplar)
· Freixo, Fraxinus angustifolia (45 exemplares)
· Sobreiro, Quercus suber (4 exemplares)
· Lodão, Celtis australis (3 exemplares)
· Loureiro, Laurus nobilis (3 exemplares)
· Loureiro-cerejo, Prunus laurocerasus (1 exemplar).
3.º O apadrinhamento das árvores
Através desta iniciativa, a Campo Aberto propõe aos seus sócios e simpatizantes da causa (individual ou colectivamente) que apadrinhem, com a quantia de 5 €, uma das árvores autóctones acima referidas. Ao apadrinhar uma árvore receberá um diploma atestando o seu contributo e participação na iniciativa. Os padrinhos poderão, também, receber informação, via correio-electrónico, das coordenadas GPS com a localização exacta onde foi plantada a árvore que apadrinharam. Particulares, empresas e outras entidades poderão encontrar neste modelo uma forma de "indemnizar a natureza", ainda que parcialmente, pelo carbono emitido como consequência da sua actividade.
4.º A garantia de gestão sustentável do bosque
O terreno está incluído na Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Entre Douro e Sousa que abrange uma área com cerca de 8000 hectares, fazendo parte duma parcela que obterá, brevemente, a Certificação para a Produção Florestal (Norma Portuguesa 4406). Plantado e gerido duma forma sustentável, o bosque constituirá uma mais-valia para a conservação da Natureza numa zona bastante florestada mas dominada pelas monoculturas.
5.º Gestão das receitas obtidas com a iniciativa
As receitas obtidas serão canalizadas para:
· Dar continuidade à iniciativa;
· Financiar a compra de árvores pela Campo Aberto de modo a mitigar o carbono emitido como consequência das actividades desenvolvidas pela associação (passeios, debates, etc.). Isto significa que também a Campo Aberto apadrinhará, na próxima fase da iniciativa, a plantação de árvores através das receitas geradas com a presente iniciativa;
· Apoiar o financiamento geral da associação Campo Aberto (pagamento da sede, aquisição de equipamentos, etc.) (esta rubrica nunca ultrapassará os 50% das receitas).
Será mantido na internet um registo da contabilidade desta iniciativa.
De notar que as receitas obtidas não cobrem os custos associados à manutenção das árvores, os quais são assegurados pelo proprietário do terreno.
6.º Obter informações e visitas ao local da árvore apadrinhada
Informações sobre o desenvolvimento do projecto serão veiculadas através do portal da Campo Aberto na internet.

Mercado Biológico em Gondomar

Atenta à realidade da Agricultura Biológica e a alguns valores ligados à terra que, nos últimos tempos, se justificam como cada vez mais relevantes, a Câmara Municipal de Gondomar, por intermédio dos seus Serviços de Mercados e Feiras, vai começar a dinamizar, todas as semanas, um Mercado de Produtos Biológicos.
Neste novo Mercado, os consumidores poderão encontrar qualidade e diversidade em vários e distintos produtos. Produtos Hortícolas, Vinícolas, Frutas, Mel, Azeite, Broa, Ovos ou Enchidos são apenas algumas das muitas propostas para uma iniciativa que, semanalmente, irá mobilizar inúmeros produtores. O Mercado Biológico de Gondomar irá realizar-se-á todos os Sábados, entre as 9h00 e as 13h00, no espaço do Mercado Municipal de S. Cosme. A primeira edição deste Mercado Biológico será já amanhã.
A Agricultura Biológica é um sistema de produção que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, fomentando a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia, ainda, o uso de boas práticas de gestão da exploração agrícola, em alternativa ao recurso a factores de produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às condições regionais (através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos), em detrimento da utilização de materiais sintéticos. Portugal tem verificado um desenvolvimento a nível de área de cultivo e, tal tipo de agricultura biológica, tem vindo a implementar-se de forma sustentada – sendo que o país é, entre alguns dos produtos biológicos, um dos 10 maiores produtores mundiais.

Amor com amor se paga

Ia um Cágado para casa com um saco de milho às costas.
A dada altura encontrou um grande tronco de árvore atravessado no caminho. Deitou o saco para o outro lado do tronco e foi dar a volta para pegar de novo no saco.
Um Lagarto viu o saco de milho e pensou para consigo:
«Um saco de milho! Que sorte!»
O Cágado entretanto chegou ali e disse:
— O saco é meu.
— O saco é teu? Achei-o. É meu — afirmou o Lagarto.
Mas o Cágado insistiu:
— Fui eu quem o deitou para aí e venho buscá-lo. Dá-mo.
O Lagarto não estava pelos ajustes:
— Ah, isso é que não dou. Achei-o, é meu.
O Cágado acompanhou o Lagarto até casa deste, sempre na esperança que ele lho devolvesse. Mas, por mais que teimasse, não conseguiu.
Quando chegou a casa não havia nada para comer. Disse aos filhos:
— O Lagarto roubou-me o saco de milho. Vamos ao mato apanhar ratos, se não morremos aqui de fome.
Foram caçar ratos e nisto encontraram um rabo de lagarto fora da toca. O Cágado logo reconheceu que era o rabo do Lagarto que lhe havia roubado o saco de milho.
— Dai-me cá a faca para eu lhe cortar o rabo — disse o Cágado aos filhos.
O Lagarto pediu ao Cágado:
— Não me cortes o rabo que eu ainda estou vivo.
O Cágado não fez caso. Cortou-lhe o rabo, levou-o para casa e comeu-o com os filhos. O Lagarto foi queixar-se ao Leão:
— Leão, venho queixar-me do Cágado. O Cágado cortou-me o rabo e quero que ele mo pague.
O Leão mandou chamar o Cágado e perguntou-lhe:
— Cágado, é verdade que tu roubaste o rabo ao Lagarto?
— Não.
O Lagarto emendou:
— Cortou, sim senhor. Eu disse-lhe que estava vivo e não fez caso.
O Cágado disse:
— Eu não roubei o rabo ao Lagarto. Achei o rabo fora da toca, levei-o para casa e comi-o com os meus filhos. Foi apenas isto e nada mais.
O Leão pensou e deu a sentença:
— Terás que pagar o rabo ao Lagarto.
O Cágado, firme na sua, contou como as coisas se haviam passado e concluiu:
— Se o Lagarto achou o meu saco de milho, também eu achei o seu rabo. Agora não devemos nada um ao outro.
E assim ficou resolvida a contenda. Manuel Ferreira


Quem pode parar o vento?
Porto, Edições Asa, 1987

Sustentabilidade em forma de festa

Foi aqui que eu li sobre o Whole Earth Festival.

E devíamos festejar a vida todos os dias. Leiam e interiorizem.

Domingo cosmético

Ontem, pela segunda vez, a Filipa Leite transmitiu aos participantes desta oficina mais receitas para a produção caseira de cosméticos.

Nada mais natural e saudável, podermos aliar a beleza à Natureza e à poupança de dinheiro.

Para verem como foi, basta clicarem aqui.

sexta-feira, maio 08, 2009

Foram autênticas cenouras e alfaces!

Foram horas de muita brincadeira e jogos de compostagem.

Vamos compostar todos juntos?

Ora vejam aqui como foi.

Aguiar no CEA

Contos e contos de lado, com peixinhos à companhia. Foram os bonecos a voar de um lado para o outros e as garagantas afinadas para cantar. Diversão? Foi mais uma aprendizagem divertida!

Cogumelos em acção

Foi na Segunda e Terça-feira desta semana que os meus "velhos" amigos de Painçais vieram saber um pouco mais sobre os cogumelos e todo o seu mundo.

Cantram, dançaram, conversaram, conheceram a Gabriela: foi uma arte micológica!

Ora vejam.

 
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